quarta-feira, 10 de março de 2010

INTELEIGÊNCIA E MORAL

por Milton R. Medran Moreira*

“Há quem chegue às maiores alturas só para fazer as maiores baixezas.”

Ministro Carlos Ayres Brito, do Supremo Tribunal Federal

Talvez nunca, como nesta quadra da história republicana nacional, tenhamos tão agudamente percebido o distanciamento entre a inteligência e a ética, em determinadas figuras de nosso cenário político.

Enfrentando, em 5 de março último, o julgamento de um habeas corpus impetrado por governador de uma unidade da federação que, flagrado em suposto e grave ato de corrupção, saiu do palácio do governo diretamente para a prisão, um dos julgadores da mais alta corte da Justiça, negando-lhe concessão, deplorou o episódio, pronunciando a frase emblemática que serve de epígrafe a este artigo.

Os espíritos interlocutores de Allan Kardec, quando da elaboração de O Livro dos Espíritos (1857), enfatizaram esse componente do progresso humano: o descompasso entre o progresso intelectual e o moral. Aquele sempre anda mais depressa, disseram, porque “o fruto não pode vir antes da flor” (questão 791). Chegaram a asseverar que “à primeira vista, parece mesmo que o progresso intelectual redobra a atividade daqueles vícios” (falavam do orgulho e do egoísmo), “desenvolvendo a ambição e o gosto das riquezas” (q. 785). Complementaram, contudo, dizendo que “do mal pode nascer o bem” e que o conhecimento das leis maiores da vida conduz, necessariamente, o homem e a sociedade a estágios de melhoria moral.

Deploravelmente, homens que deveriam ser exemplos de honradez, em face dos elevados cargos que ocupam, têm protagonizado cenas de extremada vilania, locupletando-se despudoradamente dos bens públicos pelos quais deveriam zelar.

Se, entretanto, a impunidade foi até aqui regra, aos poucos, deixa de sê-lo. Há, felizmente, uma consciência em favor da ética pública que cresce no seio do povo e força a adoção de medidas profiláticas, punitivas e moralizadoras.

O conhecimento da verdadeira natureza espiritual do homem e de sua responsabilidade, além dos mecanismos legais e fiscalizadores aqui disponíveis, é instrumento poderoso de progresso moral. Talvez o mais eficiente para reduzir o descompasso claramente perceptível entre aquele e o progresso intelectual. Um e outro hão de se aproximar, no dia em que, definitivamente, se com-preender que inteligência sem ética é como uma árvore sem flores e sem frutos. * Jornalista, diretor de comunicação social do Centro Cultural Espírita de Porto Alegre

Fonte: Grupo Maçônico Orvalho do Hermon

quinta-feira, 4 de março de 2010

O LÍDER MAÇÔNICO


"Para você que já sabe que, antes das circunstâncias,
o que determina os resultados de uma pessoa
é o que ela é".

Meus Gentis Irmãos Todos;

Nunca antes da história da MAÇONARIA se fez tão necessário a presença de LÍDERES em nosso meio,
e esses precisam compreender sua missão na Ordem.

Para isso é preciso saber que:

"O LÍDER É ALGUÉM QUE NOS INSPIRA A NÃO APEQUENAR A VIDA, O TRABALHO, A EMPRESA,
A LOJA, A MAÇONARIA*, A COMUNIDADE, A NAÇÃO, O MUNDO".
Mário Sérgio Cortella.

O LÍDER NÃO PODE SER CONFUNDIDO COM O CHEFE.

CHEFE executa ordens, LÍDER forma novos Líderes.

E você, meu irmão M:.M:. está formando Novos Líderes ou Mestres Obedientes?

Fraternalmente.

"Não só pensar por aí, mas principalmente agir a partir daí".

Pare de observar, comece a fazer.
É SEMPRE MELHOR FAZER PARA ENSINAR DEPOIS, DO QUE ENSINAR SEMPRE SEM NUNCA FAZER .

Ir:. Carlos Augusto G. Pereira da Silva
EX:.V:.M:. LOJA OBREIROS DE SÃO JOÃO Nº 42
PORTO ALEGRE - RS
* nossa colocação.

GRUPO MAÇÔNICO ORVALHO DO HERMON