sábado, 23 de janeiro de 2010

VAMOS DESCUBRIR O AMOR



Pegue um sorriso e doe-o a quem jamais o teve.
Pegue um raio de sol e faça-o voar lá onde reina a noite.
Descubra uma fonte e faça banhar-se quem vive no lodo.
Pegue uma lágrima e ponha-a no rosto de quem jamais chorou.
Pegue a coragem e ponha-a no ânimo de quem não sabe entendê-la .
Pegue a esperança e viva na luz.
Pegue a bondade e doe-a a quem não sabe doar.
Descubra o amor e faça-o conhecer o mundo .

o Grupo Maçônico Orvalho do Hermon tem por finalidade encurtar as distâncias e desenvolver a integração e o relacionamento fraternal entre Irmãos.
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Hugo R. Pimentel

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Educação Natural na Maçonaria



Charles Evaldo Boller
Área de Estudo: Educação, Espiritualidade, Filosofia, Maçonaria, Pedagogia.

A escola pública na maioria dos países não contempla a educação natural, aquela que organiza os valores e princípios internos, preconizada pelo Movimento Iluminista, cujas bases foram lançadas por Rousseau (1712-1778) e complementadas por Kant (1724-1804). A educação que humaniza o homem não existe na escola pública moderna, em todos os países. A escola pública gratuita está voltada mais para a transmissão de conhecimento que para a formação do homem integral. Inclusive é negligente com a formação humana nos aspectos de incutir valores e princípios. O homem não é treinado para: pensar; meditar; desenvolver virtudes; emoções; e espiritualidade, mas para ser escravo do próprio homem. Com raríssimas exceções, escolas particulares educam de fato, incutem valores e espiritualidade junto com a formação para o mercado de trabalho. Mas estas escolas normalmente estão fora da realidade econômica da maioria da população.

A transmissão de conhecimentos está voltada para o Comércio e a Indústria, requisitos do Capitalismo, que exerce domínio absoluto em todos os níveis, em todas as escolas públicas ou privadas. Ganho financeiro é um poder ao qual o homem se submete. Negligencia-se o homem em sua trajetória pela vida e se favorece o aparecimento de criaturas com graves crises existenciais, frustradas de tal forma que chegam a não dar mais o devido valor à própria vida. Vive-se o momento e apenas para si mesmo. Os próprios filósofos alardeiam que a vida humana não tem finalidade alguma, que em sua jornada pela biosfera o homem é apenas objeto de eventos aleatórios. Sem a educação natural o homem está condicionado para apenas gozar da vida e fugir das vicissitudes ao invés de enfrentá-las. A única perspectiva futura daquele que não obteve este tipo de educação é de sumir no nevoeiro do tempo de onde lhe foi dito que foi gerado a partir da evolução de bactérias, algas, fermentos, fungos, esponjas, águas-vivas e vermes, para uma não existência, um esquecimento eterno.

Abrir escolas incentiva a ciência, mas não intensifica a consciência; sentimento ou conhecimento que permite ao ser humano vivenciar, experimentar ou compreender aspectos ou a totalidade de seu mundo interior. Na existência de mais consciência, o número de vagas ocupadas nas cadeias diminuiria. Mesmo toda a informação e ciência produzidas pelas escolas podem fechar uma prisão sequer se a sociedade não se conscientizar da necessidade do desenvolvimento da consciência, da moralidade e do bem.

O que antigamente era desenvolvido no seio da família deveria ser ministrado na escola pública, já que pai e mãe, quais escravos, são obrigados a trabalhar debaixo do sistema. Entretanto, a escola pública limita-se em transmitir conhecimento voltado para mercado de trabalho que escraviza, enquanto o treinamento das emoções, sentimentos, sentidos e instintos são negligenciados. Ações que o bom senso recomenda como fundamentais para diminuir o número de presidiários e gerar cidadãos felizes, equilibrados e socialmente integrados. A educação dos potenciais latentes em cada um aproxima o homem de sua condição humana. Educação é consciência, instrução é ciência; ambas sustentam o corpo; a mais importante é a invisível consciência.

Nem religiões, e muito menos governos tratam a educação com a seriedade que deveriam. Governos querem transmitir instrução, religiões restringem-se a moral e assim o homem fica incompleto. Descartes (1596-1650) disse: "Toda a filosofia é como uma árvore: as raízes são a metafísica, o tronco é a física e os ramos são todas as outras ciências". Usando deste pensamento, o homem moderno está incompleto na raiz. Não existe alicerce. Aquilo que não se vê. Sabe-se que existe, mas fica enterrado dentro da pessoa. A escola constrói o homem material, apenas o que da árvore aparece acima do solo; preocupa-se apenas com tronco e folhas. As raízes são complexas necessidades que dão razão para viver e não se restringem apenas à moralidade.

A religião deveria preocupar-se com o alicerce e completar o que está invisível, mas isto não acontece! Centenas as religiões apenas exploram as pessoas em seus metais e as enganam com fantasias. Durante um curto espaço de tempo até é possível enganar alguns, mas é difícil manter mentiras por muito tempo. Acrescente-se que todas as religiões fundamentam seu poder no medo de muitos e na inteligência de um grupo reduzido que lhes definem os descaminhos, sempre voltados ao domínio e opressão pelo medo. Todos os esforços, da absoluta maioria das religiões, estão voltados para um aviltante senhor e único amo: o valor financeiro. A religião coloca de um lado um diabo e de outro um salvador. Enquanto um leva o homem à perdição o outro supostamente o resgataria. Em grosso modo, as maquinações teologais buscam fora do homem a solução de suas incertezas e angústias existenciais; e só se manifestam se sua ação for possível de converter em ganho de qualquer natureza; principalmente financeira e política. Diante desta realidade, que é constante em todas as civilizações, não se constrói ou se fortalece a raiz, o alicerce invisível que mantém o homem de pé frente às tempestades e incertezas da vida. Fica o homem jogado de um lado ao outro ao sabor de tentações e redenções.

Na ausência de formação integral e do despertar da consciência o desenvolvimento do homem fenece e de sua essência apodrece-lhe a raiz nos porões da sociedade, raízes atadas por inquebrantáveis grilhões; indestrutíveis porque são usados voluntariamente, no exercício do livre arbítrio. A conseqüência do livre arbítrio é o homem ser o único ator da construção de sua vida e responsável tanto pelo mal como pelo bem que produz. Ele é responsável por todas as suas ações, independente de prêmio ou castigo, céu ou inferno, ser bom ou mau. Se o homem não gozasse de um projeto que o criou livre e independente, de nada serviria educação de qualquer tipo; bastaria seguir o que lhe fosse ditado pelos instintos. Mas não é assim. O homem é responsável por sua história porque foi dotado de livre arbítrio e nenhum intermediário, homem santo ou clérigo religioso o poderá salvar; nem mesmo Deus interferirá, porque o Grande Arquiteto do Universo criou o homem independente, livre, dotado de livre escolha. Se o Criador interferisse nas ações da criatura seria como admitir a existência de erros em seu projeto. É devido a isto que a Maçonaria ensina que liberdade vem sempre acompanhada de responsabilidade. Quem escraviza é o próprio homem. E o que é ilógico, o homem escraviza a si mesmo. Ao longo da história homem vem explorando homem em seu próprio prejuízo. É dominado à força ou se deixa dominar em virtude de suas limitações e vícios.

No convívio social eclodem choques de todos os tipos. A violência alcançou patamares insustentáveis. Se buscadas razões fora de si, a culpa pela violência é do meliante que pratica a violência. Mas ao lume da fria razão a culpa é partilhada com o omisso que se prende atrás das grades e muros de seu castelo, pensando que isolando a violência lá fora será poupado de sua ação. Diz o sábio que o silêncio dos bons é tão responsável pela maldade quanto o grito dos violentos, dos corruptos, dos desonestos, dos sem caráter, dos sem ética. Felizmente os maus ainda constituem minoria. O problema é que a sociedade está cada vez mais tolerante e omissa no tratamento com o mau. O egocentrismo cria legiões de omissos e materialistas. Resguardam-se na ilusão de que o mal nunca cairá sobre eles e por covardia e omissão deixam o mal crescer. Mas como a realidade mostra, o mal sobrevirá para todos os que o provocam, seja por ação ou por omissão. O cidadão bom está por detrás das grades enquanto o meliante está do lado de fora tentando levar vantagem. A sociedade corre atrás de corrigir o mal depois de feito e pouco se faz de forma preventiva através da educação.

Se o homem fosse apenas produto do meio de nada adiantaria também qualquer tipo de educação. Seria simplíssimo! Para resolver os problemas de violência bastaria modificar as circunstâncias do meio em que o homem vive. Afastá-lo da sociedade que o perverte; como o Emílio descrito por Rousseau. Se apenas o meio modificasse o homem para o bem, então todo maçom seria só candura! Mas a realidade não é assim! Ser bom ou mau é questão de escolha, de exercer o poder do livre arbítrio para o bem ou para o mal, e isto é modificável pela educação. Incentivados pela Maçonaria, autoconhecimento e autorealização são caminhos para amenizar o mal porque usam do poder do livre arbítrio do próprio homem para o bem.

Na política, o nebuloso clima de corrupção e a sensação de impunidade deixam a todo bom cidadão desalentado. Isto porque o homem transfere poder aos maus ao vender seu voto. Desta forma os maus estão no poder criando leis cada vez mais complexas e intrincadas de modos que ao meliante fica fácil constituírem defensores matreiros que os defendam na Justiça. E para complicar ainda mais, a Justiça - brasileira - é tão lenta em responder aos anseios do bom que é como se ela sequer existisse. A sensação de impunidade é insuportável!

Se a escola pública realmente educasse o homem conforme preconizado pelos iluministas, e não apenas o instruísse para o trabalho assalariado, a forma de escravidão moderna, a realidade social seria muito diferente. A Maçonaria oferece a educação natural e basta ao maçom aproveitar da oportunidade oferecida e partir para se auto-educar nos moldes ditados por homens como Rousseau e Kant. O ideário educacional iluminista traçou o caminho de uma época de escravidão ao absolutismo imperial e clerical e pavimentaram caminhos para a democracia e o capitalismo, realidades que apresentam hoje outras nuanças e dificuldades. Os eventos que sucederam os ideários humanitários e pacifistas dos iluministas tornaram-se sucessões de impérios de terror e amarguras. Para os iluministas do século das luzes a violência desencadeada depois de sua atuação destruiu os resíduos de esperança que ainda lhes restavam. Foram revoluções e guerras globais revestidas de muita maldade, do jorrar de muito sangue inocente, de acendimento e manutenção de muito ressentimento. A paz só é mantida pela guerra; são guerras preventivas em todos os quadrantes do Orbe. A constante é sempre o homem explorando o próprio homem.

Quantos hoje são os que seguem a única lei, a do amor fraterno, ditada por grandes iniciados do passado? Ritualística, simbologia e alegorias são ferramentas pedagógicas da Maçonaria programadas como portadoras de mensagens de homens do passado para os homens ao futuro, que é o hoje. A educação natural preconizada por Rousseau e Kant ainda está em sintonia com a dinâmica social de nossos dias. Cabe ao maçom usar da oportunidade que a ordem maçônica oferece e desenvolver em si consciência e valores morais com vistas à sabedoria que conduz a felicidade da humanidade. É a razão de ser designado construtor social. O bom senso indica que a tarefa do malho e do cinzel ainda não terminou. Cabe ao maçom morrer e renascer diversas vezes e ressurgir sempre renovado de dentro da pedra bruta e disforme para servir de pedra angular na construção de templos vivos, purificados da maldade que o homem desenvolve quando se sociabiliza. Certamente o Grande Arquiteto do Universo, através daquilo que inspira o maçom a pensar com sabedoria, proverá as Luzes necessárias para iluminar os caminhos do futuro e usar da Sublime Instituição para a libertação do homem dominado pelo próprio homem.


Bibliografia:
1. ARANHA, Maria Lúcia de Arruda, História da Educação e da Pedagogia, Geral e Brasil, ISBN 85-16-05020-3, terceira edição, Editora Moderna Ltda., 384 páginas, São Paulo, 2006;
2. ROHDEN, Humberto, Educação do Homem Integral, primeira edição, Martin Claret, 140 páginas, São Paulo, 2007;
3. ROUSSEAU, Jean- Jacques, Emílio ou Da Educação, R. T. Bertrand Brasil, 1995.

Fonte: GRUPO MAÇÔNICO ORVALHO DO HERMON
Fundado em 31 de maio de 2006 - ANO IV
Rio de Janeiro – RJ – Brasil

domingo, 10 de janeiro de 2010

IDENTIDADE MAÇÔNICA

Meus Gentis Irmãos Todos;

O perfil da instituição Maçonaria está em construção constante e em articulação com toda a sociedade.
Assim deve ser a formação holística do CONSTRUTOR SOCIAL.
Não há como nos separarmos da sociedade, se nosso objetivo é torná-la feliz.

Precisamos ver, sentir e avaliar qual será a Maçonaria para o terceiro milênio.
Que transformações estão ocorrendo?
Que transformações são necessárias para atualizar a Maçonaria?
Que transformações se darão no contexto social, onde está inclusa a Maçonaria?

Se lembrarmos, do Escritor EDUARDO GALEANO,
em seu Livro de Pernas para o Ar, A Escola do Mundo ao Avesso - Ed. L&PM,**
ele afirma:

"HÁ 130 ANOS, DEPOIS DE VISITAR O PAÍS DAS MARAVILHAS, ALICE ENTROU NUM ESPELHO PARA DESOCOBRIR
O MUNDO AO AVESSO. SE ALICE RENASCESSE EM NOSSOS DIAS, NÃO PRECISARIA ATRAVESSAR ESPELHO ALGUM: BASTARIA QUE CHEGASSE À JANELA".

Na escola do "mundo do avesso", Galeano encontra
"cátedras do medo",
"aulas magistrais de impunidade",
e uma "pedagogia da solidão".

Isso levou-nos a indagação maçônica:
Terá a MAÇONARIA perdido sua identidade, neste mundo ao avesso, de mudanças rápidas?

É uma perguntar para ecoar no meio maçônico como um todo e no maçom individualmente;
para saber qual sua missão como tal.

Identidade, quando falamos, nos referimos a características que especificam algo ou alguém.
No entanto, identidade não é estática.
Assim, como a Maçonaria não é, apesar de alguns acharem melhor viver do passado.
Ao contrário, Identidade, assim com a Maçonaria, está em permanente elaboração e ação, num contexto social de interação de indivíduos, de maçons e de grupos, implicando reconhecimento recíproco.

E isso, sem dúvida se dá com a Maçonaria.

A Identidade da Maçonaria vai sendo arquitetada no meio de que ela faz parte, com todos os segmentos que a compõem, levando-se em conta necessidades, crenças e valores.

NÃO HÀ MAÇONARIA APARTADA DA SOCIEDADE.
DE ONDE RECRUTAMOS O CIDADÃO PARA SER MAÇOM?

Poderiamos dizer, que é uma identidade que se afirma na articulação com as outras instituições sociais, a família, a comunidade, com as diversas religiões, com as associações, com as entidades públicas e privadas -
e que se configura no cumprimento da tarefa de socializar de modo sistemático a cultura da MORAL, DA RAZÃO E DOS SÃOS PRINCÍPIOS, por HOMENS LIVRES E DE BONS COSTUMES.

Estes (Homens Livres e de Bons Costumes) com a tarefa de apaziguar, orientar e colaborar na construção da cidadania, e hoje mais do que nunca da CIDADANIA DEMOCRÁTICA.
Ou seja, com um amplo acesso de todos a todas as oportunidades de inclusão e elevação moral e social.

O que ocorre hoje, é que ainda não compreendemos direito que a maneira de cumprir essa missão muda.

Por isso é enfadonho viver do passado - que não vivenciamos e nos orgulharmos de honras e de atos que não participamos,
mas que deveriam ser inspiradoras de novas conquistas. Mas, não. E não como hoje, servindo de justitificativas institucionais para aquilo que não estamos fazendo e transferindo para o futuro.

"ELA FEZ, (passado) , SÓ QUE VAI FAZER, ( futuro), MAS NÃO FAZ, (presente)".
Adia-se o que deve ser feito, já de muito tempo.

A mudança, então significa que a Maçonaria precisa levar em conta e em consideração as transformações sociais de que faz parte e as várias contradições que desafiam os LÍDERES MAÇÔNICOS, que nela trabalham para o bem da sociedade, principalmente os LÍDERES GESTORES MAÇÔNICOS.

Estes devem sim, deixar às pompas e se dedicar a GESTÃO.
Mas, sem burocracia.
Já que LIDERAR não é ser CHEFE. É mais.

O que precisamos para melhorar a nossa identidade e assim voltarmos à LIDERANÇA nos avanços sociais,
democráticos e éticos, é que a mudança permaneça como um espaço, como um mundo sem cátedra, sem privilégios e privilegiados, sem medo e sob a égide da LEI.

E que, sobretudo, ela seja o lugar em que se realize um trabalho pedagógico baseado na FRATERNIDADE,
na SOLIDARIEDADE, NÃO SÓ NA RETÓRICA, MAS DE FATO. Pelo exemplo inicialmente dos Líderes.
Para isso, há necessidade de uma atitude verdadeiramente crítica de seus LÍDERES, dos LÍDERES GESTORES, e um olhar profundo e abrangente para ver o que deve permanecer, quem deve ser aproveitado pelos seus méritos, paa avançarmos e não com gestão de grupos amigos, bem como, o que deve ser modificado.

E não podemos nos esquecer da CORAGEM para realizar as transformações necessárias e urgentes.

"GESTÃO HOLÍSTICA E PARA TODOS, MELHORA A AUTOESTIMA
E POSSIBILITA UMA IDENTIDADE ÉTICA MAÇÔNICA".

Meus Gentis Irmãos Todos;
as experiências maçônicas bem sucedidas de vários irmãos comprovam o que falamos;
basta termos a humildade de aprendermos com quem sabe e faz.
Mostremos o valor do aprendizado coletivo, com o empenho de cada um de nós, na construção da Maçonaria
que queremos e à qual temos pleno direito - afinal, somos nós que pagamos tudo, não é mesmo?

Fraternalmente.

"Não só pensar por aí, mas principalmente agir a partir daí".

Pare de observar, comece a fazer.É SEMPRE MELHOR FAZER PARA ENSINAR DEPOIS, DO QUE ENSINAR SEMPRE SEM NUNCA FAZER . Ir:. Carlos Augusto G. Pereira da Silva EX:.V:.M:. LOJA OBREIROS DE SÃO JOÃO Nº 42PORTO ALEGRE - RS


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Prováveis Origens da MAÇONARIA

A provável origem da maçonaria tem provocado variadas versões entre os inúmeros historiadores.As opiniões prevalecem em torno da hipótese sobre a constituição das Corporações de Construtores na Idade Média.Essas agremiações reuniram a maioria dos profissionais voltados para a elaboração de projetos e para a construção de templos e palácios.Paralelamente na bibliografia sobre economia social, os pesquisadores destacam dois períodos da Idade Média como fundamentais na organização das relações comerciais e profissionais da época. Um, a Baixa Idade Média que mostrou uma atividade econômica pujante apoiada na agricultura sustentada no regime feudal. O comércio com papel secundário. O outro período, a Alta Idade Média, marcada pelo surgimento das corporações de Ofício, com o objetivo de regular preços, salários, quantidades produzidas e a especificação de produção. A maior parte dessas corporações foram influenciadas pelas alterações das condições do mercado da mão de obra e, gradativamente, alteraram suas atividades e finalidades. Se distanciaram do papel de representatividade das classes que congregavam e se encaminharam para modelos de entidades com fins assistenciais.Mais tarde, rumaram na direção das iniciativas com conteúdos culturais, políticos e religiosos.A maçonaria que delas se originou, optou por diferentes procedimentos litúrgicos, conforme substratos conceituais das comunidades praticantes.Nas regiões lideradas pela Grã-Bretanha predominou o simbolismo religioso associado ao cientificismo empírico, na França e na Alemanha, teve preferência o simbolismo esotérico e o racionalismo judaico-cristão.

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