sábado, 31 de dezembro de 2011

C O N V I T E - GRUPO MAÇÔNICO ORVALHO DO HERMON



O Grupo Maçônico Orvalho do Hermon tem por objetivo o "aprimoramento moral, intelectual, espiritual do Maçom", a fim de atingirmos este estágio, precisamos aprender a conviver fraternalmente em grupos. É por isso que, na Maçonaria, necessitamos estudar e desenvolver um forte sentimento de fraternidade entre irmãos.

O verdadeiro maçom precisa ser honesto, elegante, honrado, tolerante e, mais ainda, precisa ser um verdadeiro cavaleiro, diferente do homem do mundo profano.

Fundado em 31 de maio de 2006 - ANO V
Rio de Janeiro – RJ – Brasil

Um T.•.F.•.A.•.

Hugo R. Pimentel

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

VIVÊNCIA DE AMOR FRATERNO


Charles Evaldo Boller, M. M., 26/03/2006

A Maç. recebe novos membros por intermédio da iniciação, o que a diferencia de sociedades PProf.. Naquele psicodrama é exigido do recipiendário o juramento de que tudo fará para defender seu Ir. na ocorrência de infortúnios. É algo muito diferente ao irmão de sangue, que nos é dado de forma compulsiva. O Ir. Maç. é resultado de escolha consciente e racional, daí as amizades resultantes serem coladas com o cimento do amor fraterno.

Um sábio Maç., quando inquirido sobre sua interpretação do significado de fraternidade, usou a seguinte parábola: "Encontrava-me nas proximidades de uma colina coberta de neve e observava dois garotos que se divertiam com um pequeno trenó. Quando os dois meninos chegavam embaixo da encosta, depois de haverem escorregado, o rapaz mais velho colocava o mais novo às costas e subia pelo aclive puxando o trenó por uma corda. O garoto mais velho chegava ao topo ofegante sob carga tão grande. E isto se repetiu várias vezes, até que resolvi inquirir: - Mas não é uma carga muito pesada esta que levas morro acima? - O garoto mais velho respondeu sorrindo: - De forma alguma! Esta carga é leve! Pois este é meu irmão!" Para o sábio Ir. esta foi a definição exata de fraternidade. Para ele, o amor fraternal exige espírito elevado, consta até de sacrifícios, mas não o considera como tal, e sim algo natural, a carga é transportada com alegria e sem reclamar - este sábio Maç. foi o presidente norte-americano Abraham Lincoln.

Na escolha de um profano a ser iniciado, procura-se estimar no perfil emocional do proposto sua capacidade de desenvolver a vivência do amor fraterno. No questionário de sindicância existem perguntas assim: "o profano vive em harmonia no lar?" "Qual sua reputação no mundo profano?" "Entre colegas de trabalho?" "Demonstra ser pessoa capaz de
adaptar-se com facilidade ao meio e ter bom convívio social?" Significa então que todo aquele que for considerado limpo e puro, aprovado e iniciado, tem o amor fraterno como característica. Ele tem a capacidade de superar eventuais dificuldades de relacionamento interpessoal, isto já faz parte dele. E para melhorar mais ainda, esta qualidade distintiva fundamental é depois sacramentada por juramento solene! A conseqüência é o aquecimento do amor fraterno que reina depois entre os
IIr. em Loj..

Na iniciação o recipiendário recebe um avental branco, considerado seu ornamento máximo, e lhe é dito que deve mantê-lo imaculado, limpo. Não se trata aqui de sujeira literal, esta pode até ocorrer para o diligente Obr.. Mancha que pode até sair com água, e basta lavar. Aquele paramento do zeloso Maç. deve ficar isento de qualquer nódoa moral ou comportamental, que só a água do amor fraterno limpa. Nenhum iniciado deve jamais usar seu avental e adentrar numa Loj., se lá houver Ir. que esteja odiando. Isto suja seu avental de forma indelével e afeta a egrégora que envolve a todos.
Deve considerar a dificuldade de resolver problema de relacionamento interpessoal como se fosse o escalar de uma encosta íngreme e coberta de neve, com aquele Ir. às costas. Não é fácil! Mas, mesmo ofegante, e sob carga tão grande, deve fazê-lo sorrindo. A razão deve suplantar a emoção, haja vista que isto já faz parte dele como iniciado. Se inquirido do
peso da carga, este Ir. deve exclamar: - De forma alguma! Esta carga é leve! Pois este é meu Ir.! - Egoísmo e indiferença são sintomas de falta de amor, pois o contrário de amor não é ódio, é a indiferença! Quando existem situações de disputa ou mágoa, é importante que os envolvidos resolvam as querelas fora das paredes do Tem., e só então coloquem seus aventais e adentrem. Ao superarem suas diferenças, a benção do G. A. D. U., a divindade que vive dentro dos iniciados, lhes proporcionará o aglutinante místico do amor fraterno que vai cimentar de forma brilhante as duas pedras que ambos representam na grande edificação da humanidade. Isto é vivência real do amor fraterno, o aglutinante místico que mantém unidos os IIr. numa Loj.. Num agrupamento assim constituído é certa a presença do G. A. D. U..

Poderá haver bem maior que um amor fraternal bem vivido? O G. A. D. U. certamente só está onde existem pessoas que se tratam como verdadeiros IIr. espirituais e onde cada um nutre profundo amor fraterno pelo outro. Todo Ir. que passar por uma situação onde eventualmente ocorre disputa ou ofensa, deve colocar aquele que considera ser seu ofensor às costas e carregá-lo para o alto de seu coração. E, se inquirido do peso, deve exclamar: - De forma alguma! Esta carga é leve! Pois este é meu Ir..

Fundado em 31 de maio de 2006 - ANO V
Rio de Janeiro – RJ – Brasil















segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

V.I.T.R.I.O.L.



Visite o Interior da Terra e, Retificando-te, Encontrarás a Pedra Oculta.
Não há local mais misterioso, fascinante e atemorizador para se visitar do que o interior de si mesmo. Encontrar a perfeição dentro de cada um é tarefa utópica, mas ainda assim, inevitável para quem sinceramente deseja trazer à luz o ser perfeito que o Criador nos legou como possibilidade. A imagem do escultor que da pedra bruta extrai a sua obra prima ilustra a tarefa iniciática.
Imagine-se esta pedra em estado bruto e veja-se lançado em um local terrível para meditar. Ao final de suas reflexões, você empreende a jornada para corrigir-se, abandonando concepções equivocadas e abraçando uma vida virtuosa. O que lhe aguardará ao final da jornada? O ser perfeito que pela primeira vez conseguirá ver a luz da verdade. E “assim passa a glória do mundo”! Robson Granado

Fundado em 31 de maio de 2006 - ANO V
Rio de Janeiro – RJ – Brasil


quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

SAUDAÇÃO À BANDEIRA



Saudação à Bandeira


“Bandeira do Brasil, eu te saúdo!
Em nome desta Assembléia de Homens livres, aqui reunida,
Eu te saúdo !

Eu te saúdo pelo que fostes em nosso passado,
Pelo o que tu és
E pelo que representas para nós!

Bandeira do Brasil, nós, os Maçons,
Temos te seguido os passos através da História, destes tempos imomeriais,

Tu tinhas, em outras épocas, outras cores e outros emblemas,
Porém teu simbolismo permaneceu imutável.

Desde a longínqua data em que o Índio Poti,
Felipe Camarão,
E o negro Henrique Dias, te empunharam,
E te levaram para os campos de batalha

Tabocas, Taborda, Guararapes,
Para lutar contra o estrangeiro invasor,
Tu deixaste de ser a Bandeira de Portugal,
Que também era estrangeira,

Para ser a BANDEIRA DO BRASIL!

Bandeira do Brasil!
Tu estavas com Felipe dos Santos, na revolta de Vila Rica,
Em 1720.

Tu estavas com os Inconfidentes de Minas,
E subistes ao patíbulo com TIRADENTES,
Em 1792.

Tu estavas no Areópago de Itambé, da Revolução Pernambucana,
Em 1817.

E fostes fuzilada com Padre Roma e Padre Miguelinho.
Tu estavas às margens do riacho Ipiranga, com D. Pedro I,
No Grito da INDEPENDÊNCIA,
Em 1822.

Tu fostes arcabuzada com Frei Caneca,
Em 1825, após a Confederação do Equador,

Quando os dois grandes Maçons, CAXIAS E CANABARRO,
Assinaram o Tratado de Poncho Verde,
Pondo fim à Guerra do Farroupilhas.

Tu tremulavas bem junto às Tendas dos dois HERÓIS !
Tu acompanhastes, altaneira, as nossas tropas,
Na Guerra do Paraguai !

Bandeira do Brasil !
Só uma vez, nós te condenamos.

E te condenamos com veemência,
Na voz e nos versos do maior Poeta que o Brasil já teve,
ANTÔNIO DE CASTRO ALVES !

Por essa época, Bandeira do Brasil,
Tu tremulavas impune, na Gávea dos Navios Negreiros,

Mas, Castro Alves, cheio daquela Ira Sagrada,
Que todos os Maçons devem sentir,
Ao te ver ultrajada,

Apostrofou, a ti, e aos donos da Pátria, de então
Com estas diatribes terríveis, que ainda hoje ressoam,
Aos ouvidos da Grande Nação :

- " Existe um povo que a BANDEIRA empresta,
Para cobrir tanta infâmia e covardia,
e deixa-a transformar-se nesta festa,
em manto impuro de bacante fria.

Meu Deus, mas que Bandeira é esta,
Que imprudente, na Gávea tripudia ?
Silêncio Musa, chorai tanto,
Que o Pavilhão se lave no teu pranto !

Auri-Verde Pendão da minha terra,
Que a brisa do Brasil beija e balança,
Estandarte que a Luz do Sol encerra,
E as promessas divinas de Esperança !

Tu, que da Liberdade e, após a Guerra,
Fostes hasteada, dos Heróis, na lança,
Antes te houvessem roto, na batalha,
Que servires um Povo de mortalha.

Andrada, arranca esse Pendão dos ares ! - "

BANDEIRA DO BRASIL

Depois tu te reabilitastes.
Tu reabilitastes na voz patética do Maçom Negro,
José do Patrocínio, quando bradou :
"Meu Deus, já não existem mais escravos em minha Pátria !"

Tu reabilitastes nas montanhas da Itália, lutando pela Democracia,
Na última Grande Guerra Mundial.

E quando um presidente da República, te içou, pela primeira vez,
Num mastro metálico do primeiro poço de Petróleo da Petrobrás,
- O Monteiro Lobato - Nesse dia,
Bandeira do Brasil, tu te lavaste nas Águas Lustrais,
Da nossa Soberania.

E por isso, hoje, quando mais Irmãos,
Transpõem os umbrais deste Templo,
Para junto conosco, reverenciar o teu vulto Sagrado,


Eu te saúdo, em meu nome,
Em nome do meu Venerável,
Em nome de todos os Maçons e amigos, aqui reunidos,

EU TE SAÚDO !
EU TE SAÚDO E
BEIJO ! "

Autor : Francisco Assis de Carvalho


Fundado em 31 de maio de 2006 - ANO V
Rio de Janeiro - RJ - Brasil