Vamos Desbastar a Pedra Bruta
A Pedra Bruta representa imperfeição da natureza humana, ainda não trabalhada nos mistérios da Arte Real.
O Desbastar da Pedra Bruta marca o momento em que o iniciando começa a descobrir os seus defeitos, vícios, fraquezas, vaidades e imperfeições, tomando consciência de que deve começar a lapidar o seu Ego, levantando templos a virtude e combatendo os vícios.
Grupo Maçônico Orvalho do Hermon é uma Lista de Discussão destinada ao livre debate exclusivamente de temas Maçônicos de relevância para os membros da Maçonaria Universal. Tem a tarefa precípua de trabalhar e estudar, a fim de adquirir todos os conhecimentos da Maçonaria, transformando a Pedra Bruta em Pedra Polida para atingir a perfeição.
É um grupo fechado, exclusivamente, para Maçons, não importando de qual Potência ou Rito seja o Ir.·., desde que, reconhecido como maçom.
O nosso objetivo, além de desbastar a pedra bruta, é desenvolver a convivência fraternal, as boas maneiras e as práticas maçônicas que possibilitem a construção do nossoTemplo Interior e o desenvolvimento da Arte Real, pois como sabemos, a Pedra Bruta é o ponto de partida para a grande transformação do nosso espírito.
Outrossim, o Grupo Maçônico Orvalho do Hermon tem por finalidade encurtar as distâncias e desenvolver a integração e o relacionamento fraternal entre Irmãos.
Grupo Maçônico ORVALHO DO HERMON - Maçom
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Hugo R. Pimentel – M.·.M.·.
O Portal Maçônico Orvalho do Hermon destina-se, exclusivamente, aos temas Maçônicos de relevância para os membros da Maçonaria Universal.
quarta-feira, 31 de dezembro de 2008
A PARTIR DA PEDRA BRUTA A OBRA PRIMA
“Após a conclusão de seus trabalhos, ao mérito do aumento de salário, o aprendiz conhece boa parte do programa, após o tempo de estudo e racionalidade, está pronto para entrar na sua roupa interior. Para obedecer ao imperativo, “CONHECE-TE”.
Livre interpretação da obra do pintor Di Prinzio, por Pedro Neves.
O Sol, corpo celeste mais rico em simbolismo; representa o espírito, princípio da vida e de todas as coisas, símbolo da divindade por excelência. Emblema da geração, conservação e sustentação da vida, força positiva, agressiva e dominadora. É o princípio vital. Representado por um círculo (símbolo do espaço e do tempo infinitos) com um ponto no meio (símbolo do espírito). O seu anjo é Zaraquiel.
A Lua, a “Deusa da noite”, mãe universal, princípio feminino, representa a alma e a matéria. Força de caráter magnético. Símbolo da imaginação. Representada por um crescente em forma de copa, simbolizando o lado receptivo da natureza humana. O seu anjo é anjo Tsafiel.
Vênus para os gregos e romanos representa a figura da sua Deusa do amor e beleza, Afrodite. Amor espiritual e atração sexual. Natureza feminina. A sua cruz na parte inferior do círculo, significa o espírito tentando se libertar da matéria. O seu anjo é Hamaliel.
Júpiter o maior dos planetas, simboliza o pai, o patriarca, o rei, grandeza de espírito, sabedoria e generosidade. Representado por uma meia-lua crescente (consciência da alma) unida a uma cruz (matéria), natureza masculina, positiva. Seu anjo é Gabriel.
Mercúrio “O mensageiro dos deuses”, representado por um círculo com a meia lua em cima e a cruz embaixo, são a força ativa do eu, a consciência da humanidade, o intelecto, natureza andrógina. O seu anjo é Rafael.
Saturno simboliza o tempo, o terrível apetite para a vida, devora todas as suas criações, poderoso e malévolo, devido à natureza sutil e imperceptível com que mina a vitalidade do organismo físico. Natureza lenta, paciente, furtiva e velada. Representado pela cruz surgindo da meia-lua crescente, significa a manifestação da consciência. Positivo e masculino. Seu anjo é Micael.
Marte símbolo da força viril, da atividade e capacidade criadora, “Deus da guerra”, destrói rápido como um raio. Representado por um círculo com uma flecha na parte superior direita, significando a força criadora do espírito. Seu anjo é Ouriel.
O Diamante representa o “centro Místico irradiante”, conectado ao sol, é a luz, atributo das divindades, simbolizando o poder divino. O diamante é a obra prima que se obtém da pedra bruta, sobre ele simbolizando o adepto que alcançou o conhecimento está o homem, Acima dele a representação do infinito. Em torno do diamante a corda simbolizando que tudo é possível através da união de todos.
A pedra cúbica tem em suas faces os instrumentos que foram usados no desbastamento da pedra bruta. O esquadro, representa a perfeição. O compasso, a medida justa. O malho é a força criadora. O cinzel o juízo que direciona a força. A trolha símbolo do trabalho.
Tudo está justo e perfeito entre as colunas, que simbolizam a vida e morte, o positivo e o negativo, o masculino e o feminino.
Na penumbra, diversos vultos, parecem admirar a obra prima, eles ainda não atingiram a luz. Estão até mesmo fora do pavimento de mosaicos, símbolo da dualidade, amor e ódio, belo e feio, o bem e o mal, a vida e morte.
O trilhar do adepto sobre o pavimento de mosaicos é difícil, ele deve caminhar sempre entre o preto e o branco, é uma linha muito fina para se atingir a perfeição.
PEDRO NEVES .’. M .’. I .’. 33
www.pedroneves.recantodasletras.com.br
Livre interpretação da obra do pintor Di Prinzio, por Pedro Neves.
O Sol, corpo celeste mais rico em simbolismo; representa o espírito, princípio da vida e de todas as coisas, símbolo da divindade por excelência. Emblema da geração, conservação e sustentação da vida, força positiva, agressiva e dominadora. É o princípio vital. Representado por um círculo (símbolo do espaço e do tempo infinitos) com um ponto no meio (símbolo do espírito). O seu anjo é Zaraquiel.
A Lua, a “Deusa da noite”, mãe universal, princípio feminino, representa a alma e a matéria. Força de caráter magnético. Símbolo da imaginação. Representada por um crescente em forma de copa, simbolizando o lado receptivo da natureza humana. O seu anjo é anjo Tsafiel.
Vênus para os gregos e romanos representa a figura da sua Deusa do amor e beleza, Afrodite. Amor espiritual e atração sexual. Natureza feminina. A sua cruz na parte inferior do círculo, significa o espírito tentando se libertar da matéria. O seu anjo é Hamaliel.
Júpiter o maior dos planetas, simboliza o pai, o patriarca, o rei, grandeza de espírito, sabedoria e generosidade. Representado por uma meia-lua crescente (consciência da alma) unida a uma cruz (matéria), natureza masculina, positiva. Seu anjo é Gabriel.
Mercúrio “O mensageiro dos deuses”, representado por um círculo com a meia lua em cima e a cruz embaixo, são a força ativa do eu, a consciência da humanidade, o intelecto, natureza andrógina. O seu anjo é Rafael.
Saturno simboliza o tempo, o terrível apetite para a vida, devora todas as suas criações, poderoso e malévolo, devido à natureza sutil e imperceptível com que mina a vitalidade do organismo físico. Natureza lenta, paciente, furtiva e velada. Representado pela cruz surgindo da meia-lua crescente, significa a manifestação da consciência. Positivo e masculino. Seu anjo é Micael.
Marte símbolo da força viril, da atividade e capacidade criadora, “Deus da guerra”, destrói rápido como um raio. Representado por um círculo com uma flecha na parte superior direita, significando a força criadora do espírito. Seu anjo é Ouriel.
O Diamante representa o “centro Místico irradiante”, conectado ao sol, é a luz, atributo das divindades, simbolizando o poder divino. O diamante é a obra prima que se obtém da pedra bruta, sobre ele simbolizando o adepto que alcançou o conhecimento está o homem, Acima dele a representação do infinito. Em torno do diamante a corda simbolizando que tudo é possível através da união de todos.
A pedra cúbica tem em suas faces os instrumentos que foram usados no desbastamento da pedra bruta. O esquadro, representa a perfeição. O compasso, a medida justa. O malho é a força criadora. O cinzel o juízo que direciona a força. A trolha símbolo do trabalho.
Tudo está justo e perfeito entre as colunas, que simbolizam a vida e morte, o positivo e o negativo, o masculino e o feminino.
Na penumbra, diversos vultos, parecem admirar a obra prima, eles ainda não atingiram a luz. Estão até mesmo fora do pavimento de mosaicos, símbolo da dualidade, amor e ódio, belo e feio, o bem e o mal, a vida e morte.
O trilhar do adepto sobre o pavimento de mosaicos é difícil, ele deve caminhar sempre entre o preto e o branco, é uma linha muito fina para se atingir a perfeição.
PEDRO NEVES .’. M .’. I .’. 33
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quinta-feira, 25 de dezembro de 2008
A QUESTÃO DA MORAL NA FILOSOFIA
1. A Questão Moral entre os Sábios GregosPor definição, filósofo significa amigo da sabedoria. A Filosofia divide-se em três partes:
- Física é o estudo do universo e do seu conteúdo.- Ética é o estudo da vida e ao que se relaciona conosco, onde se enquadra a questão da moralidade.- Lógica é o processo de raciocínio, o método usado para estudar a física e a ética.
A filosofia é a manifestação suprema da razão, enquanto que a religião é a manifestação suprema da fé. Muitas vezes a fé e razão são conflitantes, e na maior parte do período, dos gregos ao iluminismo, que representa um salto de dois milênios na história, o estudo da filosofia se manteve proibido.A questão moral remonta aos povos antigos, antes mesmo de a palavra filosofia ser usada por Pitágoras, entre os gregos, viveram homens de grande sabedoria. O primeiro a ser conhecido como sábio foi Tales de Mileto: ele viveu por volta de 640 a.C. e, ao lhe perguntarem: "qual é a coisa mais difícil?", ele respondeu: "a coisa mais difícil é conhecer-se a si mesmo"; e ao lhe perguntaram ainda: "como podemos viver a vida melhor e mais justa?", ele respondeu: "abstendo-nos de fazer o que censuramos nos outros".Entre os sábios gregos, o mais notável foi Sócrates; ele nada escreveu, mas ensinou vivendo a filosofia. Para ele, o fundamental era "conhecer-se a si mesmo" pela reflexão. Ele estava convencido de que a virtude identifica-se com a sabedoria e o vício decorre da ignorância, do desconhecimento da verdade.Platão, que foi o principal discípulo de Sócrates, identificava na alma humana três virtudes: o instinto, a coragem e a razão. No instinto manifestam-se os desejos ligados a sobrevivência e à reprodução. Pela coragem o homem expressa desejos superiores, dando testemunho da existência de uma vontade livre e autônoma. E pela razão governa sua vontade e seus instintos. Isso nos faz lembrar as lições dos aprendizes, onde o maço da vontade é governado pelo cinzel da razão no desbaste da P.'.B.'..Aristóteles dividiu a ética em duas categorias de virtudes: as morais calcadas na vontade e as intelectuais calcadas na razão. As virtudes morais são a coragem, a generosidade, a magnificência, a doçura, a amizade e a justiça; as virtudes intelectuais são a sabedoria, a temperança e a inteligência. Aí está o principal fundamento do método maçônico.2. A Questão Moral no IluminismoNo século XVII foram criadas as condições para o surgimento do movimento iluminista no século seguinte. No campo da filosofia, Descartes e Espinosa destacaram-se na preparação do terreno para estes novos tempos.Baruch de Espinosa, nascido em 1632 na Holanda, ao afirmar que no Antigo Testamento não contém verdades, mas preceitos morais e políticos que visam a preservar a unidade e a dirigir o povo judaico através dos tempos, ele sofreu os efeitos da intolerância religiosa, acusado de ateu e excomungado pela sinagoga de Amsterdam.Segundo Espinosa, todo estado autoritário tem origem na superstição, onde os chefes alimentam o terror das massas, o que coincide com o pensamento maçônico, onde o fanatismo político e religioso é tido como responsável pelas maiores desgraças vivenciadas pela humanidade.René Descartes, nascido em 1596, este filósofo e matemático francês dedicou grande parte da sua obra às questões relacionadas com a moralidade. Em sua obra "O Tratado das Paixões" deduz que é no livre-arbítrio que o homem poderá buscar a educação do intelecto, capaz de livra-lo do vício. Afirma que o erro moral é precedido pela falta de sabedoria. Para ele a utilidade da moral consiste em governar o desejo sobre o nosso modo de agir.A ruptura desse filósofo francês com o pensamento eclesiástico, reside no fato de que o pensamento cristão tratava da virtude como uma preparação para a vida futura, ao passo que para ele o homem racional poderia alcançar a virtude pelo seu esforço de bem agir.Considerando que as obras dos principais filósofos do Iluminismo, entre os quais Voltaire, Rousseau, Montesquieu e Diderot, ainda não eram conhecidos naquela época, onde então aqueles freqüentadores da taberna buscavam inspiração filosófica e motivação para fundarem uma instituição maçônica da forma como é conhecida nos dias atuais?Embora a aprovação da Constituição do reverendo James Anderson, em 24 de junho de 1717, tenha acontecido sessenta e sete anos depois de Descartes, suas idéias no campo da moralidade influenciaram certamente os fundadores da instituição maçônica, o que ficará demonstrado mais adiante, pelos seus conceitos sobre a questão moral do ponto de vista racional e científico.E, para discernir entre os Vícios e Paixões, derivados da união da alma com o corpo, Descartes sugere a busca da Verdade, através do Autoconhecimento impulsionado pela Vontade, cujos conceitos serão analisados nos próximos capítulos, buscando demonstrar as origens do pensamento moral na filosofia cartesiana, como era chamada.3. A VerdadeEm Deus a vontade é criadora da verdade, enquanto que no homem a vontade é descobridora da verdade. Na busca da verdade, nunca se esqueça de seguir as seguintes regras:
- Não aceitar por autêntico tudo o que não se conheça verdadeiramente como tal;- Dividir as dificuldades em tantas partes quantas forem necessárias para melhor resolve-las;- Rejeitar como absolutamente falso tudo aquilo em que se possa imaginar a mínima dúvida.
Duvida-se de tudo para verificar se subsiste alguma verdade. Sábio é aquele que sabe duvidar. Não há maneira mais clara de alcançar a verdade que não por um esforço do pensamento, onde a mente se livra das ilusões do mundo exterior e concentra a sua atenção em si mesma e nas verdades que em si encontra. A verdade depende da vontade, sendo dela uma criação.No campo da ética, direcionar bem o nosso desejo é um problema do conhecimento, porque o desejo é sempre bom quando segue um conhecimento verdadeiro e não pode deixar de ser mau quando fundado em algum erro. Portanto, a verdade é uma obra do Grande Arquiteto do Universo e cabe a nós busca-la incansavelmente, de modo que a moral e a virtude, ao alcance de todos, sejam frutos do melhor juízo possível.4. As Paixões da AlmaAs paixões da alma são uma decorrência natural da união do corpo e da alma. Grande parte dos conflitos morais enfrentados pelo homem provém desta união. Este inevitável desajuste se deve a dois fatores:
- O primeiro é o desajuste entre a vontade e a inteligência. A vontade apresenta-se como infinita, mas muitas vezes o seu querer se vê limitado pela inteligência, que é finita e limitada nas possibilidades de compreensão. É neste desajuste entre o querer e o poder que reside o erro de conhecimento e de ação, que se configura na origem da maioria dos problemas humanos.- O segundo deriva da união da alma com o corpo; a alma subordina a inteligência e a vontade, mas ao se unirem às necessidades do corpo, elas inevitavelmente se apresentam como um drama de idéias confusas.
Conclui-se que as paixões são fenômenos que se passam no plano substancial da alma e do corpo. Na realidade, as paixões são sensações sentidas pelo corpo, podendo algumas ser úteis quando causam um bem-estar ao corpo, desde que encontrem na alma o consentimento para conserva-lo e aperfeiçoa-lo.O problema está no uso abusivo das paixões, devendo ser buscado na razão uma distinção entre o bem e o mal para o corpo e para o espírito, a fim de não se deixar levar em nada pelo excesso.5. O VícioO vício é o uso abusivo das paixões. É preciso entender que nem todas as paixões se transformam em vícios. São considerados vícios: a esperança, o temor, a piedade, o desespero, o ciúme, a irresolução, a covardia, o remorso a cólera e o orgulho. Certamente o remédio para todas as paixões, relacionadas ao desejo e transformadas em vício, é a generosidade.A esperança é a disposição da alma a persuadir-se de que tudo o que se deseja irá acontecer; e o temor é o contrário. O orgulho é a satisfação que temos das coisas sem importância, produzindo em nós uma impertinente arrogância. A vergonha e a vaidade são definidas como formas de estima de nós mesmos, mas sem envergonhar-se da prática do bem e sem envaidecer-se com a prática do vício.Não há paixão cujo excesso seja mais nocivo à pessoa do que a cólera, porque esta perturba a capacidade de julgar e nos leva a cometer faltas que mais adiante iremos nos arrepender. A cólera está relacionada a outro vício que é o orgulho, ou seja, a estima que temos de nós mesmos por bens que não dependem da nossa vontade. A cólera, portanto muitas vezes decorre da reação que temos contra as ofensas ao nosso orgulho.No campo das paixões e dos vícios devemos ter presente que as idéias nunca se apresentam totalmente claras e distintas para eliminar a possibilidade de erro. Querer fazê-lo é uma fraqueza da vontade menor do que a irresolução, que é o desejo exagerado em fazer o bem e, na ânsia de a tudo e a todos agradar, acabando por nada fazer. Em outras palavras, o vício é um hábito desgraçado que nos arrasta para o mal. Portanto, as paixões existem para serem vencidas e os vícios para serem sepultados.6. A VirtudeA virtude é a realização máxima do espírito humano no campo da moral. As condições básicas para bem julgar são as seguintes:
- O conhecimento da verdade;- E o hábito que faz com que nos lembremos dela sempre que a ocasião requer.
O conhecimento da verdade pode ser alcançado pela vontade, única criadora de uma atividade correta da inteligência, tanto na ciência que conduz à certeza, quanto na moral que conduz aos melhores juízos possíveis.Sendo o homem uma união da alma e do corpo, ele é dominado por idéias confusas onde a moral se apresenta como uma aplicação da virtude. A virtude está não apenas no esforço de praticar o bem sob a orientação da inteligência, mas também no esforço de bem pensar no que se refere ao bem. A virtude não é uma prática infalível do bem, mas o esforço para realiza-lo da melhor forma possível. Em outras palavras, a virtude é o impulso da alma que nos induz a praticar o bem.7. A VontadeA vontade deve ser entendido como espírito de busca. O que caracteriza o homem à imagem do Grande Arquiteto do Universo, não é a sua inteligência finita, mas a sua vontade que depende do seu livre-arbítrio. O homem pode querer tudo, ainda que não possa realizar tudo, ao passo que a inteligência, mesmo querendo, não poderá compreender tudo. O pensamento é, portanto, uma conquista, seja contra as idéias confusas que provêm dos sentidos e seja contra as paixões da alma.A vontade é, certamente, o elemento ativo do espírito, rejeitando todas as noções falsas que a inteligência recebe dos sentidos e da imaginação. As realizações da inteligência e o desenvolvimento ordenado das idéias claras são uma conquista da vontade.A vontade apresenta uma condição de superioridade à inteligência, porque o intelecto é apenas uma função passiva do espírito humano, que consiste em ver e receber as representações e as idéias, como os olhos recebem as imagens das coisas materiais; enquanto que a vontade se apresenta como o espírito ativo na busca da verdade. A coluna J.'. representa a Inteligência e a Passividade; a coluna B.'. representa a Força e a Vontade; e do Oriente emana a Luz e a Sabedoria, fechando assim o fluxo da energia cósmica que irá de nos guiar no caminho da perfeição.8. A LiberdadeA liberdade é um ato de vontade, de exercício do livre-arbítrio, uma afirmação de soberania como única forma de raciocínio construtivo. A liberdade sugere uma subordinação em relação à vontade toda vez que a inteligência descobrir as chamadas idéias claras e distintas.A ação do pensamento e da inteligência é essencialmente um ato da vontade e da liberdade. A indiferença foi definida como uma preguiça da vontade, que tem sua origem na ignorância e o arrependimento como uma espécie de tristeza que vem da certeza de termos praticado uma má ação.Como vemos, a preocupação refere-se unicamente à liberdade de pensamento, a intelectual, e não física. Também aqui há uma convergência com o conceito maçônico da liberdade, que procura libertar seus membros dos grilhões da ignorância. O homem não pode conhecer-se sem, ao mesmo tempo, conhecer a Deus. Devemos buscar conhecer a Deus em nós mesmos, pelo autoconhecimento. Conhecer a Deus é conhecer-se a si mesmo, é o que empreendemos em nossa "viagem iniciática" e consiste em ir na busca do verdadeiro eu superior, o G.'.A.'.D.'.U.'..9. O ErroO erro tem sua origem no uso abusivo da vontade, sendo que só a vontade poderá evitá-lo. Sábio é aquele que sabe duvidar e a dúvida, acionada pelo juízo, é antes de tudo um ato de liberdade destinado a suprimir o erro.Para sairmos da dúvida é preciso fazer dela o próprio instrumento de trabalho, partindo em busca da pesquisa. A dúvida metódica é a salvação da inteligência e o começo da sabedoria. O conhecimento, portanto, é uma "inspeção do espírito", que pode ser imperfeita quando feita pelos sentidos e pela imaginação, mas distinta quando provém do intelecto.O erro, na maioria das vezes, é precedido pela precipitação, que foi definida como sendo a evidência antes que o julgamento tenha atingido o entendimento. Trata-se de uma indisciplina do pensamento. O erro acontece quando tomamos a liberdade de afirmar coisas por afirmação, pois é mais fácil fazer conjecturas sobre uma questão qualquer do que alcançar a sua verdade.10. A TolerânciaPara os filósofos da época do iluminismo a tolerância tinha como sinônimo a generosidade, que é para eles não só a chave de todas as paixões, mas também é definida como a própria virtude no terreno das paixões da alma. Na união do corpo e da alma, a tolerância será o elemento moral capaz de estabelecer o equilíbrio da natureza humana, porque representa uma consciência da liberdade e o propósito de bem usá-la.A falta de tolerância foi apontada como a causa dos males provocados pelas guerras religiosas, onde os maiores crimes foram cometidos pelos homens, tais como trair cidades, matar os príncipes, exterminar povos inteiros pelo simples fato de estes não seguirem suas opiniões. A tolerância é a consciência clara de que a única coisa que verdadeiramente nos pertence é o livre-arbítrio, acompanhado de uma firme resolução de bem utilizá-lo. É, portanto, uma forma de expressão da virtude e, por isso mesmo, aparece como chave e remédio contra o desregramento das paixões.Ao dominar os desejos, a tolerância governa as molas propulsoras de quase toda a nossa vida moral. Conhecer e saber que o livre-arbítrio é o nosso maior bem e estar firme no propósito de bem usá-lo é estabelecer o equilíbrio das paixões da alma. É isso que se constitui no ideal da moral cartesiana e que o diferencia do pensamento cristão da época, onde toda paixão era considerada um vício.A tolerância se confunde com a virtude porque representa o conhecimento de que nada verdadeiramente pertence ao homem, senão a livre disposição de suas vontades, e que só pelo esforço e bom uso desta vontade poderemos compreender e empreender aquilo que for julgado o melhor.11. O Nosso Dharma ou DeverA virtude é um impulso natural interior que induz à prática do bem. O bem não é um ideal distante a ser buscado, ele se compõe de pequenos eventos que se materializam em cada ação construtiva e em cada passo da nossa vida. A primeira expressão de virtude é o reconhecimento instintivo que responde a tradicional pergunta "de onde viemos e para onde iremos?".Na realidade, esta é uma questão que nos envolve de confiança interior, para acreditar em verdades que a nossa razão não tem a capacidade lógica de entendimento. Mas o mais importante é que, através do conhecimento e da incansável busca da verdade, possamos nos manter na senda da luz, na trilha de retorno a nossa origem divina, de volta ao G.'.A.'.D.'.U.'..Bibliografia:- Uma Vereda para Diógenes, de Marco Aurélio Nedel;- A Maçonaria e o Hábito da Virtude, de Raimundo Rodrigues.Pedro Juchem, M.'. M.'.ARLS Venâncio Aires II, nº 2369 - Rio Grande do Sul, Brasil.
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Grupo Maçônico Orvalho do Hermon
http://br.groups.yahoo.com/group/orvalhodohermon/
- Física é o estudo do universo e do seu conteúdo.- Ética é o estudo da vida e ao que se relaciona conosco, onde se enquadra a questão da moralidade.- Lógica é o processo de raciocínio, o método usado para estudar a física e a ética.
A filosofia é a manifestação suprema da razão, enquanto que a religião é a manifestação suprema da fé. Muitas vezes a fé e razão são conflitantes, e na maior parte do período, dos gregos ao iluminismo, que representa um salto de dois milênios na história, o estudo da filosofia se manteve proibido.A questão moral remonta aos povos antigos, antes mesmo de a palavra filosofia ser usada por Pitágoras, entre os gregos, viveram homens de grande sabedoria. O primeiro a ser conhecido como sábio foi Tales de Mileto: ele viveu por volta de 640 a.C. e, ao lhe perguntarem: "qual é a coisa mais difícil?", ele respondeu: "a coisa mais difícil é conhecer-se a si mesmo"; e ao lhe perguntaram ainda: "como podemos viver a vida melhor e mais justa?", ele respondeu: "abstendo-nos de fazer o que censuramos nos outros".Entre os sábios gregos, o mais notável foi Sócrates; ele nada escreveu, mas ensinou vivendo a filosofia. Para ele, o fundamental era "conhecer-se a si mesmo" pela reflexão. Ele estava convencido de que a virtude identifica-se com a sabedoria e o vício decorre da ignorância, do desconhecimento da verdade.Platão, que foi o principal discípulo de Sócrates, identificava na alma humana três virtudes: o instinto, a coragem e a razão. No instinto manifestam-se os desejos ligados a sobrevivência e à reprodução. Pela coragem o homem expressa desejos superiores, dando testemunho da existência de uma vontade livre e autônoma. E pela razão governa sua vontade e seus instintos. Isso nos faz lembrar as lições dos aprendizes, onde o maço da vontade é governado pelo cinzel da razão no desbaste da P.'.B.'..Aristóteles dividiu a ética em duas categorias de virtudes: as morais calcadas na vontade e as intelectuais calcadas na razão. As virtudes morais são a coragem, a generosidade, a magnificência, a doçura, a amizade e a justiça; as virtudes intelectuais são a sabedoria, a temperança e a inteligência. Aí está o principal fundamento do método maçônico.2. A Questão Moral no IluminismoNo século XVII foram criadas as condições para o surgimento do movimento iluminista no século seguinte. No campo da filosofia, Descartes e Espinosa destacaram-se na preparação do terreno para estes novos tempos.Baruch de Espinosa, nascido em 1632 na Holanda, ao afirmar que no Antigo Testamento não contém verdades, mas preceitos morais e políticos que visam a preservar a unidade e a dirigir o povo judaico através dos tempos, ele sofreu os efeitos da intolerância religiosa, acusado de ateu e excomungado pela sinagoga de Amsterdam.Segundo Espinosa, todo estado autoritário tem origem na superstição, onde os chefes alimentam o terror das massas, o que coincide com o pensamento maçônico, onde o fanatismo político e religioso é tido como responsável pelas maiores desgraças vivenciadas pela humanidade.René Descartes, nascido em 1596, este filósofo e matemático francês dedicou grande parte da sua obra às questões relacionadas com a moralidade. Em sua obra "O Tratado das Paixões" deduz que é no livre-arbítrio que o homem poderá buscar a educação do intelecto, capaz de livra-lo do vício. Afirma que o erro moral é precedido pela falta de sabedoria. Para ele a utilidade da moral consiste em governar o desejo sobre o nosso modo de agir.A ruptura desse filósofo francês com o pensamento eclesiástico, reside no fato de que o pensamento cristão tratava da virtude como uma preparação para a vida futura, ao passo que para ele o homem racional poderia alcançar a virtude pelo seu esforço de bem agir.Considerando que as obras dos principais filósofos do Iluminismo, entre os quais Voltaire, Rousseau, Montesquieu e Diderot, ainda não eram conhecidos naquela época, onde então aqueles freqüentadores da taberna buscavam inspiração filosófica e motivação para fundarem uma instituição maçônica da forma como é conhecida nos dias atuais?Embora a aprovação da Constituição do reverendo James Anderson, em 24 de junho de 1717, tenha acontecido sessenta e sete anos depois de Descartes, suas idéias no campo da moralidade influenciaram certamente os fundadores da instituição maçônica, o que ficará demonstrado mais adiante, pelos seus conceitos sobre a questão moral do ponto de vista racional e científico.E, para discernir entre os Vícios e Paixões, derivados da união da alma com o corpo, Descartes sugere a busca da Verdade, através do Autoconhecimento impulsionado pela Vontade, cujos conceitos serão analisados nos próximos capítulos, buscando demonstrar as origens do pensamento moral na filosofia cartesiana, como era chamada.3. A VerdadeEm Deus a vontade é criadora da verdade, enquanto que no homem a vontade é descobridora da verdade. Na busca da verdade, nunca se esqueça de seguir as seguintes regras:
- Não aceitar por autêntico tudo o que não se conheça verdadeiramente como tal;- Dividir as dificuldades em tantas partes quantas forem necessárias para melhor resolve-las;- Rejeitar como absolutamente falso tudo aquilo em que se possa imaginar a mínima dúvida.
Duvida-se de tudo para verificar se subsiste alguma verdade. Sábio é aquele que sabe duvidar. Não há maneira mais clara de alcançar a verdade que não por um esforço do pensamento, onde a mente se livra das ilusões do mundo exterior e concentra a sua atenção em si mesma e nas verdades que em si encontra. A verdade depende da vontade, sendo dela uma criação.No campo da ética, direcionar bem o nosso desejo é um problema do conhecimento, porque o desejo é sempre bom quando segue um conhecimento verdadeiro e não pode deixar de ser mau quando fundado em algum erro. Portanto, a verdade é uma obra do Grande Arquiteto do Universo e cabe a nós busca-la incansavelmente, de modo que a moral e a virtude, ao alcance de todos, sejam frutos do melhor juízo possível.4. As Paixões da AlmaAs paixões da alma são uma decorrência natural da união do corpo e da alma. Grande parte dos conflitos morais enfrentados pelo homem provém desta união. Este inevitável desajuste se deve a dois fatores:
- O primeiro é o desajuste entre a vontade e a inteligência. A vontade apresenta-se como infinita, mas muitas vezes o seu querer se vê limitado pela inteligência, que é finita e limitada nas possibilidades de compreensão. É neste desajuste entre o querer e o poder que reside o erro de conhecimento e de ação, que se configura na origem da maioria dos problemas humanos.- O segundo deriva da união da alma com o corpo; a alma subordina a inteligência e a vontade, mas ao se unirem às necessidades do corpo, elas inevitavelmente se apresentam como um drama de idéias confusas.
Conclui-se que as paixões são fenômenos que se passam no plano substancial da alma e do corpo. Na realidade, as paixões são sensações sentidas pelo corpo, podendo algumas ser úteis quando causam um bem-estar ao corpo, desde que encontrem na alma o consentimento para conserva-lo e aperfeiçoa-lo.O problema está no uso abusivo das paixões, devendo ser buscado na razão uma distinção entre o bem e o mal para o corpo e para o espírito, a fim de não se deixar levar em nada pelo excesso.5. O VícioO vício é o uso abusivo das paixões. É preciso entender que nem todas as paixões se transformam em vícios. São considerados vícios: a esperança, o temor, a piedade, o desespero, o ciúme, a irresolução, a covardia, o remorso a cólera e o orgulho. Certamente o remédio para todas as paixões, relacionadas ao desejo e transformadas em vício, é a generosidade.A esperança é a disposição da alma a persuadir-se de que tudo o que se deseja irá acontecer; e o temor é o contrário. O orgulho é a satisfação que temos das coisas sem importância, produzindo em nós uma impertinente arrogância. A vergonha e a vaidade são definidas como formas de estima de nós mesmos, mas sem envergonhar-se da prática do bem e sem envaidecer-se com a prática do vício.Não há paixão cujo excesso seja mais nocivo à pessoa do que a cólera, porque esta perturba a capacidade de julgar e nos leva a cometer faltas que mais adiante iremos nos arrepender. A cólera está relacionada a outro vício que é o orgulho, ou seja, a estima que temos de nós mesmos por bens que não dependem da nossa vontade. A cólera, portanto muitas vezes decorre da reação que temos contra as ofensas ao nosso orgulho.No campo das paixões e dos vícios devemos ter presente que as idéias nunca se apresentam totalmente claras e distintas para eliminar a possibilidade de erro. Querer fazê-lo é uma fraqueza da vontade menor do que a irresolução, que é o desejo exagerado em fazer o bem e, na ânsia de a tudo e a todos agradar, acabando por nada fazer. Em outras palavras, o vício é um hábito desgraçado que nos arrasta para o mal. Portanto, as paixões existem para serem vencidas e os vícios para serem sepultados.6. A VirtudeA virtude é a realização máxima do espírito humano no campo da moral. As condições básicas para bem julgar são as seguintes:
- O conhecimento da verdade;- E o hábito que faz com que nos lembremos dela sempre que a ocasião requer.
O conhecimento da verdade pode ser alcançado pela vontade, única criadora de uma atividade correta da inteligência, tanto na ciência que conduz à certeza, quanto na moral que conduz aos melhores juízos possíveis.Sendo o homem uma união da alma e do corpo, ele é dominado por idéias confusas onde a moral se apresenta como uma aplicação da virtude. A virtude está não apenas no esforço de praticar o bem sob a orientação da inteligência, mas também no esforço de bem pensar no que se refere ao bem. A virtude não é uma prática infalível do bem, mas o esforço para realiza-lo da melhor forma possível. Em outras palavras, a virtude é o impulso da alma que nos induz a praticar o bem.7. A VontadeA vontade deve ser entendido como espírito de busca. O que caracteriza o homem à imagem do Grande Arquiteto do Universo, não é a sua inteligência finita, mas a sua vontade que depende do seu livre-arbítrio. O homem pode querer tudo, ainda que não possa realizar tudo, ao passo que a inteligência, mesmo querendo, não poderá compreender tudo. O pensamento é, portanto, uma conquista, seja contra as idéias confusas que provêm dos sentidos e seja contra as paixões da alma.A vontade é, certamente, o elemento ativo do espírito, rejeitando todas as noções falsas que a inteligência recebe dos sentidos e da imaginação. As realizações da inteligência e o desenvolvimento ordenado das idéias claras são uma conquista da vontade.A vontade apresenta uma condição de superioridade à inteligência, porque o intelecto é apenas uma função passiva do espírito humano, que consiste em ver e receber as representações e as idéias, como os olhos recebem as imagens das coisas materiais; enquanto que a vontade se apresenta como o espírito ativo na busca da verdade. A coluna J.'. representa a Inteligência e a Passividade; a coluna B.'. representa a Força e a Vontade; e do Oriente emana a Luz e a Sabedoria, fechando assim o fluxo da energia cósmica que irá de nos guiar no caminho da perfeição.8. A LiberdadeA liberdade é um ato de vontade, de exercício do livre-arbítrio, uma afirmação de soberania como única forma de raciocínio construtivo. A liberdade sugere uma subordinação em relação à vontade toda vez que a inteligência descobrir as chamadas idéias claras e distintas.A ação do pensamento e da inteligência é essencialmente um ato da vontade e da liberdade. A indiferença foi definida como uma preguiça da vontade, que tem sua origem na ignorância e o arrependimento como uma espécie de tristeza que vem da certeza de termos praticado uma má ação.Como vemos, a preocupação refere-se unicamente à liberdade de pensamento, a intelectual, e não física. Também aqui há uma convergência com o conceito maçônico da liberdade, que procura libertar seus membros dos grilhões da ignorância. O homem não pode conhecer-se sem, ao mesmo tempo, conhecer a Deus. Devemos buscar conhecer a Deus em nós mesmos, pelo autoconhecimento. Conhecer a Deus é conhecer-se a si mesmo, é o que empreendemos em nossa "viagem iniciática" e consiste em ir na busca do verdadeiro eu superior, o G.'.A.'.D.'.U.'..9. O ErroO erro tem sua origem no uso abusivo da vontade, sendo que só a vontade poderá evitá-lo. Sábio é aquele que sabe duvidar e a dúvida, acionada pelo juízo, é antes de tudo um ato de liberdade destinado a suprimir o erro.Para sairmos da dúvida é preciso fazer dela o próprio instrumento de trabalho, partindo em busca da pesquisa. A dúvida metódica é a salvação da inteligência e o começo da sabedoria. O conhecimento, portanto, é uma "inspeção do espírito", que pode ser imperfeita quando feita pelos sentidos e pela imaginação, mas distinta quando provém do intelecto.O erro, na maioria das vezes, é precedido pela precipitação, que foi definida como sendo a evidência antes que o julgamento tenha atingido o entendimento. Trata-se de uma indisciplina do pensamento. O erro acontece quando tomamos a liberdade de afirmar coisas por afirmação, pois é mais fácil fazer conjecturas sobre uma questão qualquer do que alcançar a sua verdade.10. A TolerânciaPara os filósofos da época do iluminismo a tolerância tinha como sinônimo a generosidade, que é para eles não só a chave de todas as paixões, mas também é definida como a própria virtude no terreno das paixões da alma. Na união do corpo e da alma, a tolerância será o elemento moral capaz de estabelecer o equilíbrio da natureza humana, porque representa uma consciência da liberdade e o propósito de bem usá-la.A falta de tolerância foi apontada como a causa dos males provocados pelas guerras religiosas, onde os maiores crimes foram cometidos pelos homens, tais como trair cidades, matar os príncipes, exterminar povos inteiros pelo simples fato de estes não seguirem suas opiniões. A tolerância é a consciência clara de que a única coisa que verdadeiramente nos pertence é o livre-arbítrio, acompanhado de uma firme resolução de bem utilizá-lo. É, portanto, uma forma de expressão da virtude e, por isso mesmo, aparece como chave e remédio contra o desregramento das paixões.Ao dominar os desejos, a tolerância governa as molas propulsoras de quase toda a nossa vida moral. Conhecer e saber que o livre-arbítrio é o nosso maior bem e estar firme no propósito de bem usá-lo é estabelecer o equilíbrio das paixões da alma. É isso que se constitui no ideal da moral cartesiana e que o diferencia do pensamento cristão da época, onde toda paixão era considerada um vício.A tolerância se confunde com a virtude porque representa o conhecimento de que nada verdadeiramente pertence ao homem, senão a livre disposição de suas vontades, e que só pelo esforço e bom uso desta vontade poderemos compreender e empreender aquilo que for julgado o melhor.11. O Nosso Dharma ou DeverA virtude é um impulso natural interior que induz à prática do bem. O bem não é um ideal distante a ser buscado, ele se compõe de pequenos eventos que se materializam em cada ação construtiva e em cada passo da nossa vida. A primeira expressão de virtude é o reconhecimento instintivo que responde a tradicional pergunta "de onde viemos e para onde iremos?".Na realidade, esta é uma questão que nos envolve de confiança interior, para acreditar em verdades que a nossa razão não tem a capacidade lógica de entendimento. Mas o mais importante é que, através do conhecimento e da incansável busca da verdade, possamos nos manter na senda da luz, na trilha de retorno a nossa origem divina, de volta ao G.'.A.'.D.'.U.'..Bibliografia:- Uma Vereda para Diógenes, de Marco Aurélio Nedel;- A Maçonaria e o Hábito da Virtude, de Raimundo Rodrigues.Pedro Juchem, M.'. M.'.ARLS Venâncio Aires II, nº 2369 - Rio Grande do Sul, Brasil.
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Grupo Maçônico Orvalho do Hermon
http://br.groups.yahoo.com/group/orvalhodohermon/
Equilibrium - O Caminho do Meio
Por João Coutinho
Não pretendo aqui, estabelecer o que é falso ou verdadeiro ao falar de ilusão e realidade. Enquanto escrevo, centenas de pessoas fecham seus olhos para nunca mais abri-los, simultaneamente, é inegável a existência da morte. A miséria, a fome e a tristeza podem ser encontradas nos olhos de uma criança de rua, no corpo esquelético das crianças africanas e no choro da mãe que vê seu filho morrendo, vitima da fome e da peste e principalmente de uma política covarde que assiste apenas a desoladora derrocada do ser humano.
Neste momento, crianças e mulheres morrem de doenças incuráveis, usam drogas que levam o ser humano ao mais fundo do poço. Animalescos e bestiais sobram a intolerância humana para exclusão.
A cada palavra escrita aqui, homens e mulheres defendem suas vidas a troco de um tostão, de uma religião, ensinando crianças a morrerem por um ideal, um deus, ou mesmo, pelo sonho de liberdade.
Impulsionados e movidos pelos desejos, estamos, como um pêndulo, a oscilar entre o Bem e o Mal, dentro daquilo que acreditamos. Falar de espiritualidade é complicado quando assistimos voluntariamente uma diversidade tão variada de credos, costumes e povos miscigenados se destruírem pela ignorância e o egocentrismo.
Entretanto, como diz Emerson, “Causa e efeito, meios e fins, semente e fruto não podem ser separados, pois o efeito sempre aparece na causa, o fim preexiste nos meios, o fruto na semente”.
Dentro deste prisma, acredito que o ser humano é dotado de uma forma de energia altamente organizada: o pensamento. Temos o poder de controlar nossos pensamentos e dirigi-los de acordo com nossa vontade ao não ser que permita que alguém entre na sagrada mansão de seu ser e o transforme em uma alma sem vida, com infelicidades, adversidades e crenças que levam a destruição de seu espírito. Temos o poder de dizer Não, quando isso nos fere, assim como temos o poder de dizer Sim quando isso nos traz a felicidade.
Através do pensamento você dirige ao teu D'us “Eloheichá” e o conheces. É através deste espírito que conheces teu “Daimon” e fazes o que sua vontade interior quer, construindo e educando seu caráter. O caráter é a pedra filosofal por meio da qual os metais inferiores da nossa vida podem ser transformados em ouro. Não se pode roubar, comprar ou mendigar. Caráter é o que você é realmente.
Sócrates acreditava que a verdade se encontrava no caminho do meio e do equilíbrio. Isto não significa optar por uma vida monótona, sem emoções ou desafios. Viver o tudo, aprender com a alegria e a dor, com o sofrimento e a felicidade e seguir a vida de maneira que possa adiante, derreter-se de paixão e indignar-se com a injustiça. “Aquele que fica em cima do muro tem que aprender a se manter em equilíbrio e não cair para ter a oportunidade de conhecer do alto os dois lados da vida e se, precisar, descer para ajudar, ele o faz”.
O budismo ensina-nos que o Caminho do Meio está além dos extremos e do meio. É o reconhecimento e a manifestação da liberdade, da superação e das práticas espirituais que dão significado à vida. É a haste que sustenta as duas pontas do equilíbrio.
A compreensão da existência e da identidade de seu deus e demônio interior é fundamental. A realidade deriva do reconhecimento da condicionalidade e casualidade, cuja percepção que temos da realidade depende da nossa capacidade de pensar, julgar e decidir e do equilíbrio eqüidistante de todos os extremos. O Caminho do Meio libera nossos corações da avidez, do ódio e da ilusão, abrindo a mente para a sabedoria e o coração para a bondade e a compaixão.
O pensamento correto, a compreensão correta, a fala correta, ação correta, meio de vida correto, esforço correto, atenção correta e concentração correta, produz visão, conhecimento, conduz a calma, ao conhecimento superior, a iluminação e ao Nirvana de acordo a filosofia budista. Assim Buda percebeu que na vida a pessoa tem que viver no “caminho do meio”, sempre em busca do equilíbrio.
Reconhecer este “hodos” (caminho) significa partilhar de um conhecimento sublime que se manifesta na pureza da alma, sem necessidade de crédulos e filosofias que se mantém na necessidade de se fazer destinos. Felicidade não é um destino e sim uma vontade.
A ilusão criada pelos nossos pensamentos encarece de discernimento. Cria-se assim a intolerância e o prazer de conduzir pessoas ao fracasso e a pobreza de espírito. O principio da atração e a lei da represália não se importa com que acha, mas com que pensa, “Se feres com o ferro, com o ferro serás ferido”, esta lei da represália também implica que “Se tratares alguém com amor, com amor serás tratado”. O principio da atração encarregará de transformar isso em realidade.
Yeshua já dizia, “Eu sou o caminho, a verdade e a vida”. Vivemos no meio, e é neste meio que estão as duas pontas do equilíbrio, a luz da luz e a luz das trevas, o extremo. Uma premissa espírita diz, “Eu sou aquele que caminha no meio, entre mim há o abismo e o céu, tanto posso cair no abismo ou mesmo elevar-me ao céu, entretanto, pertenço-me ao meio onde eu posso enxergar tanto a luz como a escuridão”.
Grupo Maçônico Orvalho do Hermon
http://br.groups.yahoo.com/group/orvalhodohermon/
Não pretendo aqui, estabelecer o que é falso ou verdadeiro ao falar de ilusão e realidade. Enquanto escrevo, centenas de pessoas fecham seus olhos para nunca mais abri-los, simultaneamente, é inegável a existência da morte. A miséria, a fome e a tristeza podem ser encontradas nos olhos de uma criança de rua, no corpo esquelético das crianças africanas e no choro da mãe que vê seu filho morrendo, vitima da fome e da peste e principalmente de uma política covarde que assiste apenas a desoladora derrocada do ser humano.
Neste momento, crianças e mulheres morrem de doenças incuráveis, usam drogas que levam o ser humano ao mais fundo do poço. Animalescos e bestiais sobram a intolerância humana para exclusão.
A cada palavra escrita aqui, homens e mulheres defendem suas vidas a troco de um tostão, de uma religião, ensinando crianças a morrerem por um ideal, um deus, ou mesmo, pelo sonho de liberdade.
Impulsionados e movidos pelos desejos, estamos, como um pêndulo, a oscilar entre o Bem e o Mal, dentro daquilo que acreditamos. Falar de espiritualidade é complicado quando assistimos voluntariamente uma diversidade tão variada de credos, costumes e povos miscigenados se destruírem pela ignorância e o egocentrismo.
Entretanto, como diz Emerson, “Causa e efeito, meios e fins, semente e fruto não podem ser separados, pois o efeito sempre aparece na causa, o fim preexiste nos meios, o fruto na semente”.
Dentro deste prisma, acredito que o ser humano é dotado de uma forma de energia altamente organizada: o pensamento. Temos o poder de controlar nossos pensamentos e dirigi-los de acordo com nossa vontade ao não ser que permita que alguém entre na sagrada mansão de seu ser e o transforme em uma alma sem vida, com infelicidades, adversidades e crenças que levam a destruição de seu espírito. Temos o poder de dizer Não, quando isso nos fere, assim como temos o poder de dizer Sim quando isso nos traz a felicidade.
Através do pensamento você dirige ao teu D'us “Eloheichá” e o conheces. É através deste espírito que conheces teu “Daimon” e fazes o que sua vontade interior quer, construindo e educando seu caráter. O caráter é a pedra filosofal por meio da qual os metais inferiores da nossa vida podem ser transformados em ouro. Não se pode roubar, comprar ou mendigar. Caráter é o que você é realmente.
Sócrates acreditava que a verdade se encontrava no caminho do meio e do equilíbrio. Isto não significa optar por uma vida monótona, sem emoções ou desafios. Viver o tudo, aprender com a alegria e a dor, com o sofrimento e a felicidade e seguir a vida de maneira que possa adiante, derreter-se de paixão e indignar-se com a injustiça. “Aquele que fica em cima do muro tem que aprender a se manter em equilíbrio e não cair para ter a oportunidade de conhecer do alto os dois lados da vida e se, precisar, descer para ajudar, ele o faz”.
O budismo ensina-nos que o Caminho do Meio está além dos extremos e do meio. É o reconhecimento e a manifestação da liberdade, da superação e das práticas espirituais que dão significado à vida. É a haste que sustenta as duas pontas do equilíbrio.
A compreensão da existência e da identidade de seu deus e demônio interior é fundamental. A realidade deriva do reconhecimento da condicionalidade e casualidade, cuja percepção que temos da realidade depende da nossa capacidade de pensar, julgar e decidir e do equilíbrio eqüidistante de todos os extremos. O Caminho do Meio libera nossos corações da avidez, do ódio e da ilusão, abrindo a mente para a sabedoria e o coração para a bondade e a compaixão.
O pensamento correto, a compreensão correta, a fala correta, ação correta, meio de vida correto, esforço correto, atenção correta e concentração correta, produz visão, conhecimento, conduz a calma, ao conhecimento superior, a iluminação e ao Nirvana de acordo a filosofia budista. Assim Buda percebeu que na vida a pessoa tem que viver no “caminho do meio”, sempre em busca do equilíbrio.
Reconhecer este “hodos” (caminho) significa partilhar de um conhecimento sublime que se manifesta na pureza da alma, sem necessidade de crédulos e filosofias que se mantém na necessidade de se fazer destinos. Felicidade não é um destino e sim uma vontade.
A ilusão criada pelos nossos pensamentos encarece de discernimento. Cria-se assim a intolerância e o prazer de conduzir pessoas ao fracasso e a pobreza de espírito. O principio da atração e a lei da represália não se importa com que acha, mas com que pensa, “Se feres com o ferro, com o ferro serás ferido”, esta lei da represália também implica que “Se tratares alguém com amor, com amor serás tratado”. O principio da atração encarregará de transformar isso em realidade.
Yeshua já dizia, “Eu sou o caminho, a verdade e a vida”. Vivemos no meio, e é neste meio que estão as duas pontas do equilíbrio, a luz da luz e a luz das trevas, o extremo. Uma premissa espírita diz, “Eu sou aquele que caminha no meio, entre mim há o abismo e o céu, tanto posso cair no abismo ou mesmo elevar-me ao céu, entretanto, pertenço-me ao meio onde eu posso enxergar tanto a luz como a escuridão”.
Grupo Maçônico Orvalho do Hermon
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sábado, 1 de novembro de 2008
quinta-feira, 30 de outubro de 2008
HUMANIZAR A MAÇONARIA
“Vós, pois, como eleitos de DEUS, santos e amados, revesti-vos de entranhas de misericórdia, de benignidade, humildade, mansidão , longanimidade”.
Paulo –Colossenses, 3:12
Meus Irmãos Todos:
Indubitavelmente, não basta apreciar os sentimentos sublimes que a nossa sublime Ordem, a MAÇONARIA, nos inspira. É indispensável revestirmo-nos deles.
Afinal , a Maçonaria foi feita para o Maçom. Há necessidade de estimulá-lo a se desenvolver em sua educação, postura, ação e conhecimento para que possa enfrentar como VERDADEIRO CONSTRUTOR SOCIAL nossa complexidade social atual.
E com essa visão que julgamos necessário HUMANIZAR A MAÇONARIA.
Humanizar que é do latim “humanus” = humano, processo de tornar mais humano.
E também por termos observado no meio maçônico várias questões ligadas ao personalismo das lideranças, a falta de preparo e estudo dos dirigentes ou gestores maçônicos. Questões essas que resultam em anti-fraternismo, dissidências, fofocas, relações estremecidas, ciúmes, etc.. E tudo isso, revelando que na prática os Maçons estão com dificuldades para agir de acordo com a teoria passada em nossos TEMPLOS.
Enquanto isso, nossas Lojas, com raras exceções, estão sempre envolvidas na formatação burocrática. Há anos realizando as mesmas coisas, as mesmas sessões. Sempre do mesmo jeito, sem questionar nada. Sem evolução e nós já estamos no século XXI. E sem evolução nos mais variados sentidos, faltando dinamismo, criatividade e inovação naquilo que pode e deve ser assim encaminhado. Por isso, com qualidade, com espiritualização é possível torná-la mais humana. E assim, alcançarmos nossos objetivos de CONSTRUTORES SOCIAIS.
Por isso é necessário HUMANIZÁ-LA.
Há necessidade de termos uma melhor didática, que cative o maçom, que retenha talentos e que seja mais interativa. Termos esses, usados em vários meios sociais, Aliás, de onde vem o profano para ser Maçom? Da sociedade.
Uma melhor docência, que pode-se obter via inter-visitação, com interação do maçom com sua Loja e com as co-irmãs. Com Bibliotecas, Museus, Clubes de Cultura e Grupos de Estudos. Nós estamos hierárquicos e burocratizados em demasia.
Esta convivência, nos mostra que só há evolução, se juntos praticarmos e juntos aprendermos. Há necessidade de aprender a aprender.
A Loja Maçônica, por ser um organismo vivo, é local onde é possível uma fraternal troca de idéias e conceitos. Tem sim, que ser cada vez mais humanizada. Não basta saber sobre ritualística , se o relacionamento interpessoal é falho. A FRATERNIDADE, se faz com os irmãos e não com o ritual.
Devem os irmãos, com essa troca, com esse convívio, caminhar em comum união, para os pensamentos, conceitos e valores, propostos pela MAÇONARIA. Unidos serão mais humanos, desunidos beneficiarão a BUROCRACIA, que inibe o desenvolvimento.
“SINTO REMORSOS POR DEIXAR MINHA VIDA SE AFOGAR NUMA EXISTÊNCIA BUROCRÁTICA”. Franz Kafka.
Humanizar a Maçonaria, via trabalho social, pode e deve, smj, dar a verdadeira dimensão social daquilo que em TEMPLO pregamos e difundimos para todos. Ter convicções, mas não ter obras, é tornar estéril o conhecimento. É egoismo.
A solidariedade maçônica, precisa ser vista como um avanço e não como algo para cumprir sem sentimento.
Uma das maneiras mais eficientes de HUMANIZAR A MAÇONARIA, é estreitar o relacionamento da instituição com a família do MAÇOM.
Não só o Maçom, mas também sua família precisa do nosso cuidado institucional.
É lá que inicialmente é praticado o que nós todos aprendemos na Maçonaria.
Uma outra maneira, que precisamos desenvolver mais é de usar a TOLERÂNCIA pró-ativa em nosso meio. Saber ouvir para orientar e ajudar sem a pretensão de resolver o problema do outro. Mas o auxílio não pode faltar. Ouvir em todos os sentidos, as necessidades, em suas peças de arquitetura e não confundir a mensagem com o mensageiro. Isso não! Dar o devido tempo e atenção a todos.
Assim, meus irmãos todos, as lojas, os irmãos e por fim a Maçonaria como um todo, deve se preocupar em vivenciar o SENTIMENTO PURO da FRATERNIDADE, da TOLERÂNCIA, da SOLIDARIEDADE que são ferramentas do sentimento mais nobre que é o AMOR.
Para HUMANIZAR A MAÇONARIA, precisamos nos tornarmos mais tolerantes, mais fraternos, benévolos, afáveis com todos, sem nos preocuparmos com pompas e circunstâncias que estão desvirtuando nossos sentidos. Mas há necessidade de uma CORAGEM COLETIVA para isso.
E a CORAGEM COLETIVA, passa pelo caminho humanziado da EDUCAÇÃO MAÇÔNICA, que é sim a finalidade da MAÇONARIA UNIVERSAL. Não só o como fazer, mas o por que fazer também. Sairmos deste encontro de repetição ritualística, para compreensão do SER MAÇOM.
Uma escola de BONS COSTUMES, de HOMENS LIVRES, de SERES POLÍTICOS, aprendendo a CONSTRUÇÃO SOCIAL, para tornar FELIZ A HUMANIDADE. Eliminando a Vaidade, o Egoísmo, o Orgulho, as muitas coisas efêmeras do mundo atual. Que são gigantes atrapalhando o Maçom em seu desenvolvimento integral.
Unidos todos nós, compreenderemos melhor, os objetivos de elevação do Homem, compreendendo melhor o ser que é, e a si mesmo. Não somos só corpo biológico, por isso é necessário espiritualizar-se, o que nos torna diferentes do homem mundano atual. Assim, nossos rumos além de corrigidos serão direcionados para o SER, para o Maçom, e isso é HUMANIZAR A MAÇONARIA.
Teremos a vontade, o querer e a ação que bem estruturadas , ajudem ao maçom e ao próximo mais próximo, seu irmão nos fundamentos morais, filosóficos e intelectuais que nos é proporcionado pelo sentimento de sermos MAÇONS. E pela vivência fraterna, amistosa e alegre em LOJA . E isso é possível, nas Lojas por aqueles que já vivenciaram esses momentos, e que dão o exemplo com suas contribuições nos trabalhos semanais. Movidos pelo EXEMPLO. Nossa maior arma, junto com o VERBO. HUMANIZAR PELO EXEMPLO. É que fazem os Pais.
E o AMOR FRATERNAL, compromisso maior de nossa insituição, será revivido e praticado por todos, após essa necessária compreensão, que a MAÇONARIA FOI FEITA PARA O MAÇOM - por isso se faz necessário HUMANIZAR A MAÇONARIA.
Meus Irmãos Todos;
“O PROGRESSO GERAL DA MAÇONARIA É RESULTANTE DE TODOS OS PROGRESSOS DOS MAÇONS “.
E a Humanização passa sem dúvida pelo LÍDER. Esse Líder deve ouvir, entender e atender o MAÇOM, no que for viável em suas variadas e numerosas necessidades. Assim faz o LÍDER, está apto a dar o exemplo, por que faz.
E dessa maneira, fazendo da LOJA não um ser fechado ao cumprimento burocrático, mas um SER VIVO para o MAÇOM. Esse se sentirá acolhido e derpertado em sua humanidade. Compartilhando sentimentos, exemplos e conhecimento, poderemos todos nós evoluirmos, para fazermos um futuro melhor para todos.
O PASSADO é para ser entendido e não vivenciado. Ele não pode ser mudado, mas compreendido para que os erros não se repitam.
HUMANIZAR A MAÇONARIA É ESTARMOS JUNTOS, sem superioridade, nem hierárquia. Essas servem para as tais pompas e circunstâncias, para as formalidade quando se fazem necessárias, mas não para o convívio nas Lojas. SOMOS IRMÃOS.
“SOLIDÁRIOS, SEREMOS UNIÃO. SEPARADOS UNS DOS OUTROS SEREMOS PONTO DE VISTA. JUNTOS ALCANÇAREMOS A REALIZAÇÃO DE NOSSOS PROPÓSITOS”. Dr. Bezerra de Menezes, Médico Espírita.
HUMANIZAR, com um trabalho profundo de entendimento , com uma vivência sincera, em busca do real ensinamento maçônico de AMOR FRATERNAL. Lealdade, sem reservas mentais, uma fala clara e transparente com todos e para todos e de todos. Assim, transformaremos uma IGUALDADE falada em praticada. Um FRATERNIDADE COMPROMETIDA, que é conseqüência natural do processo este de HUMANIZAR A MAÇONARIA. E assim a LOJA passa a ser um CENTRO DE CONVIVÊNCIA, para um melhor desbastar a PEDRA BRUTA. Convergente para o COMPREENDER e PERDOAR o próximo, porque assim também seremos. Será um SEMEAR de idéias e atos, já que é necessário concretizá-las.
“QUE BELO É TER UM AMIGO! ONTEM ERAM IDÉIAS CONTRA IDÉIAS.
HOJE É ESTE FRATERNO ABRAÇO A AFIRMAR QUE ACIMA DAS IDÉIAS,
ESTÃO OS HOMENS”. Miguel Torga – Escritor Português
Meus Irmãos Todos, Líderes , vamos acolher , vamos higienizar nossos pensamentos, nossas ações, em direção do FRATERNO, do convívio salutar e na direção do IRMÃO e não da burocracia.
Vamos todos HUMANIZAR A MAÇONARIA já que para enfrentarmos o SÉCULO XXI, precisaremos de uma MAÇONARIA e de um MAÇOM do SÉCULO XXI. Que entenda de gente , que seja líder e pró-ativo em benefício dos irmãos e não de uma pompa e circunstância que é para dentro do TEMPLO. Para fora que é nossa missão, devemos nos solidarizar com ações para TORNAR FELIZ A HUMANIDADE.
Com UNIÃO FRATERNAL, sem fronteira de raças e credos, como aliás, fala nosso Ir:. CHANCELER, sem melindres. Agindo com LEALDADE e SINCERIDADE com todos será muito mais fácil ultrapassarmos os interesses pessoais e trabalharmos coletivamente. Devemos substituir a desconfiança pela esperança e confiança nos irmãos, onde assim vamos irmanados em busca de nossas melhorias e de melhorias para todos. Mas, não podemos confundir , meus irmãos, componentes com conteúdo, meio com fim, sob pena de nos tornarmos experto(de experiente) em rituais, e reprovados em relações humanas, do viver social que é um dos grandes objetivos de nossa instituição.
Meus Irmãos todos;
HUMANIZAR A MAÇONARIA é o que achamos necessário neste mundo globalizado, tecnológico, que quanto mais evolui, mais importante se torna o HOMEM que é para nós o MAÇOM.
PARE DE OBSERVAR, COMECE A FAZER.
Fraternalmente.
Carlos Augusto G. Pereira da Silva
EX:.V:.M:. da CINQ:. BEN:. LOJA SIMB:. OBREIROS DE SÃO JOÃO Nº 42
PORTO ALEGRE – RS mano@cpovo.net
Grupo Maçônico ORVALHO DO HERMON - Visite-nos: http://br.groups.yahoo.com/group/orvalhodohermon
Paulo –Colossenses, 3:12
Meus Irmãos Todos:
Indubitavelmente, não basta apreciar os sentimentos sublimes que a nossa sublime Ordem, a MAÇONARIA, nos inspira. É indispensável revestirmo-nos deles.
Afinal , a Maçonaria foi feita para o Maçom. Há necessidade de estimulá-lo a se desenvolver em sua educação, postura, ação e conhecimento para que possa enfrentar como VERDADEIRO CONSTRUTOR SOCIAL nossa complexidade social atual.
E com essa visão que julgamos necessário HUMANIZAR A MAÇONARIA.
Humanizar que é do latim “humanus” = humano, processo de tornar mais humano.
E também por termos observado no meio maçônico várias questões ligadas ao personalismo das lideranças, a falta de preparo e estudo dos dirigentes ou gestores maçônicos. Questões essas que resultam em anti-fraternismo, dissidências, fofocas, relações estremecidas, ciúmes, etc.. E tudo isso, revelando que na prática os Maçons estão com dificuldades para agir de acordo com a teoria passada em nossos TEMPLOS.
Enquanto isso, nossas Lojas, com raras exceções, estão sempre envolvidas na formatação burocrática. Há anos realizando as mesmas coisas, as mesmas sessões. Sempre do mesmo jeito, sem questionar nada. Sem evolução e nós já estamos no século XXI. E sem evolução nos mais variados sentidos, faltando dinamismo, criatividade e inovação naquilo que pode e deve ser assim encaminhado. Por isso, com qualidade, com espiritualização é possível torná-la mais humana. E assim, alcançarmos nossos objetivos de CONSTRUTORES SOCIAIS.
Por isso é necessário HUMANIZÁ-LA.
Há necessidade de termos uma melhor didática, que cative o maçom, que retenha talentos e que seja mais interativa. Termos esses, usados em vários meios sociais, Aliás, de onde vem o profano para ser Maçom? Da sociedade.
Uma melhor docência, que pode-se obter via inter-visitação, com interação do maçom com sua Loja e com as co-irmãs. Com Bibliotecas, Museus, Clubes de Cultura e Grupos de Estudos. Nós estamos hierárquicos e burocratizados em demasia.
Esta convivência, nos mostra que só há evolução, se juntos praticarmos e juntos aprendermos. Há necessidade de aprender a aprender.
A Loja Maçônica, por ser um organismo vivo, é local onde é possível uma fraternal troca de idéias e conceitos. Tem sim, que ser cada vez mais humanizada. Não basta saber sobre ritualística , se o relacionamento interpessoal é falho. A FRATERNIDADE, se faz com os irmãos e não com o ritual.
Devem os irmãos, com essa troca, com esse convívio, caminhar em comum união, para os pensamentos, conceitos e valores, propostos pela MAÇONARIA. Unidos serão mais humanos, desunidos beneficiarão a BUROCRACIA, que inibe o desenvolvimento.
“SINTO REMORSOS POR DEIXAR MINHA VIDA SE AFOGAR NUMA EXISTÊNCIA BUROCRÁTICA”. Franz Kafka.
Humanizar a Maçonaria, via trabalho social, pode e deve, smj, dar a verdadeira dimensão social daquilo que em TEMPLO pregamos e difundimos para todos. Ter convicções, mas não ter obras, é tornar estéril o conhecimento. É egoismo.
A solidariedade maçônica, precisa ser vista como um avanço e não como algo para cumprir sem sentimento.
Uma das maneiras mais eficientes de HUMANIZAR A MAÇONARIA, é estreitar o relacionamento da instituição com a família do MAÇOM.
Não só o Maçom, mas também sua família precisa do nosso cuidado institucional.
É lá que inicialmente é praticado o que nós todos aprendemos na Maçonaria.
Uma outra maneira, que precisamos desenvolver mais é de usar a TOLERÂNCIA pró-ativa em nosso meio. Saber ouvir para orientar e ajudar sem a pretensão de resolver o problema do outro. Mas o auxílio não pode faltar. Ouvir em todos os sentidos, as necessidades, em suas peças de arquitetura e não confundir a mensagem com o mensageiro. Isso não! Dar o devido tempo e atenção a todos.
Assim, meus irmãos todos, as lojas, os irmãos e por fim a Maçonaria como um todo, deve se preocupar em vivenciar o SENTIMENTO PURO da FRATERNIDADE, da TOLERÂNCIA, da SOLIDARIEDADE que são ferramentas do sentimento mais nobre que é o AMOR.
Para HUMANIZAR A MAÇONARIA, precisamos nos tornarmos mais tolerantes, mais fraternos, benévolos, afáveis com todos, sem nos preocuparmos com pompas e circunstâncias que estão desvirtuando nossos sentidos. Mas há necessidade de uma CORAGEM COLETIVA para isso.
E a CORAGEM COLETIVA, passa pelo caminho humanziado da EDUCAÇÃO MAÇÔNICA, que é sim a finalidade da MAÇONARIA UNIVERSAL. Não só o como fazer, mas o por que fazer também. Sairmos deste encontro de repetição ritualística, para compreensão do SER MAÇOM.
Uma escola de BONS COSTUMES, de HOMENS LIVRES, de SERES POLÍTICOS, aprendendo a CONSTRUÇÃO SOCIAL, para tornar FELIZ A HUMANIDADE. Eliminando a Vaidade, o Egoísmo, o Orgulho, as muitas coisas efêmeras do mundo atual. Que são gigantes atrapalhando o Maçom em seu desenvolvimento integral.
Unidos todos nós, compreenderemos melhor, os objetivos de elevação do Homem, compreendendo melhor o ser que é, e a si mesmo. Não somos só corpo biológico, por isso é necessário espiritualizar-se, o que nos torna diferentes do homem mundano atual. Assim, nossos rumos além de corrigidos serão direcionados para o SER, para o Maçom, e isso é HUMANIZAR A MAÇONARIA.
Teremos a vontade, o querer e a ação que bem estruturadas , ajudem ao maçom e ao próximo mais próximo, seu irmão nos fundamentos morais, filosóficos e intelectuais que nos é proporcionado pelo sentimento de sermos MAÇONS. E pela vivência fraterna, amistosa e alegre em LOJA . E isso é possível, nas Lojas por aqueles que já vivenciaram esses momentos, e que dão o exemplo com suas contribuições nos trabalhos semanais. Movidos pelo EXEMPLO. Nossa maior arma, junto com o VERBO. HUMANIZAR PELO EXEMPLO. É que fazem os Pais.
E o AMOR FRATERNAL, compromisso maior de nossa insituição, será revivido e praticado por todos, após essa necessária compreensão, que a MAÇONARIA FOI FEITA PARA O MAÇOM - por isso se faz necessário HUMANIZAR A MAÇONARIA.
Meus Irmãos Todos;
“O PROGRESSO GERAL DA MAÇONARIA É RESULTANTE DE TODOS OS PROGRESSOS DOS MAÇONS “.
E a Humanização passa sem dúvida pelo LÍDER. Esse Líder deve ouvir, entender e atender o MAÇOM, no que for viável em suas variadas e numerosas necessidades. Assim faz o LÍDER, está apto a dar o exemplo, por que faz.
E dessa maneira, fazendo da LOJA não um ser fechado ao cumprimento burocrático, mas um SER VIVO para o MAÇOM. Esse se sentirá acolhido e derpertado em sua humanidade. Compartilhando sentimentos, exemplos e conhecimento, poderemos todos nós evoluirmos, para fazermos um futuro melhor para todos.
O PASSADO é para ser entendido e não vivenciado. Ele não pode ser mudado, mas compreendido para que os erros não se repitam.
HUMANIZAR A MAÇONARIA É ESTARMOS JUNTOS, sem superioridade, nem hierárquia. Essas servem para as tais pompas e circunstâncias, para as formalidade quando se fazem necessárias, mas não para o convívio nas Lojas. SOMOS IRMÃOS.
“SOLIDÁRIOS, SEREMOS UNIÃO. SEPARADOS UNS DOS OUTROS SEREMOS PONTO DE VISTA. JUNTOS ALCANÇAREMOS A REALIZAÇÃO DE NOSSOS PROPÓSITOS”. Dr. Bezerra de Menezes, Médico Espírita.
HUMANIZAR, com um trabalho profundo de entendimento , com uma vivência sincera, em busca do real ensinamento maçônico de AMOR FRATERNAL. Lealdade, sem reservas mentais, uma fala clara e transparente com todos e para todos e de todos. Assim, transformaremos uma IGUALDADE falada em praticada. Um FRATERNIDADE COMPROMETIDA, que é conseqüência natural do processo este de HUMANIZAR A MAÇONARIA. E assim a LOJA passa a ser um CENTRO DE CONVIVÊNCIA, para um melhor desbastar a PEDRA BRUTA. Convergente para o COMPREENDER e PERDOAR o próximo, porque assim também seremos. Será um SEMEAR de idéias e atos, já que é necessário concretizá-las.
“QUE BELO É TER UM AMIGO! ONTEM ERAM IDÉIAS CONTRA IDÉIAS.
HOJE É ESTE FRATERNO ABRAÇO A AFIRMAR QUE ACIMA DAS IDÉIAS,
ESTÃO OS HOMENS”. Miguel Torga – Escritor Português
Meus Irmãos Todos, Líderes , vamos acolher , vamos higienizar nossos pensamentos, nossas ações, em direção do FRATERNO, do convívio salutar e na direção do IRMÃO e não da burocracia.
Vamos todos HUMANIZAR A MAÇONARIA já que para enfrentarmos o SÉCULO XXI, precisaremos de uma MAÇONARIA e de um MAÇOM do SÉCULO XXI. Que entenda de gente , que seja líder e pró-ativo em benefício dos irmãos e não de uma pompa e circunstância que é para dentro do TEMPLO. Para fora que é nossa missão, devemos nos solidarizar com ações para TORNAR FELIZ A HUMANIDADE.
Com UNIÃO FRATERNAL, sem fronteira de raças e credos, como aliás, fala nosso Ir:. CHANCELER, sem melindres. Agindo com LEALDADE e SINCERIDADE com todos será muito mais fácil ultrapassarmos os interesses pessoais e trabalharmos coletivamente. Devemos substituir a desconfiança pela esperança e confiança nos irmãos, onde assim vamos irmanados em busca de nossas melhorias e de melhorias para todos. Mas, não podemos confundir , meus irmãos, componentes com conteúdo, meio com fim, sob pena de nos tornarmos experto(de experiente) em rituais, e reprovados em relações humanas, do viver social que é um dos grandes objetivos de nossa instituição.
Meus Irmãos todos;
HUMANIZAR A MAÇONARIA é o que achamos necessário neste mundo globalizado, tecnológico, que quanto mais evolui, mais importante se torna o HOMEM que é para nós o MAÇOM.
PARE DE OBSERVAR, COMECE A FAZER.
Fraternalmente.
Carlos Augusto G. Pereira da Silva
EX:.V:.M:. da CINQ:. BEN:. LOJA SIMB:. OBREIROS DE SÃO JOÃO Nº 42
PORTO ALEGRE – RS mano@cpovo.net
Grupo Maçônico ORVALHO DO HERMON - Visite-nos: http://br.groups.yahoo.com/group/orvalhodohermon
RESSIGNIFICAR A MAÇONARIA
"É PRECISO QUE A MAÇONARIA ASSUMA SEU PAPEL DE REPRESENTATIVIDADE
SOCIAL, INTEGRANDO-SE ÀS DEMAIS FORÇAS E INSTITUIÇÕES
DA SOCIEDADE MODERNA"
RESSIGNIFICAR.
Meus caros irmãos, nas dificuldades da vida nos deparamos com mais
uma: o termo RESSIGNIFICAR.
Não é uma novidade, coisa passageira, mas é o novo que muda.
O NOVO NOS FAZ PESSOAS MELHORES PORQUE NOS FAZ NOVAS
PESSOAS.
Os ensinamentos, os termos nos são passados como verdades e por muito
tempo se mantinham na nossa vida, como tal.
Dificultando as investigações científicas ou os pensamentos da coletividade, por
algum interesse ou porque não havia motivo para questionar o "status quo" -
SEMPRE FOI ASSIM!
Mas, precisamos Ressignificar.
As nossas práticas ritualísticcas, as nossas instruções, eram passadas e
organizadas para as gerações futuras como conquistas imutáveis, não sendo permitido
falar e questionar.
Virou unanimidade tal prática, adormecendo as idéias, a argumentação, e
assim limitando o conhecimento, nos levando a uma apatia e inércia mental.
Mas, no mundo hoje, de grande transição, com milhões de descobertas,
onde amanhecemos muitas vezes em situações diversas daquelas em que nos
recolhemos ao leito, onde as notícias chegam a nós no mesmo instante do ocorrido,
mesmo que a milhões de distância nossa.
É PRECISO RESSIGNIFICAR.
Dar um sentido novo a um porvir de esperanças e completude interior.
VER COM NOVOS OLHOS.
Precisamos na Maçonaria ressignificar para sermos capazes de reconstruir
e mesmo construir algo que a sociedade moderna nos pede, uma ação mais fraterna
e abrangente, onde será possível mostrar o que aprendemos nos Templos.
Sem nenhuma necessidade de mostrar ou revelar nossas posturas herméticas.
Posturas essas tão necessárias para a vida da instituição e para que tenhamos
noção de grupo ou de corporação numa linguagem mais atualizada.
Verdades absolutas, destinos inevitáveis ou rumos traçados que não possam
ser mudados para o bem da humanidade, não servem mais. Um plano, um
conhecimento que não pode ser mudado ou não se aperfeiçoa, não é um bom
plano.
A Maçonaria foi feita para o Maçom e é este Homem, o Maçom, que precisa
de uma nova ressignificação no seu trabalho, na sua oficina, para que possa
atuar em condições de tornar feliz a humanidade, começando pela sua família.
A Maçonaria precisa estar junto com a família e a família precisa estar junto
da Maçonaria.
Nossa educação formal já não supre a sede de conhecimento e a nossa
instituição, com todo respeito, com didática desatualizada é incapaz de oferecer os
subsídios necessários a esse Homem Maçom, que busca algo mais para se desenvolver
melhor.
A Maçonaria é muito mais abrangente que o ritual.
Precisamos ressignificar a doutrina social que a Maçonaria nos proporciona.
Vencendo a incredulidade, o Homem Maçom saiu a campo para encontrar
outros conhecimentos complementares ou não, para satisfazer e preencher o seu
espírito, que está inquieto, não permitindo que ele se fixe onde não lhe permitam o
diálogo, o raciocínio e a inquirição, pois nada mais é como antes.
A Internet, por exemplo, democratizou o conhecimento, tornando-o acessível
a partir de nossa própria casa. Sabendo selecionar teremos a chance do descobrir,
e isto é de suma importância.
Como diz o sobrinho Lucas, a Internet não se aprende, se descobre.
E nós ainda estamos tentado ensinar Maçonaria , esquecendo que ela descoberta
possui muito mais valor. Estamos tentando ensinar aquilo que é preciso aprender
pelo interesse.
Precisamos saber qual o motivo de estarmos aqui e torná-lo real.
Para que serve a Maçonaria, para que eu sirvo para Maçonaria?
Umberto Eco, nos fala que o Homem do futuro será aquele que sabe separar
o que serve, daquilo que não serve. Isso é atualização pura do que está na Livro
da Lei , que é saber separar o bem do mal, ou o joio do trigo.
A Maçonaria terá que se adequar a esse novo mundo e a esse novo membro
que chega ansioso por entender, por trocar informações e principalmente
construir uma nova rede de conhecimento, tão necessário para o real significado à
sua existência.
De onde viemos, onde estamos e para onde vamos. Talvez a chave da existência.
Não acham meus irmãos?
A Maçonaria é o grande elemento para esse homem, essa humanidade
cheia de violência, desencantada, triste e sem um norte em seu cotidiano. Nossa
ação política, como nação e como um todo, está lamentável.
Neste novo mundo a percepção de tempo está diferente, muito rápida e há
necessidade de capacitar o Homem Maçom a fazer frente a esses novos paradigmas,
há necessidade de uma visão holística do Mundo, da Sociedade, para que
não venhamos a ter melancolia, que é viver do passado ou ansiedade, que é viver
no futuro, nos esquecendo do presente.
É preciso uma ressignificação da Loja , dos trabalhos e da ação Maçônica
para que possamos acolher o Homem Maçom, capacitá-lo e assim devolvê-lo a
seu meio em condições de torná-lo feliz pelo seu exemplo e responsabilidade social.
Outro termo necessário para que nos atualizemos é responsabilidade social,
uns acham que deve ser para o nosso meio, via ajuda do tronco de solidariedade
ou bolsa de beneficência, outros para fora, via creche, asilos, etc. Mas que
precisamos desta responsabilidade social, precisamos.
É o meio de materializar e realizar o conhecimento Maçônico.
A Maçonaria precisa ser uma praça de diálogo para as soluções sociais
que se fazem necessárias, afeto, compreensão e reforço espiritual para os que lá
já estão ou para os novos que chegam diariamente. Isto é Ressignificar à Loja, é
ver com novos olhos, dar objetivos novos e mais atuais, nada de conceitos préestabelecidos,
afinal estamos na Maçonaria para despertar e não engessar o conhecimento
e o pensamento.
Ressignificar é uma nova iniciação a todos nós e aos que chegarão, onde
poderão saber que somos progressitas a bem do Homem Maçom. O mundo, a
sociedade passa a ser entendida com um grande buril, onde seres diferentes com
concepções e aprendizados diversos vão estabelecendo trocas que possibilitarão
o progresso coletivo, tornando a todos nós felizes.
Estamos na Maçonaria para sermos felizes e não para termos razão.
Impulsos mais nobres nos nortearão neste RESSIGNIFICAR, nossa responsabilidade
de amparar o próximo na sociedade se tornará mais fraterna, educando
melhor nossos sentimentos e emoções.
A Maçonaria possui em sua doutrina as ferramentas para que possamos
ressignificar nosso entendimento sobre Homem Maçom e suas necessidades.
Mas, para adequá-la, é necessário RESSIFIGNAR conceitos, as verdades e as
certezas e acima de tudo, colocá-los a serviço da Humanidade.
A AÇÃO SE FAZ NECESSÁRIA. QUEM NÃO FAZ, NÃO RESSIGNIFICA.
O Ressignificar Maçônico passa por uma melhoria de nossas sessões,
mais confiança entre nós, mais diálogo sem reserva mental, troca de informações,
uma maior fraternidade entre os irmãos , sem a vaidade de paramentos que escondem
a essência, já que o Homem Maçom vale pelo que ele é e não pelo que
ele usa.
O MAIS IMPORTANTE NUM ÁGAPE É QUEM ESTÁ À FRENTE PARA
DIALOGAR E NÃO O QUE ESTÁ NO PRATO.
Ressinigficar, meus irmãos, é dar sentido novo em direção a um provir de
esperanças e completude interior.
"Eurípedes Barsanulfo- Lírios de Esperança."
Assim levo aos irmãos esta reflexão para que possamos avançar irmanados.
Gratos pela paciência, nos colocamos à disposição.
Abraços Fraternais.
Inspiração a partir do artigo Ressignificar de Ionilda Velloso de Carvalho,
Médica, Professora Universitáira e Oradora Espírita em Campos dos
Goytacazes - Rio de Janeiro.
Revista Espírita de Campos - REC 78 jun-2006.
Carlos Augusto Gabesh Pereira da Silva.
Ex-Venerável Mestre da LOJA OBREIROS DE SÃO JOÃO Nº 42.
Telefone e fac-símile (51) 3312-6388
Celular (51) 9956-8372
Grupo Maçônico ORVALHO DO HERMON - Visite-nos: http://br.groups.yahoo.com/group/orvalhodohermon
SOCIAL, INTEGRANDO-SE ÀS DEMAIS FORÇAS E INSTITUIÇÕES
DA SOCIEDADE MODERNA"
RESSIGNIFICAR.
Meus caros irmãos, nas dificuldades da vida nos deparamos com mais
uma: o termo RESSIGNIFICAR.
Não é uma novidade, coisa passageira, mas é o novo que muda.
O NOVO NOS FAZ PESSOAS MELHORES PORQUE NOS FAZ NOVAS
PESSOAS.
Os ensinamentos, os termos nos são passados como verdades e por muito
tempo se mantinham na nossa vida, como tal.
Dificultando as investigações científicas ou os pensamentos da coletividade, por
algum interesse ou porque não havia motivo para questionar o "status quo" -
SEMPRE FOI ASSIM!
Mas, precisamos Ressignificar.
As nossas práticas ritualísticcas, as nossas instruções, eram passadas e
organizadas para as gerações futuras como conquistas imutáveis, não sendo permitido
falar e questionar.
Virou unanimidade tal prática, adormecendo as idéias, a argumentação, e
assim limitando o conhecimento, nos levando a uma apatia e inércia mental.
Mas, no mundo hoje, de grande transição, com milhões de descobertas,
onde amanhecemos muitas vezes em situações diversas daquelas em que nos
recolhemos ao leito, onde as notícias chegam a nós no mesmo instante do ocorrido,
mesmo que a milhões de distância nossa.
É PRECISO RESSIGNIFICAR.
Dar um sentido novo a um porvir de esperanças e completude interior.
VER COM NOVOS OLHOS.
Precisamos na Maçonaria ressignificar para sermos capazes de reconstruir
e mesmo construir algo que a sociedade moderna nos pede, uma ação mais fraterna
e abrangente, onde será possível mostrar o que aprendemos nos Templos.
Sem nenhuma necessidade de mostrar ou revelar nossas posturas herméticas.
Posturas essas tão necessárias para a vida da instituição e para que tenhamos
noção de grupo ou de corporação numa linguagem mais atualizada.
Verdades absolutas, destinos inevitáveis ou rumos traçados que não possam
ser mudados para o bem da humanidade, não servem mais. Um plano, um
conhecimento que não pode ser mudado ou não se aperfeiçoa, não é um bom
plano.
A Maçonaria foi feita para o Maçom e é este Homem, o Maçom, que precisa
de uma nova ressignificação no seu trabalho, na sua oficina, para que possa
atuar em condições de tornar feliz a humanidade, começando pela sua família.
A Maçonaria precisa estar junto com a família e a família precisa estar junto
da Maçonaria.
Nossa educação formal já não supre a sede de conhecimento e a nossa
instituição, com todo respeito, com didática desatualizada é incapaz de oferecer os
subsídios necessários a esse Homem Maçom, que busca algo mais para se desenvolver
melhor.
A Maçonaria é muito mais abrangente que o ritual.
Precisamos ressignificar a doutrina social que a Maçonaria nos proporciona.
Vencendo a incredulidade, o Homem Maçom saiu a campo para encontrar
outros conhecimentos complementares ou não, para satisfazer e preencher o seu
espírito, que está inquieto, não permitindo que ele se fixe onde não lhe permitam o
diálogo, o raciocínio e a inquirição, pois nada mais é como antes.
A Internet, por exemplo, democratizou o conhecimento, tornando-o acessível
a partir de nossa própria casa. Sabendo selecionar teremos a chance do descobrir,
e isto é de suma importância.
Como diz o sobrinho Lucas, a Internet não se aprende, se descobre.
E nós ainda estamos tentado ensinar Maçonaria , esquecendo que ela descoberta
possui muito mais valor. Estamos tentando ensinar aquilo que é preciso aprender
pelo interesse.
Precisamos saber qual o motivo de estarmos aqui e torná-lo real.
Para que serve a Maçonaria, para que eu sirvo para Maçonaria?
Umberto Eco, nos fala que o Homem do futuro será aquele que sabe separar
o que serve, daquilo que não serve. Isso é atualização pura do que está na Livro
da Lei , que é saber separar o bem do mal, ou o joio do trigo.
A Maçonaria terá que se adequar a esse novo mundo e a esse novo membro
que chega ansioso por entender, por trocar informações e principalmente
construir uma nova rede de conhecimento, tão necessário para o real significado à
sua existência.
De onde viemos, onde estamos e para onde vamos. Talvez a chave da existência.
Não acham meus irmãos?
A Maçonaria é o grande elemento para esse homem, essa humanidade
cheia de violência, desencantada, triste e sem um norte em seu cotidiano. Nossa
ação política, como nação e como um todo, está lamentável.
Neste novo mundo a percepção de tempo está diferente, muito rápida e há
necessidade de capacitar o Homem Maçom a fazer frente a esses novos paradigmas,
há necessidade de uma visão holística do Mundo, da Sociedade, para que
não venhamos a ter melancolia, que é viver do passado ou ansiedade, que é viver
no futuro, nos esquecendo do presente.
É preciso uma ressignificação da Loja , dos trabalhos e da ação Maçônica
para que possamos acolher o Homem Maçom, capacitá-lo e assim devolvê-lo a
seu meio em condições de torná-lo feliz pelo seu exemplo e responsabilidade social.
Outro termo necessário para que nos atualizemos é responsabilidade social,
uns acham que deve ser para o nosso meio, via ajuda do tronco de solidariedade
ou bolsa de beneficência, outros para fora, via creche, asilos, etc. Mas que
precisamos desta responsabilidade social, precisamos.
É o meio de materializar e realizar o conhecimento Maçônico.
A Maçonaria precisa ser uma praça de diálogo para as soluções sociais
que se fazem necessárias, afeto, compreensão e reforço espiritual para os que lá
já estão ou para os novos que chegam diariamente. Isto é Ressignificar à Loja, é
ver com novos olhos, dar objetivos novos e mais atuais, nada de conceitos préestabelecidos,
afinal estamos na Maçonaria para despertar e não engessar o conhecimento
e o pensamento.
Ressignificar é uma nova iniciação a todos nós e aos que chegarão, onde
poderão saber que somos progressitas a bem do Homem Maçom. O mundo, a
sociedade passa a ser entendida com um grande buril, onde seres diferentes com
concepções e aprendizados diversos vão estabelecendo trocas que possibilitarão
o progresso coletivo, tornando a todos nós felizes.
Estamos na Maçonaria para sermos felizes e não para termos razão.
Impulsos mais nobres nos nortearão neste RESSIGNIFICAR, nossa responsabilidade
de amparar o próximo na sociedade se tornará mais fraterna, educando
melhor nossos sentimentos e emoções.
A Maçonaria possui em sua doutrina as ferramentas para que possamos
ressignificar nosso entendimento sobre Homem Maçom e suas necessidades.
Mas, para adequá-la, é necessário RESSIFIGNAR conceitos, as verdades e as
certezas e acima de tudo, colocá-los a serviço da Humanidade.
A AÇÃO SE FAZ NECESSÁRIA. QUEM NÃO FAZ, NÃO RESSIGNIFICA.
O Ressignificar Maçônico passa por uma melhoria de nossas sessões,
mais confiança entre nós, mais diálogo sem reserva mental, troca de informações,
uma maior fraternidade entre os irmãos , sem a vaidade de paramentos que escondem
a essência, já que o Homem Maçom vale pelo que ele é e não pelo que
ele usa.
O MAIS IMPORTANTE NUM ÁGAPE É QUEM ESTÁ À FRENTE PARA
DIALOGAR E NÃO O QUE ESTÁ NO PRATO.
Ressinigficar, meus irmãos, é dar sentido novo em direção a um provir de
esperanças e completude interior.
"Eurípedes Barsanulfo- Lírios de Esperança."
Assim levo aos irmãos esta reflexão para que possamos avançar irmanados.
Gratos pela paciência, nos colocamos à disposição.
Abraços Fraternais.
Inspiração a partir do artigo Ressignificar de Ionilda Velloso de Carvalho,
Médica, Professora Universitáira e Oradora Espírita em Campos dos
Goytacazes - Rio de Janeiro.
Revista Espírita de Campos - REC 78 jun-2006.
Carlos Augusto Gabesh Pereira da Silva.
Ex-Venerável Mestre da LOJA OBREIROS DE SÃO JOÃO Nº 42.
Telefone e fac-símile (51) 3312-6388
Celular (51) 9956-8372
Grupo Maçônico ORVALHO DO HERMON - Visite-nos: http://br.groups.yahoo.com/group/orvalhodohermon
Deus, Religião e a Maçonaria
Um maçom é obrigado, por dever de ofício, a obedecer a Lei Moral; se ele compreende corretamente a Arte, nunca será um estúpido Ateu nem um libertino irreligioso.
Grupo Maçônico ORVALHO DO HERMON - Visite-nos: http://br.groups.yahoo.com/group/orvalhodohermon/
Grupo Maçônico ORVALHO DO HERMON - Visite-nos: http://br.groups.yahoo.com/group/orvalhodohermon/
quarta-feira, 29 de outubro de 2008
UMA ÚNICA MAÇONARIA!
(Tratado GOB X GLESP)
e. figueiredo(*)
Ainda não descobri a maneira infalível
de governar, mas já aprendi a fórmula
certa de fracassar: querer agradar a todos, ao mesmo tempo.
John F. Kennedy
Disse Jesus: “Um só é o vosso Pai, e vós sois todos Irmãos !”
Tomemos como libelo a frase, mas, antes façamos uma analogia com os integrantes da Sublime Ordem: “Uma só é a vossa Maçonaria e vós sois todos Irmãos !”
Apesar do tratado ser um dos maiores atos na Maçonaria Brasileira recente, em um dos seus artigos ratifica o que os Irmãos, do contingente da base, já praticam, que é a convivência natural em harmonia, independente de Potência e/ou Obediência. (Até as designações eram distintas !) Sabe-se que são comuns as visitas em Lojas de Irmãos de Potências (Obediências) diferentes, não impedindo o relacionamento amistoso e salutar. Pouco se ventila, entre eles, do problema das separações e divisões, e, quando o fazem, a opinião é de que não deveriam existir. É muito comum ouvir, nessas ocasiões “...Mas a Maçonaria é uma só !”
Não raro, encontramos em algumas regiões, associações Maçônicas que congregam Maçons de várias Obediências (Potências), cujo convívio é na mais perfeita harmonia. Agem como verdadeiras agremiações ecumênicas, tendo como objetivo os mesmos princípios ditados pela Sublime Ordem. Um bom exemplo é o próprio CERAT. Fundado em 1987, o CERAT- CLUBE EPISTOLAR REAL ARCO DO TEMPLO, é constituído de Maçons que pertencem às mais diversas Potências (Obediências) de vários Estados do Brasil, apertando, ainda mais, os nós do nosso entrelaçamento. Dessa forma, o CERAT está auxiliando os estudiosos, pesquisadores e àqueles que têm sede de ampliar o conhecimento sobre a Arte Real. O contato epistolar tem aumentado o resultado na obtenção de informações, as quais dificilmente obter-se-iam sem uma pesquisa mais longa e custosa.
Anos atrás, pouquíssimos acreditariam na celebração de um tratado dessa natureza, cuja aproximação deverá gerar bons frutos. Se o tratado em si para alguns causou estranheza e já creditam, aos idealizadores pela assinatura, responsabilidade caso surjam imprevisíveis problemas, ainda assim, o ato está revestido de uma importância relevante para a Ordem. Não impede, infelizmente, de ter os seus algozes que se mostram contrários com críticas de lado a lado, condenando seus próprios dirigentes. Os que não falam, torcem o nariz ! São eternos fabricantes de futricas, que, certamente, não terão êxitos com as suas maquinações e à quem devemos condenar ao limbo.
Não seríamos coerentes com o que juramos, quando da nossa iniciação, e com os princípios da própria Maçonaria, se não apoiássemos essa iniciativa corajosa, (que já tem repercussão nacional !), contra uma injustificada teimosia que se arrastava há muito tempo.
Espera-se que essa atitude da GLESP e do GOB, seja o primeiro passo para a tão sonhada (utópica !) fusão, que permitiria romper a barreira das vaidades, que campeiam àqueles que têm o privilégio de conduzir os destinos da Ordem, e, que causam prejuízos, agindo diferentemente aos princípios por ela postulados. E mesmo que isso tarde, historicamente, o tratado já é um marco !
Lamenta-se que esse importante passo não tenha sido dado bem antes. Teria, certamente, evitado transferências de maus elementos, de um lado para outro (mudança de camisa !), que praticaram desmandos e mazelas em suas respectivas Obediências (Potências), algumas até inconfessáveis. Não fora a criação do presente tratado, isso tornar-se-ia uma interminável novela com episódios cada vez mais surpreendentes e reveladores. As Lojas têm motivos de sobra para comemorar esse acontecimento. Quem não acompanhar essa evolução, acabará desperdiçando os ventos da verdadeira irmandade que a beneficiam no momento atual.
O documento, provavelmente, propiciará a obtenção de algum reconhecimento do exterior, que ainda não se tem, facilitando o relacionamento de ambas as partes. Por isso, afora outros interesses que o tratado possa ter, não deixa de ser um bem e que devemos aplaudir.
Em nome do CERAT , congratulo-me com os componentes da comissão, autores do ato, pela brilhante iniciativa que levou ao bom termo uma idéia, cuja essência vale sobretudo para a própria Ordem...
“ Oh! Como é bom e agradável
Aos Irmãos viverem juntos.
Como o óleo perfumado na cabeça,
Que desce para a barba, a barba de Aarão;
Que desce para a orla de suas vestiduras.
Como o orvalho do Hermon
Que desce sobre a montanha de Sião.
Ali derrama o Senhor a sua bênção,
A vida para todo o sempre. “
...E que vivamos felizes para sempre !
Assim seja !
Grupo Maçônico ORVALHO DO HERMON
http://br.groups.yahoo.com/group/orvalhodohermon
e. figueiredo(*)
Ainda não descobri a maneira infalível
de governar, mas já aprendi a fórmula
certa de fracassar: querer agradar a todos, ao mesmo tempo.
John F. Kennedy
Disse Jesus: “Um só é o vosso Pai, e vós sois todos Irmãos !”
Tomemos como libelo a frase, mas, antes façamos uma analogia com os integrantes da Sublime Ordem: “Uma só é a vossa Maçonaria e vós sois todos Irmãos !”
Apesar do tratado ser um dos maiores atos na Maçonaria Brasileira recente, em um dos seus artigos ratifica o que os Irmãos, do contingente da base, já praticam, que é a convivência natural em harmonia, independente de Potência e/ou Obediência. (Até as designações eram distintas !) Sabe-se que são comuns as visitas em Lojas de Irmãos de Potências (Obediências) diferentes, não impedindo o relacionamento amistoso e salutar. Pouco se ventila, entre eles, do problema das separações e divisões, e, quando o fazem, a opinião é de que não deveriam existir. É muito comum ouvir, nessas ocasiões “...Mas a Maçonaria é uma só !”
Não raro, encontramos em algumas regiões, associações Maçônicas que congregam Maçons de várias Obediências (Potências), cujo convívio é na mais perfeita harmonia. Agem como verdadeiras agremiações ecumênicas, tendo como objetivo os mesmos princípios ditados pela Sublime Ordem. Um bom exemplo é o próprio CERAT. Fundado em 1987, o CERAT- CLUBE EPISTOLAR REAL ARCO DO TEMPLO, é constituído de Maçons que pertencem às mais diversas Potências (Obediências) de vários Estados do Brasil, apertando, ainda mais, os nós do nosso entrelaçamento. Dessa forma, o CERAT está auxiliando os estudiosos, pesquisadores e àqueles que têm sede de ampliar o conhecimento sobre a Arte Real. O contato epistolar tem aumentado o resultado na obtenção de informações, as quais dificilmente obter-se-iam sem uma pesquisa mais longa e custosa.
Anos atrás, pouquíssimos acreditariam na celebração de um tratado dessa natureza, cuja aproximação deverá gerar bons frutos. Se o tratado em si para alguns causou estranheza e já creditam, aos idealizadores pela assinatura, responsabilidade caso surjam imprevisíveis problemas, ainda assim, o ato está revestido de uma importância relevante para a Ordem. Não impede, infelizmente, de ter os seus algozes que se mostram contrários com críticas de lado a lado, condenando seus próprios dirigentes. Os que não falam, torcem o nariz ! São eternos fabricantes de futricas, que, certamente, não terão êxitos com as suas maquinações e à quem devemos condenar ao limbo.
Não seríamos coerentes com o que juramos, quando da nossa iniciação, e com os princípios da própria Maçonaria, se não apoiássemos essa iniciativa corajosa, (que já tem repercussão nacional !), contra uma injustificada teimosia que se arrastava há muito tempo.
Espera-se que essa atitude da GLESP e do GOB, seja o primeiro passo para a tão sonhada (utópica !) fusão, que permitiria romper a barreira das vaidades, que campeiam àqueles que têm o privilégio de conduzir os destinos da Ordem, e, que causam prejuízos, agindo diferentemente aos princípios por ela postulados. E mesmo que isso tarde, historicamente, o tratado já é um marco !
Lamenta-se que esse importante passo não tenha sido dado bem antes. Teria, certamente, evitado transferências de maus elementos, de um lado para outro (mudança de camisa !), que praticaram desmandos e mazelas em suas respectivas Obediências (Potências), algumas até inconfessáveis. Não fora a criação do presente tratado, isso tornar-se-ia uma interminável novela com episódios cada vez mais surpreendentes e reveladores. As Lojas têm motivos de sobra para comemorar esse acontecimento. Quem não acompanhar essa evolução, acabará desperdiçando os ventos da verdadeira irmandade que a beneficiam no momento atual.
O documento, provavelmente, propiciará a obtenção de algum reconhecimento do exterior, que ainda não se tem, facilitando o relacionamento de ambas as partes. Por isso, afora outros interesses que o tratado possa ter, não deixa de ser um bem e que devemos aplaudir.
Em nome do CERAT , congratulo-me com os componentes da comissão, autores do ato, pela brilhante iniciativa que levou ao bom termo uma idéia, cuja essência vale sobretudo para a própria Ordem...
“ Oh! Como é bom e agradável
Aos Irmãos viverem juntos.
Como o óleo perfumado na cabeça,
Que desce para a barba, a barba de Aarão;
Que desce para a orla de suas vestiduras.
Como o orvalho do Hermon
Que desce sobre a montanha de Sião.
Ali derrama o Senhor a sua bênção,
A vida para todo o sempre. “
...E que vivamos felizes para sempre !
Assim seja !
Grupo Maçônico ORVALHO DO HERMON
http://br.groups.yahoo.com/group/orvalhodohermon
segunda-feira, 27 de outubro de 2008
IDÉआईएस NOVAS
“A verdadeira dificuldade não está em aceitar as idéias novas, mas em escapar das antigas”. John Maynard Keynes – 1883/1946
sexta-feira, 17 de outubro de 2008
Salmo 133, o Salmo do Grau de Aprendiz
Salmo 133, o Salmo do Grau de Aprendiz"Oh! Quão bom e suave é que os irmãos vivam em união! É como o óleo precioso
sobre a cabeça, que desce sobre a barba, a barba de Aarão e desce para a orla de suas vestes. É como o orvalho de
Hermon, que desce sobre os montes de Sião. Porque ali o Senhor ordena a bênção e a vida para sempre".Na abertura
dos trabalhos de uma loja maçônica, no grau de aprendiz, do Rito Escocês Antigo e Aceito, é lido o salmo 133, que
exulta a união entre os irmãos, salmo este que também o foi da ordem dos templários, fundada na época das
cruzadas, como sabemos. Este salmo demonstra a filosofia maior da Maçonaria. Nele está contida a trilogia liberdade,
igualdade e fraternidade. O SALMO OU PSALMO: Do grego psalmos, de psallein é uma palavra grega com o
significado de tocar um instrumento de corda, o saltério, espécie de harpa, e é também um cântico acompanhado de tal
instrumento.O saltério ou psaltério do grego; de psaltein é um instrumento musical de formato triangular ou trapezoidal
com treze ordens de cordas, que se faziam vibrar com uma pena ou com as unhas.Os hebreus já conheciam o
saltério, que foi introduzido na Europa após as Cruzadas.Salmo foi o nome dado pelos Setenta ao hinário de Israel, isto
é aos hinos ou salmos destinados aos serviços corais do templo ou sinagogas, traduzindo por psalmos a palavra
hebraica " mizmór, " significando cântico com o acompanhamento de um instrumento de cordas.O Livro dos Salmos é
uma coleção de 150 composições poéticas, as quais, através dos gêneros literários os mais diversos, apresentam
conteúdo exclusivamente religioso.Sendo a expressão da alma hebraica em oração, manifestam os mais variados
sentimentos e circunstâncias: júbilo e pranto, triunfos e derrotas, tranqüilidade e angústia, agradecimento e louvor, enfim
um tumultuar de afetos contados sempre com profunda suavidade.Em hebraico, esta coleção denomina-se " tehillim ", da
raiz " hálial " louvar, tratando-se portando de louvores.Na versão Grega dos Setenta, os Salmos vêm sob o nome de "
psalterion " ou " psalmoi " o que significa cantar com acompanhamento. Do vocábulo Grego originou-se o nome dos
Salmos em todas as línguas modernas, sobretudo as neolatinas.O livro dos salmos é uma reunião de cânticos e louvores
ao Senhor, feitos por Davi, Asafe, Salomão, a Moisés, a Etá e aos filhos de Coré. Teriam sido escritos no décimo
século antes de Cristo em diante.Os salmos com já mencionam são 150 e estão distribuídos assim: 5 (cinco) salmos
que tratam exclusivamente da glória da cidade de Jerusalém e o seu tempo passado e no futuro - São Eles: Salmos 48,
84, 122, 132; temos 7 (sete) salmos que são os chamados de penitenciais: São eles: Salmos 6, 32, 38, 51, 102, 130,
143; temos 15 (quinze) salmos que são conhecidos como os Salmos do Peregrino - que são eles: 120 a 134; temos 1
(um) salmo que é o familiar salmo de ação de graças - que é o Salmo 36; 1 (um) grande salmo da palavra de Deus que é
o Salmo 119, e mais 6 (seis) que são conhecidos como os salmos das aleluias - São os: 111, 113, 115 a 117.A fragilidade
humana e a glória de Deus foram contrastadas no Salmo 90; o cuidado protetor de Deus foi apresentado no Salmo 91.
Os salmos incluem um vasto conteúdo de profecias messiânicas: sendo 2 (duas) relativas aos sofrimentos de Cristo: São
os Salmos 22 e 69; 4 (quatro) Cristo como Rei; são os salmos 2, 21, 45 e 72; 3 (três) que falam de sua Segunda vinda
São os Salmos 50, 97 e 98; e fundamentalmente, o pequeno salmo 110, que descreve Cristo como o filho de Deus.Por
todos esses fatores é que a abertura do livro sagrado, no primeiro Grau, o de Aprendiz, é feita na parte central do livro,
justamente no salmo 133. Todos nós conhecemos este salmo, entretanto, poucos de nós sabemos que ele é denominado
de salmo do peregrino; é a peregrinação que o Maçom faz para " refrigerar " a sua alma; para alimentar o seu corpo
espiritual; para fortalecer a sua vida.Não é suficiente, no entanto, apenas "ouvir-lhe" a leitura; é preciso, que as suas
palavras sejam aceitas e compreendidas. Procuremos analisá-las e desvendar o seu verdadeiro sentido, já que essas
palavras inspiradas por Davi foram escritas no décimo século antes da era Cristã.Israel, assim como seu povo, é
abençoado por Deus. Dizem em histórias populares, que é o povo escolhido, situado entre a cadeia de montes de Sião, de
onde se destaca majestosamente o monte Hermon, um verdadeiro oásis, contrastando com os países vizinhos; Cortado
por diversos e importantes rios, dentre eles o mais famoso, o rio Jordão, às suas margens estende-se verdejantes
videiras e oliveiras, produzindo tudo o que se planta.Como Jerusalém está situada na meseta central da Palestina,
para chegar à cidade santa de qualquer parte da terra, é preciso " subir ", o que explica bem a razão de ser da expressão
" das subidas ", circundada pelos montes de Sião, onde o senhor escolheu para morar, de onde se destaca
majestosamente o monte Hermon.O monte Hermon por sua vez, destaca-se por sua magnitude, de tão alto, há neve
em seu cume o tempo todo, e é de lá, que vem o orvalho santo, junto com as bênçãos; a neve derretida, forma os rios
e os lençóis de água, e é por sua importância que o salmo 133 destaca-o de forma tão bela.Quando Davi falava "O quão
bom e agradável vivermos unidos os irmãos! " dava importância aos povos de diversas aldeias que iam aos templos de
Jerusalém para rezar, e Jerusalém por sua vez, tratava à todos dessa forma, acolhia quem quer que fosse, viesse de
qualquer lugar.E o óleo citado "...é como o óleo precioso... " era um perfume raríssimo à base de mirra e oliva, usado para
ungir os reis e sacerdotes, e ou aqueles que aspiravam a alguma iniciação; Importante à ponto de comparar com os irmãos
unidos e sua grandiosidade.Agora quando fala "...é como o orvalho do Hermon, que desce sobre os montes de Sião... "
refere-se ao monte em sua pujança, sua importância para a existência de Israel, dos montes vem o orvalho e o orvalho é
a água, a vida, a natureza, o bem mais precioso.Para situarmos melhor na história, falo agora do significado de cada
citação, de onde poderemos refletir e só assim, entendermos o que Davi Dizia:OS IRMÃOS:Quando o Salmo 133, sugere
"...que os irmãos vivam em união... " estamos traçando um programa de convivência amena e construtiva, e se voltarmos
no tempo, veremos que a palavra " irmão " se revela uma necessidade entre os homens e era mesmo. Com toques
divinos, não menores necessidade que temos dela hoje, basta que encaremos o panorama humano dos nossos dias
atormentados pelas divergências e alimentados pelo ódio mais profundo, ganância e conquista sem escrúpulo.O
ÓLEO:Deus escolhe Aarão e seus filhos para o sacerdócio, determinando o modelo, o material para a confecção das vestes
e demais elementos que seriam usados para o ofício sacerdotal. A descrição dos elementos que deveriam compor o " óleo
precioso ": Em 1 him (6 litros) de óleo de oliva, 500 siclos da mais pura mirra, 250 siclos de canela aromática, 250 siclos
de cálamo aromático, 500 siclos de cássia e mais especiarias, tudo composto por um mestre perfumista.Diz um
historiador que estas especiarias custavam caríssimo, pois procediam de diversas regiões e de outros países. Depois de
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feita e mistura, passava tudo por um processo de refinamento e depuração, de modo que os seis litros iniciais se
resumiam, no final, em cerca de 600 gramas. Assim, os 1.500 siclos citados, mais o preço de outras especiarias não
determinado, podemos calcular que as 600 gramas finais do " óleo precioso, hoje no mercado não teria perfume de igual
valor financeiro. " Além disso, o óleo precioso era para ser usado unicamente pelo Sacerdote, para santa unção, uma
única vez por ano, quando o Sumo Sacerdote adentrava o Santo dos Santos. E quem se atrevesse a compor um
perfume como aquele, seria extirpado do meio do povo. A fórmula era segredo da tribo de Levi, a tribo dos sacerdotes e
transmitida às gerações seguintes. Dizem que quando o sacerdote usava algumas gotas sobre sua cabeça, a fragrância se
exalava por todo o ambiente, por muito tempo e se estendia até o pátio externo.AARÃO:O membro destacado da tribo
de Levi, irmão mais velho de Moisés e seu principal colaborador, possui um peso próprio na tradição bíblica, devido ao seu
caráter de patriarca e fundador da classe sacerdotal dos judeus. Aarão, Moisés e o seu povo, libertados do julgo dos
egípcios, depois de merecido descanso do lado oriental do mar vermelho, reiniciaram a marcha rumo ao sul, pelas
margens ocidentais da Península do Sinai, à procura de água potável, peixes, caças e pastos para seus rebanhos.Assim
como faziam os beduínos-nômades, já instalados em campo aberto, parados ou em evolução, distribuíram as doze tribos (
Famílias ) para cada grupo, assim como as doze colunas dos templos maçônicos, formando um triângulo, ou seja, três
grandes colunas de combate, como faziam, naqueles tempos, os nômades dos desertos.Na frente, estacionados ou em
movimento, instalaram-se a grande coluna dos luminares ( LUZ ), protegida pelos melhores combatentes prontos para
qualquer eventualidade, a que denominaram de coluna do Oriente.Ao noroeste do triângulo, instalaram-se a coluna do
Norte, igualmente em constante vigilância.Ao sudoeste ficou a coluna do Sul. Ambas as colunas do Norte e do Sul,
permaneceram em vigília dia e noite a fim de se defender de possíveis ataques vindos da parte do Egito ou de bandos de
salteadores.No centro das três colunas, naturalmente e sem mistério, instalaram-se os anciãos, mulheres, crianças,
enfermos, escribas, o grande timoneiro Moisés e o sumo sacertade Aarão, onde discutiam a elaboração de uma lei
severa e forte que, depois de elaborada e promulgada, foi denominada de Lei Mosaica, tendo esta lei tornado-se
insuportável, devido a seu rigor como: Olho-por-olho, nariz-por-nariz, orelha-por-orelha, dente-por-dente e castigo
semelhante ao crime cometido. Em face dos clamores de muitos, pedindo uma lei que viesse de Deus e não do homem,
Moisés subiu o Monte Sinai para orar ao Criador e pedir inspiração na feitura de uma lei justa e perfeita.Eis que Deus, na
sua bondade misericordiosa, atendeu as súplicas de Moisés, inspirando-o para que, com espirito de justiça, amor e
bondade, elaborasse "O Decálogo de Deus", consolidando desta forma, o sistema politico-teocrático para a Nação dos
Hebreus.O decálogo de Deus, considerado por muitos como a primeira carta constitucional da humanidade - embora
reduzida - que veio consolidar o regime teocrático da Nação Israelita, era, sem dúvida, uma reduzida e autêntica
constituição Maçônica.A BARBA:Pêlos espalhados pelo rosto adornam a face do homem desde os mais remotos tempos, a
barba mereceu dos mais variados povos, semitas e não semitas da Antigüidade, tratamento especial. A barba não é
apenas um símbolo de masculinidade, virilidade, mas, também, de autoridade e de austeridade moral. Os Israelitas, povo
ao qual pertencia Aarão, evidenciaram especial estima pela barba e a ela conferiam forte merecimento, apreciável
atributo do varão, que externava pela sua aparência, sua própria dignidade. Os Israelitas, pelo que ela representava, para
demonstrar sinal de dor profunda, chegavam ao ponto de raspá-la.AS VESTES:De especial significado litúrgico e
ritualístico, eram as vestes daqueles que tinham por missão exercitar atos religiosos, como a unção, o sacrifício, o culto e
variava de conformidade com os diversos ofícios religiosos para invocação da divindade.Havia especial referência pela
cor branca nas vestes, fios de lã azul, púrpura e vermelha, de linho fino e de fios de ouro, enfeitado com bordados e
estola sacerdotal. Nas representações egípcias contemporâneas ou posteriores ao médio império, os sacerdotes usavam
um avental grosseiro e curto, já o sacerdote leitor, usava uma faixa que lhe cobria o peito como distintivo de sua
categoria, enquanto que o sacerdote vinculado ao ritual de coroação exibia uma pele de pantera.No velho testamento
presume-se o uso de um avental quadrado, quando se fala na proibição de aproximar-se do altar através das grades,
talvez um precursor do avental maçônico.Então o óleo sagrado era jorrado sob a cabeça da pessoa a ser ungida, descia pela
barba e escorria à orla de suas vestes.O ORVALHO:O esplendor da natureza oferece a magia do orvalho, que desce das
alturas para florir e dar viço às plantas. Nada mais belo e sedutor do que, n o frescor das manhãs, ver como as folhas
cobrem-se de uma colcha úmida, onde vão refletir os raios avermelhados do sol que traz a luz.Na relva se deposita o
orvalho, cama verde e amiga, em gotículas que, juntando-se umas às outras, vão nutrir a terra, dando-lhe o alimento.
Parecem espadas de aço ao calor do dia, nas pétalas floridas, formando-se pérolas do líquido cristalino, espelho da vida
que exulta ao redor.O MONTE HERMON:Trata-se de um maciço rochoso situado ao sul-sudeste do Anti-Líbano do qual
se separa um vale profundo e extenso. Apresenta-se na forma de um circulo, que vai de nordeste à sudeste. Explicando
um pouco mais, para entender a geografia dessa região que viu nascer a história do mundo bíblico: O Anti-líbano é a
cordilheira que se estende paralelamente ao Líbano, separando-o das planícies de Bekaa. De todas as cadeias
montanhosas, é a que se posta mais ao oriente, pois se desenvolve do nordeste ao sul-sudeste, por quase 163
quilômetros. Sua extensão e altura são visíveis à partir do Mediterrâneo; Seu ponto culminante é o monte Hermon, com mais
de 2.800 metros de altitude, possuindo neve em seu cume, é de lá que o vento traz o orvalho.Um programa de televisão
denominado "Mosaico na TV", trouxe há tempos uma reportagem sobre uma excursão ao vale de Hermon, onde se
cultivam cereais e frutos em abundância. Num determinado trecho da reportagem,, quando a câmera focaliza o topo do
monte Hermon, o locutor diz: "Se não fosse o orvalho que se acumula no topo do monte e que escorre pelas abas,
formando minúsculos, mas inúmeros regatos molhando o vale, ali seria um deserto". Ora, deserto é morte; vale é
vida. E é exatamente o que diz o versículo 3: " Ali o Senhor ordena a bênção e a vida para sempre. "O MONTE
SIÃO:Também chamado de monte de Deus, o monte Sião (não que seja santo por si mesmo, mas porque o Senhor o
escolhera para ser sua morada), é para todos um refúgio seguro e inabalável.O orvalho que escorre de Hermon para
os montes de Sião, como o senhor ali mora, é dele que escorre o orvalho abençoado e todas as suas complacências.A
BENÇÃO:Tudo que é bom e lhe é agraciado. Em Hebraico, seu significado é "berakak" palavra que deriva de "Berek"
que por sua vez significa joelho. Note-se a relação entre uma e outra palavra, porque, sendo a benção a invocação da graça
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de Deus sobre a pessoa que a recebe, deve ser colhida com humildade, portanto, com os joelhos em terra, reverenciando
respeitosamente.Para os Semitas, benção possui força própria, e por isso, é capaz de despertar a sua potencialidade
energética de produzir a saúde, palavra que se acha envolvida por vibração, carregada de energia dinâmica e magia."O
onipotente te abençoará com a benção do céu, com as bênçãos do abismo, que jaz embaixo, com as bênçãos dos seios
maternos e dos úteros".(Gênesis 49:25)Assim " ...Porque ali o senhor ordena a benção e a vida para sempre... ".Ir .'.
João Alves de Oliveira Filho - M .'.M.'. A.: R.: L.: S.: Loja Maçônica Mestres do Vale Nº 1065Oriente Gov. Valadares - MG -
BIBLIOGRAFIA:Colaboração Especial do Ir.: Luiz Carlos LopesMembro da Loja Maçônica Floriano PeixotoOriente: Aimorés
- MG.Maçonaria - Um Estudo CompletoEscritor: Ir.: Júlio Doin VieiraEditora Maçônica - A Trolha Ltda.Cadernos de
Pesquisas Maçônicas - Caderno Nº 15Escritor: Ir.: Hélio José LopesEditora Maçônica - A Trolha Ltda.As Origens da
Maçonaria - 2ª EdiçãoEscritor: Ir.: Realino de OliveiraImpressão: Esteva Empresa Gráfica - Juiz de Fora - MG.
sobre a cabeça, que desce sobre a barba, a barba de Aarão e desce para a orla de suas vestes. É como o orvalho de
Hermon, que desce sobre os montes de Sião. Porque ali o Senhor ordena a bênção e a vida para sempre".Na abertura
dos trabalhos de uma loja maçônica, no grau de aprendiz, do Rito Escocês Antigo e Aceito, é lido o salmo 133, que
exulta a união entre os irmãos, salmo este que também o foi da ordem dos templários, fundada na época das
cruzadas, como sabemos. Este salmo demonstra a filosofia maior da Maçonaria. Nele está contida a trilogia liberdade,
igualdade e fraternidade. O SALMO OU PSALMO: Do grego psalmos, de psallein é uma palavra grega com o
significado de tocar um instrumento de corda, o saltério, espécie de harpa, e é também um cântico acompanhado de tal
instrumento.O saltério ou psaltério do grego; de psaltein é um instrumento musical de formato triangular ou trapezoidal
com treze ordens de cordas, que se faziam vibrar com uma pena ou com as unhas.Os hebreus já conheciam o
saltério, que foi introduzido na Europa após as Cruzadas.Salmo foi o nome dado pelos Setenta ao hinário de Israel, isto
é aos hinos ou salmos destinados aos serviços corais do templo ou sinagogas, traduzindo por psalmos a palavra
hebraica " mizmór, " significando cântico com o acompanhamento de um instrumento de cordas.O Livro dos Salmos é
uma coleção de 150 composições poéticas, as quais, através dos gêneros literários os mais diversos, apresentam
conteúdo exclusivamente religioso.Sendo a expressão da alma hebraica em oração, manifestam os mais variados
sentimentos e circunstâncias: júbilo e pranto, triunfos e derrotas, tranqüilidade e angústia, agradecimento e louvor, enfim
um tumultuar de afetos contados sempre com profunda suavidade.Em hebraico, esta coleção denomina-se " tehillim ", da
raiz " hálial " louvar, tratando-se portando de louvores.Na versão Grega dos Setenta, os Salmos vêm sob o nome de "
psalterion " ou " psalmoi " o que significa cantar com acompanhamento. Do vocábulo Grego originou-se o nome dos
Salmos em todas as línguas modernas, sobretudo as neolatinas.O livro dos salmos é uma reunião de cânticos e louvores
ao Senhor, feitos por Davi, Asafe, Salomão, a Moisés, a Etá e aos filhos de Coré. Teriam sido escritos no décimo
século antes de Cristo em diante.Os salmos com já mencionam são 150 e estão distribuídos assim: 5 (cinco) salmos
que tratam exclusivamente da glória da cidade de Jerusalém e o seu tempo passado e no futuro - São Eles: Salmos 48,
84, 122, 132; temos 7 (sete) salmos que são os chamados de penitenciais: São eles: Salmos 6, 32, 38, 51, 102, 130,
143; temos 15 (quinze) salmos que são conhecidos como os Salmos do Peregrino - que são eles: 120 a 134; temos 1
(um) salmo que é o familiar salmo de ação de graças - que é o Salmo 36; 1 (um) grande salmo da palavra de Deus que é
o Salmo 119, e mais 6 (seis) que são conhecidos como os salmos das aleluias - São os: 111, 113, 115 a 117.A fragilidade
humana e a glória de Deus foram contrastadas no Salmo 90; o cuidado protetor de Deus foi apresentado no Salmo 91.
Os salmos incluem um vasto conteúdo de profecias messiânicas: sendo 2 (duas) relativas aos sofrimentos de Cristo: São
os Salmos 22 e 69; 4 (quatro) Cristo como Rei; são os salmos 2, 21, 45 e 72; 3 (três) que falam de sua Segunda vinda
São os Salmos 50, 97 e 98; e fundamentalmente, o pequeno salmo 110, que descreve Cristo como o filho de Deus.Por
todos esses fatores é que a abertura do livro sagrado, no primeiro Grau, o de Aprendiz, é feita na parte central do livro,
justamente no salmo 133. Todos nós conhecemos este salmo, entretanto, poucos de nós sabemos que ele é denominado
de salmo do peregrino; é a peregrinação que o Maçom faz para " refrigerar " a sua alma; para alimentar o seu corpo
espiritual; para fortalecer a sua vida.Não é suficiente, no entanto, apenas "ouvir-lhe" a leitura; é preciso, que as suas
palavras sejam aceitas e compreendidas. Procuremos analisá-las e desvendar o seu verdadeiro sentido, já que essas
palavras inspiradas por Davi foram escritas no décimo século antes da era Cristã.Israel, assim como seu povo, é
abençoado por Deus. Dizem em histórias populares, que é o povo escolhido, situado entre a cadeia de montes de Sião, de
onde se destaca majestosamente o monte Hermon, um verdadeiro oásis, contrastando com os países vizinhos; Cortado
por diversos e importantes rios, dentre eles o mais famoso, o rio Jordão, às suas margens estende-se verdejantes
videiras e oliveiras, produzindo tudo o que se planta.Como Jerusalém está situada na meseta central da Palestina,
para chegar à cidade santa de qualquer parte da terra, é preciso " subir ", o que explica bem a razão de ser da expressão
" das subidas ", circundada pelos montes de Sião, onde o senhor escolheu para morar, de onde se destaca
majestosamente o monte Hermon.O monte Hermon por sua vez, destaca-se por sua magnitude, de tão alto, há neve
em seu cume o tempo todo, e é de lá, que vem o orvalho santo, junto com as bênçãos; a neve derretida, forma os rios
e os lençóis de água, e é por sua importância que o salmo 133 destaca-o de forma tão bela.Quando Davi falava "O quão
bom e agradável vivermos unidos os irmãos! " dava importância aos povos de diversas aldeias que iam aos templos de
Jerusalém para rezar, e Jerusalém por sua vez, tratava à todos dessa forma, acolhia quem quer que fosse, viesse de
qualquer lugar.E o óleo citado "...é como o óleo precioso... " era um perfume raríssimo à base de mirra e oliva, usado para
ungir os reis e sacerdotes, e ou aqueles que aspiravam a alguma iniciação; Importante à ponto de comparar com os irmãos
unidos e sua grandiosidade.Agora quando fala "...é como o orvalho do Hermon, que desce sobre os montes de Sião... "
refere-se ao monte em sua pujança, sua importância para a existência de Israel, dos montes vem o orvalho e o orvalho é
a água, a vida, a natureza, o bem mais precioso.Para situarmos melhor na história, falo agora do significado de cada
citação, de onde poderemos refletir e só assim, entendermos o que Davi Dizia:OS IRMÃOS:Quando o Salmo 133, sugere
"...que os irmãos vivam em união... " estamos traçando um programa de convivência amena e construtiva, e se voltarmos
no tempo, veremos que a palavra " irmão " se revela uma necessidade entre os homens e era mesmo. Com toques
divinos, não menores necessidade que temos dela hoje, basta que encaremos o panorama humano dos nossos dias
atormentados pelas divergências e alimentados pelo ódio mais profundo, ganância e conquista sem escrúpulo.O
ÓLEO:Deus escolhe Aarão e seus filhos para o sacerdócio, determinando o modelo, o material para a confecção das vestes
e demais elementos que seriam usados para o ofício sacerdotal. A descrição dos elementos que deveriam compor o " óleo
precioso ": Em 1 him (6 litros) de óleo de oliva, 500 siclos da mais pura mirra, 250 siclos de canela aromática, 250 siclos
de cálamo aromático, 500 siclos de cássia e mais especiarias, tudo composto por um mestre perfumista.Diz um
historiador que estas especiarias custavam caríssimo, pois procediam de diversas regiões e de outros países. Depois de
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feita e mistura, passava tudo por um processo de refinamento e depuração, de modo que os seis litros iniciais se
resumiam, no final, em cerca de 600 gramas. Assim, os 1.500 siclos citados, mais o preço de outras especiarias não
determinado, podemos calcular que as 600 gramas finais do " óleo precioso, hoje no mercado não teria perfume de igual
valor financeiro. " Além disso, o óleo precioso era para ser usado unicamente pelo Sacerdote, para santa unção, uma
única vez por ano, quando o Sumo Sacerdote adentrava o Santo dos Santos. E quem se atrevesse a compor um
perfume como aquele, seria extirpado do meio do povo. A fórmula era segredo da tribo de Levi, a tribo dos sacerdotes e
transmitida às gerações seguintes. Dizem que quando o sacerdote usava algumas gotas sobre sua cabeça, a fragrância se
exalava por todo o ambiente, por muito tempo e se estendia até o pátio externo.AARÃO:O membro destacado da tribo
de Levi, irmão mais velho de Moisés e seu principal colaborador, possui um peso próprio na tradição bíblica, devido ao seu
caráter de patriarca e fundador da classe sacerdotal dos judeus. Aarão, Moisés e o seu povo, libertados do julgo dos
egípcios, depois de merecido descanso do lado oriental do mar vermelho, reiniciaram a marcha rumo ao sul, pelas
margens ocidentais da Península do Sinai, à procura de água potável, peixes, caças e pastos para seus rebanhos.Assim
como faziam os beduínos-nômades, já instalados em campo aberto, parados ou em evolução, distribuíram as doze tribos (
Famílias ) para cada grupo, assim como as doze colunas dos templos maçônicos, formando um triângulo, ou seja, três
grandes colunas de combate, como faziam, naqueles tempos, os nômades dos desertos.Na frente, estacionados ou em
movimento, instalaram-se a grande coluna dos luminares ( LUZ ), protegida pelos melhores combatentes prontos para
qualquer eventualidade, a que denominaram de coluna do Oriente.Ao noroeste do triângulo, instalaram-se a coluna do
Norte, igualmente em constante vigilância.Ao sudoeste ficou a coluna do Sul. Ambas as colunas do Norte e do Sul,
permaneceram em vigília dia e noite a fim de se defender de possíveis ataques vindos da parte do Egito ou de bandos de
salteadores.No centro das três colunas, naturalmente e sem mistério, instalaram-se os anciãos, mulheres, crianças,
enfermos, escribas, o grande timoneiro Moisés e o sumo sacertade Aarão, onde discutiam a elaboração de uma lei
severa e forte que, depois de elaborada e promulgada, foi denominada de Lei Mosaica, tendo esta lei tornado-se
insuportável, devido a seu rigor como: Olho-por-olho, nariz-por-nariz, orelha-por-orelha, dente-por-dente e castigo
semelhante ao crime cometido. Em face dos clamores de muitos, pedindo uma lei que viesse de Deus e não do homem,
Moisés subiu o Monte Sinai para orar ao Criador e pedir inspiração na feitura de uma lei justa e perfeita.Eis que Deus, na
sua bondade misericordiosa, atendeu as súplicas de Moisés, inspirando-o para que, com espirito de justiça, amor e
bondade, elaborasse "O Decálogo de Deus", consolidando desta forma, o sistema politico-teocrático para a Nação dos
Hebreus.O decálogo de Deus, considerado por muitos como a primeira carta constitucional da humanidade - embora
reduzida - que veio consolidar o regime teocrático da Nação Israelita, era, sem dúvida, uma reduzida e autêntica
constituição Maçônica.A BARBA:Pêlos espalhados pelo rosto adornam a face do homem desde os mais remotos tempos, a
barba mereceu dos mais variados povos, semitas e não semitas da Antigüidade, tratamento especial. A barba não é
apenas um símbolo de masculinidade, virilidade, mas, também, de autoridade e de austeridade moral. Os Israelitas, povo
ao qual pertencia Aarão, evidenciaram especial estima pela barba e a ela conferiam forte merecimento, apreciável
atributo do varão, que externava pela sua aparência, sua própria dignidade. Os Israelitas, pelo que ela representava, para
demonstrar sinal de dor profunda, chegavam ao ponto de raspá-la.AS VESTES:De especial significado litúrgico e
ritualístico, eram as vestes daqueles que tinham por missão exercitar atos religiosos, como a unção, o sacrifício, o culto e
variava de conformidade com os diversos ofícios religiosos para invocação da divindade.Havia especial referência pela
cor branca nas vestes, fios de lã azul, púrpura e vermelha, de linho fino e de fios de ouro, enfeitado com bordados e
estola sacerdotal. Nas representações egípcias contemporâneas ou posteriores ao médio império, os sacerdotes usavam
um avental grosseiro e curto, já o sacerdote leitor, usava uma faixa que lhe cobria o peito como distintivo de sua
categoria, enquanto que o sacerdote vinculado ao ritual de coroação exibia uma pele de pantera.No velho testamento
presume-se o uso de um avental quadrado, quando se fala na proibição de aproximar-se do altar através das grades,
talvez um precursor do avental maçônico.Então o óleo sagrado era jorrado sob a cabeça da pessoa a ser ungida, descia pela
barba e escorria à orla de suas vestes.O ORVALHO:O esplendor da natureza oferece a magia do orvalho, que desce das
alturas para florir e dar viço às plantas. Nada mais belo e sedutor do que, n o frescor das manhãs, ver como as folhas
cobrem-se de uma colcha úmida, onde vão refletir os raios avermelhados do sol que traz a luz.Na relva se deposita o
orvalho, cama verde e amiga, em gotículas que, juntando-se umas às outras, vão nutrir a terra, dando-lhe o alimento.
Parecem espadas de aço ao calor do dia, nas pétalas floridas, formando-se pérolas do líquido cristalino, espelho da vida
que exulta ao redor.O MONTE HERMON:Trata-se de um maciço rochoso situado ao sul-sudeste do Anti-Líbano do qual
se separa um vale profundo e extenso. Apresenta-se na forma de um circulo, que vai de nordeste à sudeste. Explicando
um pouco mais, para entender a geografia dessa região que viu nascer a história do mundo bíblico: O Anti-líbano é a
cordilheira que se estende paralelamente ao Líbano, separando-o das planícies de Bekaa. De todas as cadeias
montanhosas, é a que se posta mais ao oriente, pois se desenvolve do nordeste ao sul-sudeste, por quase 163
quilômetros. Sua extensão e altura são visíveis à partir do Mediterrâneo; Seu ponto culminante é o monte Hermon, com mais
de 2.800 metros de altitude, possuindo neve em seu cume, é de lá que o vento traz o orvalho.Um programa de televisão
denominado "Mosaico na TV", trouxe há tempos uma reportagem sobre uma excursão ao vale de Hermon, onde se
cultivam cereais e frutos em abundância. Num determinado trecho da reportagem,, quando a câmera focaliza o topo do
monte Hermon, o locutor diz: "Se não fosse o orvalho que se acumula no topo do monte e que escorre pelas abas,
formando minúsculos, mas inúmeros regatos molhando o vale, ali seria um deserto". Ora, deserto é morte; vale é
vida. E é exatamente o que diz o versículo 3: " Ali o Senhor ordena a bênção e a vida para sempre. "O MONTE
SIÃO:Também chamado de monte de Deus, o monte Sião (não que seja santo por si mesmo, mas porque o Senhor o
escolhera para ser sua morada), é para todos um refúgio seguro e inabalável.O orvalho que escorre de Hermon para
os montes de Sião, como o senhor ali mora, é dele que escorre o orvalho abençoado e todas as suas complacências.A
BENÇÃO:Tudo que é bom e lhe é agraciado. Em Hebraico, seu significado é "berakak" palavra que deriva de "Berek"
que por sua vez significa joelho. Note-se a relação entre uma e outra palavra, porque, sendo a benção a invocação da graça
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de Deus sobre a pessoa que a recebe, deve ser colhida com humildade, portanto, com os joelhos em terra, reverenciando
respeitosamente.Para os Semitas, benção possui força própria, e por isso, é capaz de despertar a sua potencialidade
energética de produzir a saúde, palavra que se acha envolvida por vibração, carregada de energia dinâmica e magia."O
onipotente te abençoará com a benção do céu, com as bênçãos do abismo, que jaz embaixo, com as bênçãos dos seios
maternos e dos úteros".(Gênesis 49:25)Assim " ...Porque ali o senhor ordena a benção e a vida para sempre... ".Ir .'.
João Alves de Oliveira Filho - M .'.M.'. A.: R.: L.: S.: Loja Maçônica Mestres do Vale Nº 1065Oriente Gov. Valadares - MG -
BIBLIOGRAFIA:Colaboração Especial do Ir.: Luiz Carlos LopesMembro da Loja Maçônica Floriano PeixotoOriente: Aimorés
- MG.Maçonaria - Um Estudo CompletoEscritor: Ir.: Júlio Doin VieiraEditora Maçônica - A Trolha Ltda.Cadernos de
Pesquisas Maçônicas - Caderno Nº 15Escritor: Ir.: Hélio José LopesEditora Maçônica - A Trolha Ltda.As Origens da
Maçonaria - 2ª EdiçãoEscritor: Ir.: Realino de OliveiraImpressão: Esteva Empresa Gráfica - Juiz de Fora - MG.
Estar Entre Colunas
I- INTRODUÇÃO
O propósito do presente trabalho é delinear os direitos e obrigações do “Entre Colunas”, prática muito usada especialmente nas reuniões capitulares de uma das ordens Básicas da Maçonaria, que foi a Ordem dos Cavaleiros Templários. Infelizmente, não mais tem sido ensinada e nem posta em práticas nas Lojas.
O interior de uma loja Maçônica (Templo) é dividido em quatro partes, onde a mesma simboliza o Universo. Assim temos o Oriente, o Norte e o Sul. Em algum tempo na história, logo após a construção do primeiro templo Maçônico do mundo, o Freemasons Hall, em Londres, no ano de 1776, baseado inteiramente no parlamento Inglês, construído em 1296, estabeleceu-se que as áreas pertencentes ao Norte e ao Sul chamar-se-iam Coluna do Norte e Coluna do Sul. Assim, quando um Irmão, em Loja está Entre a Coluna do Norte e a do Sul, e não entre as Colunas B e J. Mesmo próximo à grade que separa o Oriente do resto da Loja, o Irmão estará Entre Colunas. Desta forma é extremamente incorreto dizer que o passo ritualístico dos maçons tem que começar entre as Colunas B e J. Tanto isso é verdade, que os Templos modernos, especialmente de Lojas de Jurisdição do grande Oriente do Brasil e MG, têm suas Colunas B e J no Átrio, e não no interior do Templo.
Em síntese, podemos apresentar algumas situações do que é Estar Entre Colunas:
• É conjunto de Obreiros que formam as Colunas Norte Sul;
• Em sentido figurado, são os recursos físicos, financeiros morais e humanos, que mantêm uma instituição maçônica em pleno funcionamento;
• É quando a palavra está nas Colunas em discussão;
• É quando o Irmão, colocar-se ou postar-se entre as Colunas Norte e do Sul, no centro do piso de mosaico onde isto evidencia que o Obreiro que assim o faz, é o Alvo de atenção de toda Oficina;
• Na circulação do Tronco de Beneficência, o 1º Decágono aguarda Entre Colunas;
• Quando a Porta-Bandeira, com a Bandeira apoiada no ombro, entra no templo este por sua vez se põe Entre Colunas.
• Na apresentação de Trabalhos, o Irmão se apresentar Entre Colunas durante o Tempo de Estudos;
• No atraso do Irmão, o mesmo ao adentrar ao Templo ficará à ordem e Entre Colunas nas, aguardando a ordem do V??? M??? para que tome posse do assento.
• Em atividades ou em conversas sigilosas;
• Em assuntos ditos ou feitos, o qual jura segredo;
II - DESENVOLVIMENTO
Em toda a Assembléia Maçônica, os irmãos poderão se haver do uso da palavra em momento oportuno; caso queira obter a palavra estando “Entre Colunas”, poderá solicitá-la com antecedência ao Venerável Mestre, e obrigatoriamente levar ao seu reconhecimento o assunto a ser tratado. Sendo o Obreiro impedido de falar, ou sofra algum desrespeito a seus direitos, poderá solicitar ao Venerável Mestre que o conduza ”Entre Colunas”, e se autorizado pela parte Venerável o mesmo poderá falar sem ser interrompido desde que haja um decoro de um Maçom. Se, para estar Entre Colunas é necessária a autorização do V??? M???, em contrapartida, nenhum Irmão pode se negar de ocupar aquela posição, quando legalmente solicitado pela Loja, sob pena de punição.
No entanto, as possibilidades do uso da Palavra Entre Colunas são muitas e constituem um dos melhores instrumentos dos Obreiros do Quadro, sendo uma das maiores fontes de direito, de liberdade e de garantia, tanto para os irmãos, quanto para a loja. Não há regulamentação; tal vez por isso, cada dia esse direito vem sendo eliminado dos trabalhos maçônicos.
Atualmente um Irmão somente é solicitado a estar Entre Colunas, em situação de humilhação e situações tanto quanto degradantes e constrangedoras. Associou-se a idéia de responder Entre Colunas à idéia de punição, quando em realidade isso deveria ser diferente e muito melhor explorado, em beneficio do Quadro de Obreiros de todas as lojas.
Estando Entre Colunas, um Irmão pode acusar, defender a sua ou outrem, pedir e julgar, assim como comunicar algo que necessite sigilo absoluto, devendo estar consciente da posição que está revestido, isto é, grande responsabilidade por tudo que disser ou vier a fazer.
A tradição maçônica é tão rigorosa no tange á liberdade de expressão, que quando um Irmão estiver em Pé e a Ordem e Entre Colunas, para externar sua opinião ou defender-se, não pode ser interrompido, exceto se tiver sua palavra cassada pelo venerável Mestre, ato este conferido ao mesmo.
Estando Entre Colunas, o Irmão NÃO poderá se negar a responder a qualquer pergunta, por mais íntima que seja e também não poderá mentir ou omitir sobre a verdade dos fatos, pois desta forma o Irmão perde sumariamente os seus direitos maçônicos, pelo que deve ser julgado não importando os motivos que o levaram a tal atitudes. Por motivos pessoais, um maçom pode se negar a responder a quem que seja, aquilo que não lhe convier, mas se a indagação for feita Entre Colunas, nenhuma razão justificará qualquer resposta infiel.
Igual crime comete aquele que obrigar alguém a confessar coisas Entre Colunas injustificadamente, aproveitando-se da posição em que se encontra o Irmão sem que haja razão lícita e necessária, por perseguição ou com intuito de ofender, agravar ou humilhar desnecessariamente.
Quando um irmão está Entre Colunas e indaga os demais Irmãos sobre qualquer questão, de forma alguma lhe pode ser negada uma resposta. Nenhuma razão justificará que seja mantido silêncio por aquele que tenha algo a responder.
Uma aplicação prática do Entre Colunas pode ser referência a assuntos do mundo profano. É lícito e muito útil pedir informações Entre Colunas, sejam sociais, morais, comerciais, etc., sobre qualquer pessoa, Irmão ou Profano, desde que haja razões válidas para tal fim. Qualquer dos presentes que tiver conhecimento de algo está obrigado a declarar, sob pena de infração ás leis Maçônicas. O Irmão que solicitou as informações poderá fazer uso das mesmas, porém deve guardar o mais profundo silêncio sobre tudo que lhe for revelado e jamais poderá, com as informações recebidas, praticar qualquer ato que possa comprometer a vida dos informantes ou a própria Loja. Se não agir dessa forma será infrator das Leis Maçônicas.
Suponhamos que um Irmão tenha algum negócio a realizar em outro Oriente e necessita informações, mesmo comerciais, sobre alguma pessoa ou firma. A ele é lícito indagar essas informações Entre Colunas e todos os demais Irmãos, se souberem de algo a respeito, são obrigados a darem respostas ao solicitante.
Outro meio Lícito e útil de se obter informações é através de uma prancha, endereçada a uma determinada Loja, para se lidar Entre Colunas. Neste caso, a Loja é obrigada a responder, guardar o mais profundo silêncio sobre o assunto, cabendo todos os direitos, obrigações e cabendo todos os direitos, obrigações e responsabilidades ao solicitador, que deverá guardar segredo sobre tudo o que lhe foi respondido e a fonte de informações.
III - CONCLUSÃO
Muitas são acepções que norteiam sobre os ensinamentos do significado de Estar entre Colunas, porém, deve o Maçom sempre edificar suas Colunas interiores embaçado pelos Princípios da Liberdade, Igualdade e Fraternidade, primando pelo bem-estar da família e pelo aperfeiçoamento da sociedade através do trabalho e do estudo, para com isso perfazer-se um homem livre e de bons Costumes.
Como dissemos no início, não há mais regulamentação ou Leis Normativas para o uso do Entre Colunas; e se não há normas que sejam encontradas nos livros maçônicos, é porque pura e simplesmente os princípios da condição Estar Entre Colunas, somente a verdade pode ser dita. Obedecido este princípios tudo mais é decorrência.
Este, alegoricamente, talvez seja o real significado no bojo dos ministérios que reagem as Colunas da Maçonaria, pois Estar entre Coluna é estar entre Irmãos.
BIBLIOGRAFIA
ASLAN, Nicola. Grande Dicionário Enciclopédico de Maçonaria e Simbologia. Londrina: “ A TROLHA.
CARVALHO, Assis. Companheiro Maçom. Londrina ”A TROLHA”.
_____. Símbolos Maçônicos e suas origens. Londrina: “A TROLHA”.
CASTELLANI, José. Liturgia e Ritualística do Grau de Aprendiz Maçom
EGITO, José Laércio do. In Coletânea 2. Londrina: “ A TROLHA”.
PUSCH, Jaime. A B C do aprendiz.
Santos, Amando Espósito dos Santos; CONTE, Carlos Basílio, FERREIRA, Cláudio Roque Buono, COSTA, Wagner Veveziani. Manual Completo para lojas Maçônicas. São Paulo: Madras, 2004
O propósito do presente trabalho é delinear os direitos e obrigações do “Entre Colunas”, prática muito usada especialmente nas reuniões capitulares de uma das ordens Básicas da Maçonaria, que foi a Ordem dos Cavaleiros Templários. Infelizmente, não mais tem sido ensinada e nem posta em práticas nas Lojas.
O interior de uma loja Maçônica (Templo) é dividido em quatro partes, onde a mesma simboliza o Universo. Assim temos o Oriente, o Norte e o Sul. Em algum tempo na história, logo após a construção do primeiro templo Maçônico do mundo, o Freemasons Hall, em Londres, no ano de 1776, baseado inteiramente no parlamento Inglês, construído em 1296, estabeleceu-se que as áreas pertencentes ao Norte e ao Sul chamar-se-iam Coluna do Norte e Coluna do Sul. Assim, quando um Irmão, em Loja está Entre a Coluna do Norte e a do Sul, e não entre as Colunas B e J. Mesmo próximo à grade que separa o Oriente do resto da Loja, o Irmão estará Entre Colunas. Desta forma é extremamente incorreto dizer que o passo ritualístico dos maçons tem que começar entre as Colunas B e J. Tanto isso é verdade, que os Templos modernos, especialmente de Lojas de Jurisdição do grande Oriente do Brasil e MG, têm suas Colunas B e J no Átrio, e não no interior do Templo.
Em síntese, podemos apresentar algumas situações do que é Estar Entre Colunas:
• É conjunto de Obreiros que formam as Colunas Norte Sul;
• Em sentido figurado, são os recursos físicos, financeiros morais e humanos, que mantêm uma instituição maçônica em pleno funcionamento;
• É quando a palavra está nas Colunas em discussão;
• É quando o Irmão, colocar-se ou postar-se entre as Colunas Norte e do Sul, no centro do piso de mosaico onde isto evidencia que o Obreiro que assim o faz, é o Alvo de atenção de toda Oficina;
• Na circulação do Tronco de Beneficência, o 1º Decágono aguarda Entre Colunas;
• Quando a Porta-Bandeira, com a Bandeira apoiada no ombro, entra no templo este por sua vez se põe Entre Colunas.
• Na apresentação de Trabalhos, o Irmão se apresentar Entre Colunas durante o Tempo de Estudos;
• No atraso do Irmão, o mesmo ao adentrar ao Templo ficará à ordem e Entre Colunas nas, aguardando a ordem do V??? M??? para que tome posse do assento.
• Em atividades ou em conversas sigilosas;
• Em assuntos ditos ou feitos, o qual jura segredo;
II - DESENVOLVIMENTO
Em toda a Assembléia Maçônica, os irmãos poderão se haver do uso da palavra em momento oportuno; caso queira obter a palavra estando “Entre Colunas”, poderá solicitá-la com antecedência ao Venerável Mestre, e obrigatoriamente levar ao seu reconhecimento o assunto a ser tratado. Sendo o Obreiro impedido de falar, ou sofra algum desrespeito a seus direitos, poderá solicitar ao Venerável Mestre que o conduza ”Entre Colunas”, e se autorizado pela parte Venerável o mesmo poderá falar sem ser interrompido desde que haja um decoro de um Maçom. Se, para estar Entre Colunas é necessária a autorização do V??? M???, em contrapartida, nenhum Irmão pode se negar de ocupar aquela posição, quando legalmente solicitado pela Loja, sob pena de punição.
No entanto, as possibilidades do uso da Palavra Entre Colunas são muitas e constituem um dos melhores instrumentos dos Obreiros do Quadro, sendo uma das maiores fontes de direito, de liberdade e de garantia, tanto para os irmãos, quanto para a loja. Não há regulamentação; tal vez por isso, cada dia esse direito vem sendo eliminado dos trabalhos maçônicos.
Atualmente um Irmão somente é solicitado a estar Entre Colunas, em situação de humilhação e situações tanto quanto degradantes e constrangedoras. Associou-se a idéia de responder Entre Colunas à idéia de punição, quando em realidade isso deveria ser diferente e muito melhor explorado, em beneficio do Quadro de Obreiros de todas as lojas.
Estando Entre Colunas, um Irmão pode acusar, defender a sua ou outrem, pedir e julgar, assim como comunicar algo que necessite sigilo absoluto, devendo estar consciente da posição que está revestido, isto é, grande responsabilidade por tudo que disser ou vier a fazer.
A tradição maçônica é tão rigorosa no tange á liberdade de expressão, que quando um Irmão estiver em Pé e a Ordem e Entre Colunas, para externar sua opinião ou defender-se, não pode ser interrompido, exceto se tiver sua palavra cassada pelo venerável Mestre, ato este conferido ao mesmo.
Estando Entre Colunas, o Irmão NÃO poderá se negar a responder a qualquer pergunta, por mais íntima que seja e também não poderá mentir ou omitir sobre a verdade dos fatos, pois desta forma o Irmão perde sumariamente os seus direitos maçônicos, pelo que deve ser julgado não importando os motivos que o levaram a tal atitudes. Por motivos pessoais, um maçom pode se negar a responder a quem que seja, aquilo que não lhe convier, mas se a indagação for feita Entre Colunas, nenhuma razão justificará qualquer resposta infiel.
Igual crime comete aquele que obrigar alguém a confessar coisas Entre Colunas injustificadamente, aproveitando-se da posição em que se encontra o Irmão sem que haja razão lícita e necessária, por perseguição ou com intuito de ofender, agravar ou humilhar desnecessariamente.
Quando um irmão está Entre Colunas e indaga os demais Irmãos sobre qualquer questão, de forma alguma lhe pode ser negada uma resposta. Nenhuma razão justificará que seja mantido silêncio por aquele que tenha algo a responder.
Uma aplicação prática do Entre Colunas pode ser referência a assuntos do mundo profano. É lícito e muito útil pedir informações Entre Colunas, sejam sociais, morais, comerciais, etc., sobre qualquer pessoa, Irmão ou Profano, desde que haja razões válidas para tal fim. Qualquer dos presentes que tiver conhecimento de algo está obrigado a declarar, sob pena de infração ás leis Maçônicas. O Irmão que solicitou as informações poderá fazer uso das mesmas, porém deve guardar o mais profundo silêncio sobre tudo que lhe for revelado e jamais poderá, com as informações recebidas, praticar qualquer ato que possa comprometer a vida dos informantes ou a própria Loja. Se não agir dessa forma será infrator das Leis Maçônicas.
Suponhamos que um Irmão tenha algum negócio a realizar em outro Oriente e necessita informações, mesmo comerciais, sobre alguma pessoa ou firma. A ele é lícito indagar essas informações Entre Colunas e todos os demais Irmãos, se souberem de algo a respeito, são obrigados a darem respostas ao solicitante.
Outro meio Lícito e útil de se obter informações é através de uma prancha, endereçada a uma determinada Loja, para se lidar Entre Colunas. Neste caso, a Loja é obrigada a responder, guardar o mais profundo silêncio sobre o assunto, cabendo todos os direitos, obrigações e cabendo todos os direitos, obrigações e responsabilidades ao solicitador, que deverá guardar segredo sobre tudo o que lhe foi respondido e a fonte de informações.
III - CONCLUSÃO
Muitas são acepções que norteiam sobre os ensinamentos do significado de Estar entre Colunas, porém, deve o Maçom sempre edificar suas Colunas interiores embaçado pelos Princípios da Liberdade, Igualdade e Fraternidade, primando pelo bem-estar da família e pelo aperfeiçoamento da sociedade através do trabalho e do estudo, para com isso perfazer-se um homem livre e de bons Costumes.
Como dissemos no início, não há mais regulamentação ou Leis Normativas para o uso do Entre Colunas; e se não há normas que sejam encontradas nos livros maçônicos, é porque pura e simplesmente os princípios da condição Estar Entre Colunas, somente a verdade pode ser dita. Obedecido este princípios tudo mais é decorrência.
Este, alegoricamente, talvez seja o real significado no bojo dos ministérios que reagem as Colunas da Maçonaria, pois Estar entre Coluna é estar entre Irmãos.
BIBLIOGRAFIA
ASLAN, Nicola. Grande Dicionário Enciclopédico de Maçonaria e Simbologia. Londrina: “ A TROLHA.
CARVALHO, Assis. Companheiro Maçom. Londrina ”A TROLHA”.
_____. Símbolos Maçônicos e suas origens. Londrina: “A TROLHA”.
CASTELLANI, José. Liturgia e Ritualística do Grau de Aprendiz Maçom
EGITO, José Laércio do. In Coletânea 2. Londrina: “ A TROLHA”.
PUSCH, Jaime. A B C do aprendiz.
Santos, Amando Espósito dos Santos; CONTE, Carlos Basílio, FERREIRA, Cláudio Roque Buono, COSTA, Wagner Veveziani. Manual Completo para lojas Maçônicas. São Paulo: Madras, 2004
O SALMO 133
Álvaro Falcão, M: I:.
No rito em que trabalhamos, o Rito Emulação, não há a leitura de quaisquer trechos do Livro das Sagradas Escrituras, na abertura dos trabalhos dos três graus simbólicos.
No entanto, nas lojas maçônicas que adotam o Rito Escocês Antigo e Aceito, no grau de Aprendiz, antes de qualquer procedimento, o Livro Sagrado é aberto em Salmos, capítulo 133, versículos de um a três e, em seguida, procede-se à sua leitura.
A leitura do Salmo 133, considerado emblemático pela apologia que faz à fraternidade, tem por escopo, levar os Irmãos à reflexão sobre este tema tão caro à Ordem.
A compreensão do seu simbolismo faz-se necessária, mas um tanto trabalhosa, porque temos que fazer abstrações e nos transportar aos usos e costumes de uma época muito remota, já que foram escritas cerca de mil anos antes da era cristã.
Mesmo não sendo uma prática do Rito Emulação, considera-se que a procura pelo conhecimento maçônico deve ser constante e transcende ritos e outras convenções, motivo pelo qual aqui são apresentadas algumas notas sobre este assunto.
Cumpre esclarecer que são conhecimentos de domínio geral, não são inéditos, apenas foram ordenados e a eles foi dada uma forma mais agradável para a leitura.
Esta tradução do Salmo 133 é a que consta das Bíblias católicas atuais, havendo também uma outra, usada pelas igrejas protestantes e evangélicas, que é uma versão atualizada da Bíblia traduzida por João Ferreira de Almeida, publicada em três volumes, em 1753.
O conteúdo, no entanto, é o mesmo, havendo pequenas diferenças nas palavras empregadas.
Os três versículos foram transcritos precedidos de numeração e, em seguida, foram feitos os comentários pertinentes ao seu conteúdo.
1-´” Oh! Vêde quanto é bom, quanto é suave
morarmos todos juntos como irmãos!
2 É semelhante ao óleo precioso
o qual sobre a cabeça derramado,
pela barba de Aarão vai gotejando
até chegar à fímbria do seu manto.
3 É também como o orvalho que do Hermon
escorre sobre os montes do Sião,
pois o Senhor lhes manda a sua bênção,
lhes manda a vida para todo o sempre”
Versículo 1
Para os povos de antigos, da região que é cenário das passagens bíblicas, a palavra "irmão" apresentava significado muito especial e bastante considerado.
E talvez mais que qualquer outro, o povo judeu dava muita importância à unidade familiar, sendo este um ideal perseguido com todo empenho: o de que "os irmãos habitassem em união".
Tal costume perdura até hoje, haja vista que os os judeus, como um todo, e os grupos familiares em particular dentro das comunidades judaicas são muito fechados.
Assim como os irmãos de sangue sentiam a necessidade de unir-se em torno do templo familiar, a filosofia maçônica adotou esta experiência, para ensinar aos seus membros o cultivo do hábito de estarem sempre juntos como única família.
Desta forma, fica claro para nós que “viver em fraternidade” é um dos principais alicerces mantenedores da unidade maçônica, uma vez que, sem a união fraternal, não haverá maçonaria.
Versículo 2
O cabelo e a barba compridos eram símbolos de distinção entre os judeus e o costume de cultivar a barba era um sinal de respeitabilidade e de virilidade.
Nos dias de hoje, isto ainda se pode observar junto aos judeus ortodoxos.
Os patriarcas tinham profunda consideração pela barba, um atributo do varão que, ao ostentá-la, exibiam toda a sua dignidade.
Não era importante somente “ter” a barba, mas era imprescindível “cuidar” dela, pois não o fazendo seu portador poderia ser considerado em estado de demência ou de alienação.
Era considerado um ato de respeito o costume de beijar a barba de um amigo. E era interpretada como uma ofensa gravíssima o ato de se cortar toda ou parte da barba de alguém.
O óleo, também citado no versículo em questão, era o azeite da oliveira que, sobre todos os aspectos, possuía um valor extraordinário para aqueles povos.
Além do seu alto valor como mercadoria, era importante como elemento da dieta e para emprego medicinal. Era, além disso, um símbolo da unidade e do amor entre os irmãos, o que o tornava, também, importante em rituais.
Era empregado em várias efemérides importantes da vida: untava-se o corpo do recém-nascido; era usado na unção em cerimônias de sagração para o sacerdócio; nos enlaces matrimoniais e na unção dos corpos, preparando-os para o sepultamento.
Enfim, todas as ocasiões solenes comportavam essa prática.
Se a pessoa fosse muito respeitada e venerada, o óleo era derramado em abundância para correr livremente da cabeça aos pés, escorrendo pela barba e pelo pescoço, até atingir as vestes.
A alusão ao ato de derramá-lo sobre a cabeça do sacerdote Aarão, era a confirmação de que Deus o havia abençoado e eleito como seu representante para manter o povo em comunhão com Ele e em comunhão entre eles.
Aarão era venerado pelo seu povo, tanto que simboliza a alegria que decorre da união fraterna, porque ele conseguiu unir seu povo, como se todos pertencessem à mesma família.
Quando Aarão foi ungido, como está no livro do Gênese, o óleo consagrado foi derramado em sua cabeça, descendo pelas barbas e pelas suas vestes, significando que, de sua cabeça, de sua mente, de sua parte espiritual, espalhava-se a benção ao "corpo", que simbolizava a nação israelita.
O Salmo menciona as vestes não apenas como passagem para o óleo precioso, mas pelo fato de Aarão ser um sacerdote e, por esta razão, suas vestes serem especiais.
As Sagradas Escrituras registram que os sacerdotes que oficiavam no Tabernáculo se vestiam com hábitos muito especiais, que tinham grande importância nos ritos.
Tal como se vê hoje nas cerimônias da igreja Católica, Ortodoxa, Anglicana e muitas outras, nas quais os que oficiam os cultos religiosos portam vestimentas primorosamente ornadas, para conferir solenidade ao ato.
Não eram, pois, simples ornamentos, mas receptáculos das forças divinas. Considerados mais um dos objetos sagrados do templo; verdadeiros canais das forças espirituais invocadas.
Versículo 3
Neste versículo, o óleo é comparado ao “orvalho do Hermon”. O Monte Hermon é um monte majestoso, localizado no extremo norte de Israel, próximo ao Líbano.
Era também chamado Senir e de Siriom por outros povos. Seu topo atinge três mil metros de altitude, estando sempre coberto de neve e pode ser avistado de muitas partes da Palestina Dizem os estudiosos das Sagradas Escrituras, que a Transfiguração de Jesus se deu, provavelmente, ao pé deste monte.
E, por exibir neves permanentes em seus pontos mais altos, lhe dão o nome característico e popular de "Monte do Ancião”.
É natural que por se manter coberto de neve o ano inteiro, à noite o orvalho se desprende e os ventos que sopram do Mediterrâneo conduzem essa água a longas distâncias, distribuindo-a em terras áridas, como são as Israel, Palestina, Líbano e de outras nações vizinhas, como uma verdadeira benção, a umidade que beneficia as regiões secas.
O degelo, provocado pelo sol inclemente, derrete a neve e se torna também uma das principais fontes de abastecimento do rio Jordão, um curso d’água de grande significado para os cristãos. E Sião é o nome sagrado daquela região e é o sinônimo de Israel, hoje um Estado tão independente quanto polêmico.
Finalizando, assim como aquele orvalho originário do monte Hermon era um verdadeiro bálsamo para o solo e que fazia os campos produzirem boas colheitas, a união fraternal é também um estímulo que atrai, cultiva,multiplica e renova as bênçãos divinas. Segundo as Escrituras, vida prazerosa e bênçãos divinas eram um privilégio, restrito ao povo judeu. Mas, nos dias de hoje, é um privilégio concedido também aos que procuram viver em harmonia com os seus irmãos, afinados com os preceitos que regem as diferentes sociedades em que vivemos, sempre de acordo com os princípios emanados por Aquele que, lá do alto, nos rege ao longo da vida.
Ir:.Álvaro Enéas Ribeiro Falcão de Almeida, M.I. –
L.M. Cavaleiros Templários
Belo Horizonte, 02/2007
No rito em que trabalhamos, o Rito Emulação, não há a leitura de quaisquer trechos do Livro das Sagradas Escrituras, na abertura dos trabalhos dos três graus simbólicos.
No entanto, nas lojas maçônicas que adotam o Rito Escocês Antigo e Aceito, no grau de Aprendiz, antes de qualquer procedimento, o Livro Sagrado é aberto em Salmos, capítulo 133, versículos de um a três e, em seguida, procede-se à sua leitura.
A leitura do Salmo 133, considerado emblemático pela apologia que faz à fraternidade, tem por escopo, levar os Irmãos à reflexão sobre este tema tão caro à Ordem.
A compreensão do seu simbolismo faz-se necessária, mas um tanto trabalhosa, porque temos que fazer abstrações e nos transportar aos usos e costumes de uma época muito remota, já que foram escritas cerca de mil anos antes da era cristã.
Mesmo não sendo uma prática do Rito Emulação, considera-se que a procura pelo conhecimento maçônico deve ser constante e transcende ritos e outras convenções, motivo pelo qual aqui são apresentadas algumas notas sobre este assunto.
Cumpre esclarecer que são conhecimentos de domínio geral, não são inéditos, apenas foram ordenados e a eles foi dada uma forma mais agradável para a leitura.
Esta tradução do Salmo 133 é a que consta das Bíblias católicas atuais, havendo também uma outra, usada pelas igrejas protestantes e evangélicas, que é uma versão atualizada da Bíblia traduzida por João Ferreira de Almeida, publicada em três volumes, em 1753.
O conteúdo, no entanto, é o mesmo, havendo pequenas diferenças nas palavras empregadas.
Os três versículos foram transcritos precedidos de numeração e, em seguida, foram feitos os comentários pertinentes ao seu conteúdo.
1-´” Oh! Vêde quanto é bom, quanto é suave
morarmos todos juntos como irmãos!
2 É semelhante ao óleo precioso
o qual sobre a cabeça derramado,
pela barba de Aarão vai gotejando
até chegar à fímbria do seu manto.
3 É também como o orvalho que do Hermon
escorre sobre os montes do Sião,
pois o Senhor lhes manda a sua bênção,
lhes manda a vida para todo o sempre”
Versículo 1
Para os povos de antigos, da região que é cenário das passagens bíblicas, a palavra "irmão" apresentava significado muito especial e bastante considerado.
E talvez mais que qualquer outro, o povo judeu dava muita importância à unidade familiar, sendo este um ideal perseguido com todo empenho: o de que "os irmãos habitassem em união".
Tal costume perdura até hoje, haja vista que os os judeus, como um todo, e os grupos familiares em particular dentro das comunidades judaicas são muito fechados.
Assim como os irmãos de sangue sentiam a necessidade de unir-se em torno do templo familiar, a filosofia maçônica adotou esta experiência, para ensinar aos seus membros o cultivo do hábito de estarem sempre juntos como única família.
Desta forma, fica claro para nós que “viver em fraternidade” é um dos principais alicerces mantenedores da unidade maçônica, uma vez que, sem a união fraternal, não haverá maçonaria.
Versículo 2
O cabelo e a barba compridos eram símbolos de distinção entre os judeus e o costume de cultivar a barba era um sinal de respeitabilidade e de virilidade.
Nos dias de hoje, isto ainda se pode observar junto aos judeus ortodoxos.
Os patriarcas tinham profunda consideração pela barba, um atributo do varão que, ao ostentá-la, exibiam toda a sua dignidade.
Não era importante somente “ter” a barba, mas era imprescindível “cuidar” dela, pois não o fazendo seu portador poderia ser considerado em estado de demência ou de alienação.
Era considerado um ato de respeito o costume de beijar a barba de um amigo. E era interpretada como uma ofensa gravíssima o ato de se cortar toda ou parte da barba de alguém.
O óleo, também citado no versículo em questão, era o azeite da oliveira que, sobre todos os aspectos, possuía um valor extraordinário para aqueles povos.
Além do seu alto valor como mercadoria, era importante como elemento da dieta e para emprego medicinal. Era, além disso, um símbolo da unidade e do amor entre os irmãos, o que o tornava, também, importante em rituais.
Era empregado em várias efemérides importantes da vida: untava-se o corpo do recém-nascido; era usado na unção em cerimônias de sagração para o sacerdócio; nos enlaces matrimoniais e na unção dos corpos, preparando-os para o sepultamento.
Enfim, todas as ocasiões solenes comportavam essa prática.
Se a pessoa fosse muito respeitada e venerada, o óleo era derramado em abundância para correr livremente da cabeça aos pés, escorrendo pela barba e pelo pescoço, até atingir as vestes.
A alusão ao ato de derramá-lo sobre a cabeça do sacerdote Aarão, era a confirmação de que Deus o havia abençoado e eleito como seu representante para manter o povo em comunhão com Ele e em comunhão entre eles.
Aarão era venerado pelo seu povo, tanto que simboliza a alegria que decorre da união fraterna, porque ele conseguiu unir seu povo, como se todos pertencessem à mesma família.
Quando Aarão foi ungido, como está no livro do Gênese, o óleo consagrado foi derramado em sua cabeça, descendo pelas barbas e pelas suas vestes, significando que, de sua cabeça, de sua mente, de sua parte espiritual, espalhava-se a benção ao "corpo", que simbolizava a nação israelita.
O Salmo menciona as vestes não apenas como passagem para o óleo precioso, mas pelo fato de Aarão ser um sacerdote e, por esta razão, suas vestes serem especiais.
As Sagradas Escrituras registram que os sacerdotes que oficiavam no Tabernáculo se vestiam com hábitos muito especiais, que tinham grande importância nos ritos.
Tal como se vê hoje nas cerimônias da igreja Católica, Ortodoxa, Anglicana e muitas outras, nas quais os que oficiam os cultos religiosos portam vestimentas primorosamente ornadas, para conferir solenidade ao ato.
Não eram, pois, simples ornamentos, mas receptáculos das forças divinas. Considerados mais um dos objetos sagrados do templo; verdadeiros canais das forças espirituais invocadas.
Versículo 3
Neste versículo, o óleo é comparado ao “orvalho do Hermon”. O Monte Hermon é um monte majestoso, localizado no extremo norte de Israel, próximo ao Líbano.
Era também chamado Senir e de Siriom por outros povos. Seu topo atinge três mil metros de altitude, estando sempre coberto de neve e pode ser avistado de muitas partes da Palestina Dizem os estudiosos das Sagradas Escrituras, que a Transfiguração de Jesus se deu, provavelmente, ao pé deste monte.
E, por exibir neves permanentes em seus pontos mais altos, lhe dão o nome característico e popular de "Monte do Ancião”.
É natural que por se manter coberto de neve o ano inteiro, à noite o orvalho se desprende e os ventos que sopram do Mediterrâneo conduzem essa água a longas distâncias, distribuindo-a em terras áridas, como são as Israel, Palestina, Líbano e de outras nações vizinhas, como uma verdadeira benção, a umidade que beneficia as regiões secas.
O degelo, provocado pelo sol inclemente, derrete a neve e se torna também uma das principais fontes de abastecimento do rio Jordão, um curso d’água de grande significado para os cristãos. E Sião é o nome sagrado daquela região e é o sinônimo de Israel, hoje um Estado tão independente quanto polêmico.
Finalizando, assim como aquele orvalho originário do monte Hermon era um verdadeiro bálsamo para o solo e que fazia os campos produzirem boas colheitas, a união fraternal é também um estímulo que atrai, cultiva,multiplica e renova as bênçãos divinas. Segundo as Escrituras, vida prazerosa e bênçãos divinas eram um privilégio, restrito ao povo judeu. Mas, nos dias de hoje, é um privilégio concedido também aos que procuram viver em harmonia com os seus irmãos, afinados com os preceitos que regem as diferentes sociedades em que vivemos, sempre de acordo com os princípios emanados por Aquele que, lá do alto, nos rege ao longo da vida.
Ir:.Álvaro Enéas Ribeiro Falcão de Almeida, M.I. –
L.M. Cavaleiros Templários
Belo Horizonte, 02/2007
domingo, 28 de setembro de 2008
COMO SER MAÇOM
É preciso que o candidato seja indicado por um Mestre Maçom e tenha a sua iniciação aprovada pela Loja.
Ninguém se inscreve para ser maçom.
Por suas qualidades, ele é notado por um maçom que o indica para sua Loja.
Todo um processo de admissão é desenvolvido, quando o candidato é ouvido, bem como sua família.
Nesta fase, são prestadas informações preliminares sobre a Ordem Maçônica, seus objetivos e atividades.
******************************************
O Grupo Maçônico ORVALHO DO HERMON destina-se aos debates de assuntos relevantes para a maçonaria universal.
Grupo Maçônico ORVALHO DO HERMON
Visite-nos: http://br.groups.yahoo.com/group/orvalhodohermon/
É preciso que o candidato seja indicado por um Mestre Maçom e tenha a sua iniciação aprovada pela Loja.
Ninguém se inscreve para ser maçom.
Por suas qualidades, ele é notado por um maçom que o indica para sua Loja.
Todo um processo de admissão é desenvolvido, quando o candidato é ouvido, bem como sua família.
Nesta fase, são prestadas informações preliminares sobre a Ordem Maçônica, seus objetivos e atividades.
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O Grupo Maçônico ORVALHO DO HERMON destina-se aos debates de assuntos relevantes para a maçonaria universal.
Grupo Maçônico ORVALHO DO HERMON
Visite-nos: http://br.groups.yahoo.com/group/orvalhodohermon/
DESCUBRIR O AMOR
Pegue um sorriso e doe-o a quem jamais o teve.
Pegue um raio de sol e faça-o voar lá onde reina a noite.
Descubra uma fonte e faça banhar-se quem vive no lodo.
Pegue uma lágrima e ponha-a no rosto de quem jamais chorou.
Pegue a coragem e ponha-a no ânimo de quem não sabe entendê-la .
Pegue a esperança e viva na luz.
Pegue a bondade e doe-a a quem não sabe doar.
Descubra o amor e faça-o conhecer o mundo .
*****************************************************************************
o Grupo Maçônico Orvalho do Hermon tem por finalidade encurtar as distâncias e desenvolver a integração e o relacionamento fraternal entre Irmãos.
Grupo Maçônico ORVALHO DO HERMON
http://br.groups.yahoo.com/group/orvalhodohermon/
Hugo R. Pimentel – M.•.M.•.
Pegue um raio de sol e faça-o voar lá onde reina a noite.
Descubra uma fonte e faça banhar-se quem vive no lodo.
Pegue uma lágrima e ponha-a no rosto de quem jamais chorou.
Pegue a coragem e ponha-a no ânimo de quem não sabe entendê-la .
Pegue a esperança e viva na luz.
Pegue a bondade e doe-a a quem não sabe doar.
Descubra o amor e faça-o conhecer o mundo .
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o Grupo Maçônico Orvalho do Hermon tem por finalidade encurtar as distâncias e desenvolver a integração e o relacionamento fraternal entre Irmãos.
Grupo Maçônico ORVALHO DO HERMON
http://br.groups.yahoo.com/group/orvalhodohermon/
Hugo R. Pimentel – M.•.M.•.
sexta-feira, 26 de setembro de 2008
“A verdade”.
“Tolo é quem deseja uma prova do que não consegue perceber;
estúpido é quem tenta fazer o tolo acreditar.”
(William Blake)
“A verdade”.
Um dia, um filósofo estava conversando com o Diabo quando passou
um sábio com um saco cheio de verdades. Distraído, como os sábios em geral
o são, não percebeu que caíra uma verdade.
Um cidadão comum vinha passando e, vendo aquela verdade caída, aproximou-se cautelosamente, examinando-a como quem teme ser mordido por ela e, após convencer-se de que não havia perigo, tomou-a em suas mãos, fitou-a longamente, extasiado, e então saiu correndo e gritando:
“Encontrei a verdade! Encontrei a verdade!”.
Diante disso o filósofo virou-se para o Diabo e disse:
“Agora você se deu mal. Aquele homem achou a verdade e todos vão saber que você não existe...”
Muito seguro de si, o Diabo retrucou:
“Pelo contrário. Ele encontrou um pedaço da verdade...”.
Com ela, vai fundar mais uma religião e eu ficar mais forte!”.
Autor desconhecido
estúpido é quem tenta fazer o tolo acreditar.”
(William Blake)
“A verdade”.
Um dia, um filósofo estava conversando com o Diabo quando passou
um sábio com um saco cheio de verdades. Distraído, como os sábios em geral
o são, não percebeu que caíra uma verdade.
Um cidadão comum vinha passando e, vendo aquela verdade caída, aproximou-se cautelosamente, examinando-a como quem teme ser mordido por ela e, após convencer-se de que não havia perigo, tomou-a em suas mãos, fitou-a longamente, extasiado, e então saiu correndo e gritando:
“Encontrei a verdade! Encontrei a verdade!”.
Diante disso o filósofo virou-se para o Diabo e disse:
“Agora você se deu mal. Aquele homem achou a verdade e todos vão saber que você não existe...”
Muito seguro de si, o Diabo retrucou:
“Pelo contrário. Ele encontrou um pedaço da verdade...”.
Com ela, vai fundar mais uma religião e eu ficar mais forte!”.
Autor desconhecido
ÉTICA E VIRTUDE
O homem deve submeter-se a uma moral que lhe diga o que deve e o que pode fazer, e o que não deve e não pode fazer.
Ética é o estudo filosófico de natureza e dos fundamentos do pensamento e das ações morais. As teorias éticas, no sentido puro do termo, são marcadamente diferentes dos sistemas ou doutrinas morais, que têm por objetivo a elaboração de conjuntos específicos de regras de conduta que orientem a vida (por exemplo, a moral cristã facilita a possibilidade de retribuir à sociedade em bens os males que praticou). Também se distingue pela prática aplicada, que analisa os argumentos empregados para embasar determinadas premissas ou conclusões morais (por exemplo, a condenação ou aceitação do aborto).
A Maçonaria é uma sociedade onde os homens devem viver como Irmãos, respeitando, cada um, os direitos dos outros e se compenetrando que toda a humanidade é filha de Deus, que cada ser humano é tão caro ao Pai como todos os outros, procura levar estes conceitos para a sociedade em geral. Isso leva à conclusão de que, na organização designada, genericamente, como Maçonaria, ou Franco-Maçonaria, deve prevalecer a harmonia e reinar a união ou convivência como de Irmãos.
A Maçonaria, como Fraternidade, deve ser uma Instituição fundamentalmente ética. Sendo até, pela sua definição, uma organização ética, de rígidos códigos de moral e alto o sistema de valores que orientam a conduta dos Maçons, e a quantos queiram ter um comportamento ético-maçônico:
- Reconhecer como Irmão todo Maçom e prestar-lhe, em quaisquer circunstâncias, a proteção e a ajuda de que necessitar; principalmente contra as injustiças de que for alvo;
- Haver-se sempre com probidade, praticando o Bem, a Tolerância e a solidariedade humana;
- Não são permitidas polêmicas de caráter pessoal nem ataques prejudiciais à reputação de Irmãos, nem se admite o anonimato.
- Sobretudo, a mais importante regra ética do Maçom é a prática do Bem. É a prática efetiva da Virtude. A Virtude é o hábito de praticar o Bem.
O comportamento ético-maçônico deve constituir o nosso modo de ser e de agir em todas as circunstâncias éticas da vida. Ao Maçom compete manter uma conduta ética no cotidiano, e que estabeleça com o seu semelhante e a sociedade ainda que em detrimento de seu interesse pessoal. Para isso deve consultar sempre sua consciência, onde está escrita a lei de Deus.
Aristóteles (384-322 a.C.) não separava a ética da virtude. Todos os atos virtuosos são éticos e bons. Pelos atos que pratica pode-se conhecer se uma pessoa é virtuosa ou não. Pelo modo de se portar, logo ficamos sabendo se um irmão é ou não, um bom Maçom.
Kant, faz do conceito de dever o ponto central da moralidade (chamada “deontologia”, ou seja, o estudo dos princípios, fundamentos e sistemas de moral). Kant dizia que a única coisa que se pode afirmar que seja boa em si mesma (e não apenas boa como meio ou instrumento) é a “boa vontade” ou boa intenção, aquela que se põe livremente de acordo com o dever.
Existe, para todos os homens, uma força inspiradora absoluta, universal que se chama DEVER – a obrigação moral que cada um de nós tem, de fazer ou deixar de fazer alguma coisa. Para o Maçom, como homem honesto, é simples e fácil; requer honestidade, sinceridade, simplicidade, lealdade, estudo e a disposição de ensinar, o que é capaz de fazer, bastando a compreensão de nós mesmos como limitados e ignorantes. Quando temos a força e a sabedoria de Deus, cumprimos nosso dever recebendo d’Ele aquilo que é necessário e está acima de nossas forças.
O conhecimento de dever, segundo Kant, é conseqüência da percepção, pelo sujeito, de que ele é um ser racional e que portanto está obrigado a obedecer ao que Kant chamou “imperativo categórico”: a necessidade de se respeitar todos os seres racionais na qualidade de “fins em si mesmos”. As idéias de Kant acerca da moralidade estão estreitamente ligadas à sua visão do livre arbítrio. O homem possui o livre arbítrio, podendo escolher o seu destino – O Bem ou o mal. Os atos morais são livres, podem ser escolhidos. Assim sendo, quem os pratica, é responsável por seus efeitos. A responsabilidade é moral, quando o individuo responde por seus atos perante a sua própria consciência, e social, quando responde por eles perante a sociedade que o julgará pelas leis que regem o grupo, levando-o a formular e praticar uma nova filosofia de vida, uma nova conduta ética.
O terceiro sistema dentro da ética é o utilitarismo – sistema ou modo de agir do individuo utilitário que conhece seus deveres, desfruta do gosto de fazer o Bem, conhece o atrativo da Pura Virtude, segundo o qual o objetivo da moral é o de proporcionar “o máximo de felicidade ao maior número de pessoas”. Pensado verdade, uma mentira não acha sitio em sua mente; pensado amor, o ódio não poderá turbá-lo; pensado sabedoria, a ignorância não poderá paralisá-lo. O homem que aprende esta lição prática, encontrará pronto seu valor e descobrirá que, pelo reto pensar, a vida pode fazer-se mais nobre, bela e ditosa.
ÉTICA MAÇÔNICA
O conceito maçônico de Ética se confunde com o de Moral. Sendo a moral em resumo a regra de bem proceder, isto é, de distinguir o Bem do mal, fundamenta-se na observância da lei Divina. O homem procede bem quando tudo faz pelo bem de todos.
Depende da vontade de cada um praticar a Virtude, isto é, qualidade própria do homem, o que implica força, coragem. As virtudes seriam, portanto, as “forças que ornam o caráter”. Para a Maçonaria, a Virtude é a disposição habitual para o bem e para o que é justo e, por isso, nela vê a prova da perfeição e o próprio ideal do Maçom. Ela nos ensina, em seus Rituais, que devemos erigir templos à Virtude e cavar masmorras ao vício.
Entenda-se o Bem (Virtude) tudo o que e conforme a lei de Deus; o mal (vício), tudo o que lhe é contrário. Assim, fazer o bem é proceder de acordo com a lei de Deus. Fazer o mal é infringi-la. Daí vê-se a importância que a Maçonaria dá a essa questão.
A sublimidade da virtude, porém, está no sacrifício do interesse pessoal em favor do próximo, sem pensamento oculto.
Na fase histórica que vivemos, a sociedade graças ao rompimento de sua estrutura familiar e o avanço avassalador da imoralidade, enfrenta uma das maiores crises éticas, quando a vida humana sofre enorme violência, quando crescem a miséria e a exclusão social e quando aumenta a desilusão diante das promessas de bem-estar econômico, quando a solidariedade é moeda em baixa; o respeito às demais pessoas é praticamente inexistente; o acatamento da lei e da ordem vai escorrendo pelo ralo; a deslealdade no sentido de auferir vantagens, vai de vento em popa, quem está por cima pisa na cara de quem está por baixo e quem está por baixo tenta puxar quem está por cima.
A Maçonaria conclama os Maçons a enfrentar com coragem os desafios cotidianos, a não esmorecer no empenho da justiça social, reconhecendo em cada pessoa a dignidade de filho de Deus.
Devemos combater o erro, ser tolerantes, mas nunca coniventes, fingindo não ver ou encobrindo o mal praticado por outrem.
Os Maçons devem dar exemplos de moral, de ética e de virtudes. Afinal nossa Sublime Instituição afirma ser: – educativa, filantrópica e filosófica que tem por objetivo os aperfeiçoamentos morais, sociais e intelectuais do Homem por meio do culto inflexível do Dever, da prática desinteressada da Beneficência e da investigação constante da Verdade.
Afinal, reconhece-se o verdadeiro Maçom pela sua transformação moral e pelos esforços que emprega para domar suas inclinações más.
Valdemar Sansão
E-mail: vsansao@uol.com.br
Fone: (011) 3857-3402
Consultamos:
Nova Enciclopédia Ilustrada FOLHA;
Rituais Maçônicos.
A ética é a arte de criar um caráter moral, de contrair hábitos de que resulte, naturalmente, um porte conforme as leis do dever. Esta concepção da moral, que liga a virtude com o caráter e os costumes, um tanto distante de certas concepções modernas, tendendo, no entanto, a predominar cada vez mais sobre todas as outras.
Ética é o estudo filosófico de natureza e dos fundamentos do pensamento e das ações morais. As teorias éticas, no sentido puro do termo, são marcadamente diferentes dos sistemas ou doutrinas morais, que têm por objetivo a elaboração de conjuntos específicos de regras de conduta que orientem a vida (por exemplo, a moral cristã facilita a possibilidade de retribuir à sociedade em bens os males que praticou). Também se distingue pela prática aplicada, que analisa os argumentos empregados para embasar determinadas premissas ou conclusões morais (por exemplo, a condenação ou aceitação do aborto).
A Maçonaria é uma sociedade onde os homens devem viver como Irmãos, respeitando, cada um, os direitos dos outros e se compenetrando que toda a humanidade é filha de Deus, que cada ser humano é tão caro ao Pai como todos os outros, procura levar estes conceitos para a sociedade em geral. Isso leva à conclusão de que, na organização designada, genericamente, como Maçonaria, ou Franco-Maçonaria, deve prevalecer a harmonia e reinar a união ou convivência como de Irmãos.
A Maçonaria, como Fraternidade, deve ser uma Instituição fundamentalmente ética. Sendo até, pela sua definição, uma organização ética, de rígidos códigos de moral e alto o sistema de valores que orientam a conduta dos Maçons, e a quantos queiram ter um comportamento ético-maçônico:
- Reconhecer como Irmão todo Maçom e prestar-lhe, em quaisquer circunstâncias, a proteção e a ajuda de que necessitar; principalmente contra as injustiças de que for alvo;
- Haver-se sempre com probidade, praticando o Bem, a Tolerância e a solidariedade humana;
- Não são permitidas polêmicas de caráter pessoal nem ataques prejudiciais à reputação de Irmãos, nem se admite o anonimato.
- Sobretudo, a mais importante regra ética do Maçom é a prática do Bem. É a prática efetiva da Virtude. A Virtude é o hábito de praticar o Bem.
O comportamento ético-maçônico deve constituir o nosso modo de ser e de agir em todas as circunstâncias éticas da vida. Ao Maçom compete manter uma conduta ética no cotidiano, e que estabeleça com o seu semelhante e a sociedade ainda que em detrimento de seu interesse pessoal. Para isso deve consultar sempre sua consciência, onde está escrita a lei de Deus.
Aristóteles (384-322 a.C.) não separava a ética da virtude. Todos os atos virtuosos são éticos e bons. Pelos atos que pratica pode-se conhecer se uma pessoa é virtuosa ou não. Pelo modo de se portar, logo ficamos sabendo se um irmão é ou não, um bom Maçom.
Kant, faz do conceito de dever o ponto central da moralidade (chamada “deontologia”, ou seja, o estudo dos princípios, fundamentos e sistemas de moral). Kant dizia que a única coisa que se pode afirmar que seja boa em si mesma (e não apenas boa como meio ou instrumento) é a “boa vontade” ou boa intenção, aquela que se põe livremente de acordo com o dever.
Existe, para todos os homens, uma força inspiradora absoluta, universal que se chama DEVER – a obrigação moral que cada um de nós tem, de fazer ou deixar de fazer alguma coisa. Para o Maçom, como homem honesto, é simples e fácil; requer honestidade, sinceridade, simplicidade, lealdade, estudo e a disposição de ensinar, o que é capaz de fazer, bastando a compreensão de nós mesmos como limitados e ignorantes. Quando temos a força e a sabedoria de Deus, cumprimos nosso dever recebendo d’Ele aquilo que é necessário e está acima de nossas forças.
O conhecimento de dever, segundo Kant, é conseqüência da percepção, pelo sujeito, de que ele é um ser racional e que portanto está obrigado a obedecer ao que Kant chamou “imperativo categórico”: a necessidade de se respeitar todos os seres racionais na qualidade de “fins em si mesmos”. As idéias de Kant acerca da moralidade estão estreitamente ligadas à sua visão do livre arbítrio. O homem possui o livre arbítrio, podendo escolher o seu destino – O Bem ou o mal. Os atos morais são livres, podem ser escolhidos. Assim sendo, quem os pratica, é responsável por seus efeitos. A responsabilidade é moral, quando o individuo responde por seus atos perante a sua própria consciência, e social, quando responde por eles perante a sociedade que o julgará pelas leis que regem o grupo, levando-o a formular e praticar uma nova filosofia de vida, uma nova conduta ética.
O terceiro sistema dentro da ética é o utilitarismo – sistema ou modo de agir do individuo utilitário que conhece seus deveres, desfruta do gosto de fazer o Bem, conhece o atrativo da Pura Virtude, segundo o qual o objetivo da moral é o de proporcionar “o máximo de felicidade ao maior número de pessoas”. Pensado verdade, uma mentira não acha sitio em sua mente; pensado amor, o ódio não poderá turbá-lo; pensado sabedoria, a ignorância não poderá paralisá-lo. O homem que aprende esta lição prática, encontrará pronto seu valor e descobrirá que, pelo reto pensar, a vida pode fazer-se mais nobre, bela e ditosa.
ÉTICA MAÇÔNICA
O conceito maçônico de Ética se confunde com o de Moral. Sendo a moral em resumo a regra de bem proceder, isto é, de distinguir o Bem do mal, fundamenta-se na observância da lei Divina. O homem procede bem quando tudo faz pelo bem de todos.
Depende da vontade de cada um praticar a Virtude, isto é, qualidade própria do homem, o que implica força, coragem. As virtudes seriam, portanto, as “forças que ornam o caráter”. Para a Maçonaria, a Virtude é a disposição habitual para o bem e para o que é justo e, por isso, nela vê a prova da perfeição e o próprio ideal do Maçom. Ela nos ensina, em seus Rituais, que devemos erigir templos à Virtude e cavar masmorras ao vício.
Entenda-se o Bem (Virtude) tudo o que e conforme a lei de Deus; o mal (vício), tudo o que lhe é contrário. Assim, fazer o bem é proceder de acordo com a lei de Deus. Fazer o mal é infringi-la. Daí vê-se a importância que a Maçonaria dá a essa questão.
A sublimidade da virtude, porém, está no sacrifício do interesse pessoal em favor do próximo, sem pensamento oculto.
Na fase histórica que vivemos, a sociedade graças ao rompimento de sua estrutura familiar e o avanço avassalador da imoralidade, enfrenta uma das maiores crises éticas, quando a vida humana sofre enorme violência, quando crescem a miséria e a exclusão social e quando aumenta a desilusão diante das promessas de bem-estar econômico, quando a solidariedade é moeda em baixa; o respeito às demais pessoas é praticamente inexistente; o acatamento da lei e da ordem vai escorrendo pelo ralo; a deslealdade no sentido de auferir vantagens, vai de vento em popa, quem está por cima pisa na cara de quem está por baixo e quem está por baixo tenta puxar quem está por cima.
A Maçonaria conclama os Maçons a enfrentar com coragem os desafios cotidianos, a não esmorecer no empenho da justiça social, reconhecendo em cada pessoa a dignidade de filho de Deus.
Devemos combater o erro, ser tolerantes, mas nunca coniventes, fingindo não ver ou encobrindo o mal praticado por outrem.
Os Maçons devem dar exemplos de moral, de ética e de virtudes. Afinal nossa Sublime Instituição afirma ser: – educativa, filantrópica e filosófica que tem por objetivo os aperfeiçoamentos morais, sociais e intelectuais do Homem por meio do culto inflexível do Dever, da prática desinteressada da Beneficência e da investigação constante da Verdade.
Afinal, reconhece-se o verdadeiro Maçom pela sua transformação moral e pelos esforços que emprega para domar suas inclinações más.
Valdemar Sansão
E-mail: vsansao@uol.com.br
Fone: (011) 3857-3402
Consultamos:
Nova Enciclopédia Ilustrada FOLHA;
Rituais Maçônicos.
A ética é a arte de criar um caráter moral, de contrair hábitos de que resulte, naturalmente, um porte conforme as leis do dever. Esta concepção da moral, que liga a virtude com o caráter e os costumes, um tanto distante de certas concepções modernas, tendendo, no entanto, a predominar cada vez mais sobre todas as outras.
AMOR FRATERNO
AMOR FRATERNO
O rei Salomão foi um rei judeu considerado dos mais sábios. Durante
seu reinado, viveram em Sião dois irmãos que eram agricultores e
semeavam trigo. Quando chegou a época da colheita, cada um foi colher
o trigo no seu campo. Uma noite, o irmão mais velho juntou vários
feixes da sua colheita e os levou para o campo do irmão mais novo,
pensando: "Meu irmão tem sete filhos. São muitas bocas para
alimentar. É justo que eu lhe dê uma parte do que consegui."
Contudo, o irmão mais novo também foi para o campo, juntou vários
feixes do seu próprio trigo, carregou até o campo do irmão mais
velho, dizendo para si mesmo: "Meu irmão é sozinho, não tem quem o
auxilie na colheita. É bom que eu divida uma parte do meu trigo com
ele". Quando se ergueram ambos, pela manhã, e foram para o campo,
ficaram muito admirados de encontrar exatamente a mesma quantidade de
trigo do dia anterior.
Chegada a noite seguinte, cada um teve o mesmo gesto de gentileza com
o outro. Novamente, ao acordarem, encontraram seus estoques intactos.
Foi na terceira noite, no entanto, que eles se encontraram no meio do
caminho, cada qual carregando para o campo do outro um feixe de
trigo. Abraçaram-se com força, derramaram muitas lágrimas de alegria
pela bondade que os unia.
A lenda conta que o rei Salomão, ao tomar conhecimento daquele amor
fraterno, construiu o Templo de Israel naquele lugar da fraternidade.
O amor fraterno é um dos exercícios para se alcançar a excelsitude do verdadeiro amor. Os que nascemos numa mesma família, como irmãos de
sangue somos, as mais das vezes, Espíritos que já nos conhecemos
anteriormente em outras existências. É isso que explica os laços do
afeto que nos une. Embora ocorram casos em que os irmãos se
detestem, chegando mesmo ao ponto de se destruírem mutuamente, comove
observar como tantos outros se amam e se auxiliam.
Percebe-se, pela sua forma de agir, que nasceram para amparar-se
mutuamente e alcançar objetivos altruístas. É comovente observar como
Deus dispõe os seres de forma a exercitarem o amor. Lembramos de uma
família na qual o segundo filho é portador de enfermidade que o
impossibilita, desde os verdes anos da infância, a ter uma vida
dentro dos parâmetros considerados de normalidade.
Necessita de amparo constante, pois até mesmo as refeições não
consegue fazer sozinho. E o irmão menor, extremamente dedicado,
sempre pronto a atendê-lo.
"Eu ajudo", são suas palavras mais freqüentes.
Amor fraterno. Felizes os que aproveitam a oportunidade do exercício
e estabelecem pontes eternas do seu para o outro coração.
O rei Salomão foi um rei judeu considerado dos mais sábios. Durante
seu reinado, viveram em Sião dois irmãos que eram agricultores e
semeavam trigo. Quando chegou a época da colheita, cada um foi colher
o trigo no seu campo. Uma noite, o irmão mais velho juntou vários
feixes da sua colheita e os levou para o campo do irmão mais novo,
pensando: "Meu irmão tem sete filhos. São muitas bocas para
alimentar. É justo que eu lhe dê uma parte do que consegui."
Contudo, o irmão mais novo também foi para o campo, juntou vários
feixes do seu próprio trigo, carregou até o campo do irmão mais
velho, dizendo para si mesmo: "Meu irmão é sozinho, não tem quem o
auxilie na colheita. É bom que eu divida uma parte do meu trigo com
ele". Quando se ergueram ambos, pela manhã, e foram para o campo,
ficaram muito admirados de encontrar exatamente a mesma quantidade de
trigo do dia anterior.
Chegada a noite seguinte, cada um teve o mesmo gesto de gentileza com
o outro. Novamente, ao acordarem, encontraram seus estoques intactos.
Foi na terceira noite, no entanto, que eles se encontraram no meio do
caminho, cada qual carregando para o campo do outro um feixe de
trigo. Abraçaram-se com força, derramaram muitas lágrimas de alegria
pela bondade que os unia.
A lenda conta que o rei Salomão, ao tomar conhecimento daquele amor
fraterno, construiu o Templo de Israel naquele lugar da fraternidade.
O amor fraterno é um dos exercícios para se alcançar a excelsitude do verdadeiro amor. Os que nascemos numa mesma família, como irmãos de
sangue somos, as mais das vezes, Espíritos que já nos conhecemos
anteriormente em outras existências. É isso que explica os laços do
afeto que nos une. Embora ocorram casos em que os irmãos se
detestem, chegando mesmo ao ponto de se destruírem mutuamente, comove
observar como tantos outros se amam e se auxiliam.
Percebe-se, pela sua forma de agir, que nasceram para amparar-se
mutuamente e alcançar objetivos altruístas. É comovente observar como
Deus dispõe os seres de forma a exercitarem o amor. Lembramos de uma
família na qual o segundo filho é portador de enfermidade que o
impossibilita, desde os verdes anos da infância, a ter uma vida
dentro dos parâmetros considerados de normalidade.
Necessita de amparo constante, pois até mesmo as refeições não
consegue fazer sozinho. E o irmão menor, extremamente dedicado,
sempre pronto a atendê-lo.
"Eu ajudo", são suas palavras mais freqüentes.
Amor fraterno. Felizes os que aproveitam a oportunidade do exercício
e estabelecem pontes eternas do seu para o outro coração.
quinta-feira, 18 de setembro de 2008
Aprender e Ensinar
Costumo dizer, com alguma frequência, e já aqui o escrevi, que a Maçonaria não se ensina, aprende-se. No texto Variação sobre o silêncio, porém, escrevi que ter a palavra é ter o poder de ENSINAR. E, nesse sentido, só os Mestres ensinam, só os mestres detêm a palavra. Atento, como habitualmente, logo o simple, em comentário a este texto, assinalou a aparente contradição. Cumpre, então, esclarecer.A Maçonaria não se ensina, aprende-se. Com esta frase, procuro enfatizar que tudo o que é verdadeiramente importante, essencial, na Maçonaria não nos é transmitido por ninguém, é apreendido por nós próprios. O que qualquer outro, por muito sabedor que seja, nos transmita, nos ensine, em Maçonaria é sempre acessório, não verdadeiramente essencial. O que de verdadeiramente importante há na Maçonaria é aquilo que é impossível de transmitir por palavras. É aquilo que constitui o verdadeiro Segredo Maçónico. A isso, chega-se pela vivência, pelo trabalho e pelo estudo, pela meditação, pela análise, pela introspecção. Isso está dentro de cada um de nós e só nós mesmos o podemos localizar, descobrir, reconhecer e apreciar. Isso é, em suma, o sentido da existência e da Criação. Todos o temos dentro de nós e ao nosso alcance. A imensa maioria nem sequer sabe que o tem. Alguns sabem que o têm, mas não sabem como o encontrar. Una quantos dedicam-se à tarefa e ao caminho. Esses buscam o verdadeiro Graal. Esses são verdadeiros maçons. Alguns nunca usaram um avental...A Maçonaria é um caminho que cada um tem de percorrer. Às vezes, um caminho que não nos é aparente, que, em boa verdade, somos nós próprios que o estamos criando com o nosso caminhar. Cada um tem o seu. Alguns, muitos, seguem muito do caminho em conjunto e só mais além cada um escolhe sua diferente vereda. Una vão mais além, outros ficam mais perto. Uns satisfazem-se com o que encontram a dado passo, outros persistentemente escavam mais fundo e descobrem novos caminhos debaixo do caminho original. Todos podem encontrar o que precisam. Basta que o queiram e façam por isso.O caminho de meu Irmão pode ser diferente do meu. Portanto, de nada vale ensinar-lhe o caminho que conheço. O meu Irmão pode precisar de algo bem diverso do que eu preciso. Logo, é inútil procurar ensinar-lhe a procurar o que eu procuro. O que fará sentido para o meu Irmão pode muito bem ser diverso do que para mim tem significado e aquilo que eu reconheço como essencial descoberta pode a ele deixá-lo indiferente. Assim, é estulto procurar ensinar-lhe o meu significado.A pintura que Leonardo da Vinci pintou, só ele a poderia exactamente pintar. tal como a de pintura de Dali só ele a poderia exactamente assim fazer. Tal como a de Rembrandt é única. Ou a de Van Gogh. Cada um dos grandes mestres da pintura percorreu o seu único e individual caminho para chegar onde chegou, criar o que criou. Não é possível (nem sequer desejável) procurar ensinar quem quer que seja a ser da Vinci, ou Dali, ou Rembrandt ou Van Gogh. O melhor que se conseguiria seria criar falsários ou imitadores... Mas todos – da Vinci, Dali, Rembrandt, Van Gogh e o mais obscuro e desconhecido candidato a pintor – usaram ou usam tintas e pincéis e telas e cavaletes e lidaram ou lidam com a luz e a sombra e a forma e a textura. Cada um lidará com eles da forma que pessoalmente souber e conseguir. Um foi da Vinci, outro não passará nunca de Rui Bandeira, tão destituído de sentido plástico que tudo o que fizesse pareceria sempre feito com a mão esquerda, não sendo canhoto...A escrita de Eça é dele e o seu brilho tem o fulgor do reflexo o seu monóculo. Poesia como a de Camões, ninguém mais escreveu, nem daqui nem de além da Taprobana. O ascetismo de Cardoso Pires não se confunde com a sobriedade de Lobo Antunes. E esta difere do espírito de Agustina e do pessimismo controlado de Saramago. E com nenhum destes se confunde a profundidade de Torga, nem a autenticidade de Aquilino. No entanto, todos eles utilizaram a mesma língua, trabalharam as mesmas letras, se inspiraram no mesmo Povo...A arte de cada pintor, ninguém lha ensinou, aprendeu-a ele. A criação literária de cada escritor não a obteve ele de nenhum professor, aprendeu-a ele da sua vida, da sua observação, do seu interior. No entanto, ao pintor, no seu início, houve quem lhe ensinasse a usar pincéis, a fazer tinta, a combinar texturas. E os escritores tiveram quem lhes ensinasse a ler e a escrever.Assim sucede também em Maçonaria. Esta não se ensina, aprende-se. Mas as ferramentas, os meios, os símbolos, o enquadramento ético, esse pode e deve ser ensinado.O B-A BÁ não passa disso mesmo. Mas sem se passar por ele, não se pode escrever um livro digno do Nobel ou pintar uma obra merecedora de ser exposta no Louvre.Cada Mestre ensina os rudimentos, mostra as ferramentas e como se trabalha com elas. E depois cada um aprende e faz com elas o que conseguir.Irmão Rui Bandeira
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