Até hoje, nem mesmo num esforço profundo de imaginação, poderia compreender o que representa ser um Mestre Instalado.
Após a minha Instalação, após o Ritual por que passei, após todos os juramentos que conscientemente fiz, fico a indagar; Agora que conheço os juramentos que um Mestre na "Cerimonia de Instalação" teve que fazer, quanto já assisti e presenciei da quebra desses juramentos.
Somos antes de tudo Homens, por sermos Homens, nossos Vícios sobrepujam as nossas Virtudes.
Na nossa Nobre Arte, devemos erguer Templos a Virtude e Cavar Masmorras ao Vício.
Como iremos Cavar Masmorras ao Vício sem Construirmos o nosso Templo Interior.
Como iremos Construir o nosso Templo Interior sem buscarmos nos espelhar nos ensinamentos daqueles que nos antecederam e que foram depositários dos ensinamentos do G.A.D.U.
Só aquele que recebe esses ensinamentos e não os assimila, que fecha a porta do seu coração para não compreende-los e pratica-los, é que poderá quebrar esses sagrados juramentos. Falhando para consigo mesmo, para com a Maçonaria, para com o G.:.A.:.D.:.U.:. e como conseqüência para com toda a Humanidade.
Aquele que senta no Trono do Venerável, não pode pensar em estrelato mas sim em ser a Estrela Guia que Irradiará, Amor, Amizade sincera, Paz, Tolerância e Exemplo para aqueles que com ele esteja convivendo.
Por tudo isso é que no exercício do mandato, no cumprimento dessa nobre missão, devemos Resgatar e Resguardar os Legítimos Postulados Maçônicos, Praticando a Verdadeira Maçonaria, com Luz, Harmonia, Compreensão , Justiça, Trabalho, Fidalguia e Tolerância.
Por tudo isto, com a Humildade que deve Caracterizar aquele que tem assento ao Trono de Salomão, não só conclamo, mas, para aqueles que com a montagem da Administração da Loja eu tenha errado, e com certeza devo tê-lo, porque nem mesmo o Mestre dos Mestres conseguiu agradar a todos, a estes, como Homem e como irmão, peço-lhes perdão.
Quero que todos sejam, a Extensão dos Meus Braços para podermos viver abraçados, e abraçarmos fraternalmente a todos os que nos procurarem como irmãos.
Quero que sejam a Extensão das Minhas Pernas, para que possamos sempre caminhar juntos e abraçados, com todos amparando a todos, e Subirmos a Escada de Jacó.
Meus irmãos, busquemos a União de Pensamentos, de Atitudes e Princípios, Vamos Recomeçar, Vamos nos Reiniciar, Vamos ser Verdadeiros Mestres, na Construção das Moradas do Senhor.
Vamos nos Unir em Torno do Ideal Maior da Nossa Sagrada Ordem, Sozinhos, pouco ou nada podemos Fazer, porém, unidos, com certeza, Moveremos as Montanhas do Vício e faremos com que a Virtude venha a Triunfar.
Cada Loja constituída, é um pedacinho ínfimo do todo, somos um pequenino grão de areia diante da montanha de maçons que hoje temos em todo o mundo.
Não serão as Lojas, e sim os Maçons, que Conseguem Dentro Delas se Transformar em Iniciados da Nossa Sagrada Ordem, que irão Alicerçar a Construção de um Mundo Melhor para toda a Humanidade.
As Religiões não conseguiram fazer do planeta Terra a Morada do Senhor, Elas precisam ser ajudadas. Somente a Maçonaria, por ser iniciática, eclética e dinâmica, é que poderá fazer com que as Religiões Possam Ajudar a Construir o Templo do Senhor.
Quanto aos cargos em Loja, são nada para ser disputado, diante do muito que dentro e fora da Loja temos a fazer, Aqui, se quisermos, nos receberemos a Luz, pois o verdadeiro trabalho do Maçom está no mundo profano, lá, com a ajuda de todos os Irmãos, é que está o verdadeiro edifício que se deverá construir.
A Maçonaria nos Cobra, O Mundo nos Reclama, os nossos legítimos postulados nos ensinam.
Vamos esquecer os falsos maçons que permeiam pela sociedade, a eles, no Oriente Eterno será perguntado, Sois Maç.:.?, e as suas respostas, que serão os seus atos quando aqui pela Terra Passaram, dirão, Não és Maç.:., malgrado tudo o que galgasses, pois nada aprendestes, Volta, Começa Tudo de Novo.
Vamos fazer das nossa Lojas um celeiro de Luzes a irradiar por todo o Universo Maçônico, e quiçá, esta mesma Luz, alcance toda a Humanidade, Ela Alcançará, nos Assim Juramos e Faremos.
Fundado em 31 de maio de 2006 - ANO V
Rio de Janeiro – RJ – Brasil
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