sexta-feira, 10 de julho de 2009

Organização do Cortejo Para Ingresso à Loja



Charles Evaldo Boller

O mestre de cerimônias distribui cargos e respectivos colares na sala dos passos perdidos ou no átrio, entra no templo e verifica se o mestre arquiteto e auxiliares o ornamentaram corretamente.

Determina que todos os presentes saiam do templo para a formação do cortejo de entrada.

Fora do templo, no átrio ou na sala dos passos perdidos o mestre de cerimônias determina que todos ocupem seus lugares em duas fila paralelas: estando ao seu lado direito, correspondendo a coluna do norte, os aprendizes maçons, mestres maçons sem cargo, mestres maçons com cargo naquela coluna e primeiro vigilante; ao lado esquerdo do mestre de cerimônias correspondendo a coluna do sul, estarão formados os companheiros maçons, mestres maçons sem cargo, os mestres maçons com cargo na coluna, mestres instalados, segundo vigilante e no topo destas duas filas o venerável mestre. Após este, se presentes, estarão formados autoridades da grande loja, convidados ilustres e autoridades maçônicas diversas.

O mestre de cerimônias bate com seu bastão no piso exigindo atenção e silêncio. Informa a todos os presentes da importância do momento e após breve momento de silêncio comunica ao venerável mestre que o templo está devidamente ornamentado e que se for da vontade daquele os trabalhos podem ser iniciados.

O venerável mestre determina que o mestre de cerimônias dê prosseguimento a entrada do cortejo ao templo.

O mestre de cerimônias determina que o guarda do templo e o mestre de harmonia adentrem ao templo e tomem seus lugares. O mestre de harmonia e guarda do templo entram no templo e fecham a porta atrás de si; a partir deste momento ninguém pode abri-la ou fecha-la, a não ser o guarda do templo.

O mestre de harmonia coloca uma música correspondente ao evento.

O mestre de cerimônias dá uma simples batida na porta do templo, que é correspondida pelo guarda do templo pelo lado interno, o qual abre a porta para franquear a entrada do cortejo.

O mestre de cerimônias toma seu lugar ao lado norte da porta do templo, enquanto o guarda do templo permanece ao lado sul com sua espada empunhada e cruzada sobre o peito.

O mestre de cerimônias chama pela entrada dos obreiros que segue a seguinte ordem: aprendizes, companheiros, mestres sem cargo, mestres com cargo no ocidente, seguidos pelos mestres com cargo do oriente, mestres instalados, segundo vigilante, primeiro vigilante e por último, com todos os obreiros de pé, é anunciada pomposamente a entrada do venerável mestre. O mestre de harmonia troca a música por outra mais pomposa e o mestre de cerimônias acompanha o venerável mestre até o trono, onde o cumprimenta com leve meneio de cabeça.

Se existir presente em alguma coluna do ocidente da loja algum visitante mestre instalado, ilustre visitante de outra potência, convidados de honra e especiais, o venerável mestre pode solicitar que o mesmo tome lugar no oriente. É neste momento que o venerável mestre, a seu critério, pode determinar também que o mestre de cerimônias solicite a mudança de lugar de alguns obreiros para equilibrar as colunas do ocidente.


Caso exista a presença de autoridades da grande loja, o mestre de cerimônias volta até perto da porta de templo, se posta ao lado norte e com a porta do templo aberta anuncia a presença da autoridade citando pomposamente seu nome e cargo. O venerável mestre desce do trono até o topo da escadaria que dá acesso ao oriente e aguarda a chegada do oficial. O mestre de cerimônias acompanha o ilustre visitante até o oriente. O venerável mestre oferece o primeiro malhete ao visitante. Se o visitante for o delegado ou outro subordinado do grão mestre, este pode, por uma questão de gentileza, ou conforme cada situação o exigir, devolver o malhete, ao venerável mestre, encaminhando-se ambos ao trono, ficando o visitante sentado ao lado de venerável mestre ao lado que corresponde ao norte e o ex-venerável mestre ao lado que corresponde ao lado sul.

Se o visitante for o grão mestre, este é recebido pelo venerável mestre entre colunas e não devolve o primeiro malhete em nenhuma hipótese, e sempre dirige os trabalhos em sessões onde está presente. O grão mestre e o venerável mestre dirigem-se ao trono ficando o venerável mestre de ofício sentado ao lado que corresponde a norte e outra autoridade, ou o ex-venerável mestre sentado ao lado que corresponde ao lado sul da loja.

O mestre de cerimônias toma seu lugar e anuncia que todos os obreiros e oficinas já tomaram seus respectivos lugares podendo ser dado início aos trabalhos.

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