Em nosso pouco tempo de maçonaria temos visto que não há fórmulas para gerir uma Loja ou a si próprio. O que funciona para algumas oficinas gera verdadeiro fracasso em outras. O que vale para motivar o irmão “X” é capaz de desmotivar o irmão “Y”. Então como fazer para que sua Loja e você mesmo se desenvolva? Apesar da inexistência de equações mágicas, a criatividade do Venerável e a qualificação dos obreiros ainda parecem ser poderosas ferramentas para o desenvolvimento da instituição maçônica. É preciso motivar o maçom a fazer parte da maçonaria, pois estar nela é fácil, basta ser iniciado. Comprometer-se com ela é que é o calcanhar de Aquiles. Também é necessário qualificá-lo para que ele possa compreender seu verdadeiro papel como integrante da Arte Real e assim se tornar um maçom produtivo e apto ao trabalho de construção do Templo. O que estamos tentando dizer é que preciso unir o binômio saber fazer e querer fazer. Nesse contexto, a Loja maçônica deixa de ser mais que uma peça no gigantesco tabuleiro da maçonaria e passa a ser um conjunto de maçons, uma coleção de potências individuais e produtivas que tornam a oficina num verdadeiro santuário do Grande Arquiteto do Universo onde todos têm como objetivo o bem estar da humanidade. Para alcançar esse nível de excelência, é necessário sacrifícios, reaprender a trabalhar em equipe, deixar de ser vagão e transformar-se em locomotiva, sair de cima do piano e ajudar a carregá-lo. Talvez isso seja utopia, mas se não ousarmos sair da realidade crua para sonharmos com um maçom melhor, com uma instituição melhor e com um mundo melhor, então é porque já morremos e não nos enterraram. É hora de ousar, mudar (com responsabilidade) os métodos que nos ensinaram até aqui. Isso requer visão, ambição, autonomia e iniciativa. O maçom que não tem ou que perde essas capacidades é como o sal insípido, para nada mais serve a não ser para fazer número. Queridos Irmãos, maçom não é um número para estatística da Loja. Pedreiros é o que somos. É necessário relembrar esse detalhe para que possamos ter em mente que o trabalho do maçom é na pedra, batendo, cinzelando, carregando, criando calo nas mãos, sujando a roupa, suando para, ao final do dia, receber seu justo salário por haver contribuído na construção do grande templo interior, e no aperfeiçoamento da humanidade. Pense e faça! para que, em passando pelos corredores ou na própria Loja os aprendizes, companheiros ou mestres não venham a dizer: Maçom improdutivo! ARLS MARCUS ANTONIO BARROS CORDEIRO Nº 127 ♦ GLOMEC - Fortaleza
Fundado em 31 de maio de 2006 - ANO VI I
Rio de Janeiro - RJ - Brasil
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