domingo, 31 de julho de 2011

A INTERCONEXÃO DO GRUPO MAÇÔNICO ORVALHO DO HERMON




“O verdadeiro maçom não precisa dizer que é maçom, aonde quer que ele esteja será reconhecido como tal”

O Grupo Maçônico Orvalho do Hermon tem objetivo o "aprimoramento moral, intelectual, espiritual do Maçom", a fim de atingirmos este estágio, precisamos aprender a conviver fraternalmente e começar a desenvolver o estado de “Ame seu próximo como a si mesmo”. Este estado é aquele onde tudo se encontra interconectado existindo apenas com o propósito de preencher a totalidade. Ou seja, a pessoa, realmente, para atingir este ponto de real livre arbítrio, precisa conviver em grupos, pois isoladamente ninguém chegará a este estágio.

É por isso que, na Maçonaria, necessitamos estudar e desenvolver um forte sentimento de fraternidade entre irmãos. Assim, precisamos conviver em grupos, com objetivos bem definidos, ou seja, a verdadeira a adesão ao Criador e o“ame seu proximo como a si mesmo”. Então, chegamos a conclusão que, nenguém, isoladamente, poderá atingir este tipo de relacionamento com o Criador sem a convivência fraternal entre irmãos.
Desta forma, com muito estudo, aprimoramento moral, intelectual, espiritual, fraternal e trabalhando juntos em um grupo, podemos aprender o sistema de controle daquilo que queremos atingir.
Precisamos treinar e praticar a convivência fraternal, certamente, não há atalhos, esta é a única maneira de aprender, convivendo em grupos.
Aquilo que chamamos de egregora ou a união do grupo é que propicia aquele ponto em que a pessoa recebe retorno rápido, onde todos estão buscando o mesmo objetivo.
Porém, o pior que pode acontecer é a pessoa não entender bem o que está se passando e assumir sozinha os seus controles, querer ser o capitão da sua alma, sem ter certeza aonde quer chegar. Comparando grosseiramente é como se o irmão quisesse pular de um avião sem paraquedas.
Pois bem, o irmão precisa primeiro saber aonde quer chegar e enternder que ele precisa de algo que realmente lhe mostre onde está a relação "ame a seu próximo como a si mesmo" e, ainda não deixar distrair-se por outras coisas, ou seja, ele precisa desenvolver o desejo e ter a certeza de que ele quer atingir este objetivo.
O problema é que quando a pessoa inicia não tem o desejo purado pela espiritualidade, ai, então, neste ponto, ele tem vários desejos materiais e um pequeno desejo pelo Criador. Porém, quando ele passa a trabalhar em grupo, com pessoas harmonicamente unidas e com o mesmo ideal, ele recebe a inspiração do Criador, pois ali não está apenas o seu desejo, mas os do grupo todo. E o “ame seu proximo como a si mesmo” tem grandes implicações tanto na concientização como na relação entre as pessoas.
Portanto, não trata-se apenas do desejo de uma pessoa, mas de um grupo todo. E só podemos atingir o amor do Criador através do amor das pessoas, pois somos parte de uma única alma.
Por isso, para entrar na espiritualidade, é tão importante a convivência fraternal entre irmãos, pois, para transpor esta barreira, entre o mundo físico e o espiritual, não podemos fazer individualmente, esta interconexão é a verdadeira chave para o mundo espiritual.
Esta é a verdadeira Maçonaria, buscando a Luz, a Interconexão, a palvra perdida, a chave para o Mundo Espiritual!

Aos Irmãos espalhados por todos os recantos da Terra.

Um TFA, Eu Sou,
Sincero e Fraternalmente,

Hugo R. Pimentel

Fundado em 31 de maio de 2006 - ANO V
Rio de Janeiro – RJ – Brasil














segunda-feira, 18 de julho de 2011

RITO DE YORK x RITUAL DE EMULAÇÃO



Emulação é Rito de York? Não.

Emulação é um dos Rituais adotados por Lojas da Grande Loja Unida da Inglaterra. É o mais popular deles. Existem outros adotados na GLUI: Stability, Unanimity, Oxford, Sussex, Logic, Perfect, Standard, Taylor's, Revised, Bristol, etc.

O GOB, para estreitar ainda mais os laços de fraternidade com a GLUI, escolheu entre esses o Emulação para adotar em seu âmbito, pelo fato de ser o mais utilizado na Inglaterra, geralmente usado nas Lojas dos Distritos da GLUI em outros países. O problema foi que, quando da tradução do Ritual no GOB, erroneamente utilizaram o termo "Rito de York" na capa, pois os responsáveis pela tradução pensavam que o ritual da Inglaterra era o mesmo utilizado nos EUA e chamado de York. Afinal de contas, York fica na Inglaterra, os EUA foram colônia da Inglaterra, e ambos falam inglês, né?

Infelizmente esse erro originou a confusão que vemos até hoje nas Lojas que adotam o Emulação, com a expressão "Rito de York" estampada nos seus Estandartes e Brasões, e onde os Irmãos acham que estão praticando o Rito de York sem nunca terem tido o menor contato com o verdadeiro Rito de York: Americano.

Você tem certeza absoluta disso? Sim.
Os Irmãos que tiverem alguma dúvida quanto a isso podem pesquisar no site da GLUI e tentar encontrar alguma referência sobre Rito de York. Não terá, pois a GLUI não adota oficialmente nenhum rito, e suas Lojas podem utilizar qualquer Ritual desde que siga os costumes do Antigo Ofício, sendo que a maioria adota esses 11 que foram citados.
Em contrapartida, os Irmãos podem visitar o site http://www.yorkrite.org/, que é o site oficial do Rito de York, e verificar que se trata do Rito Americano. No site há links para todas as Grandes Lojas dos EUA, que adotam o Rito de York em suas Lojas Simbólicas, as "Blue Lodges" (conhecido como Monitor de Webb), e links para todos os Grandes Capítulos de Maçons do Real Arco, Grandes Conselhos Crípticos e Grandes Comandarias Templárias, que administram os Corpos dos Graus Superiores do Rito de York.
Para os Irmãos que desejam conhecer uma verdadeira Blue Lodge, que trabalha no Rito de York, algumas Grandes Lojas e Grandes Orientes Independentes possuem Lojas trabalhando com base nos Rituais da Grande Loja de New York e da Grande Loja de Nevada. Já o GOB não possui ainda Lojas trabalhando no Rito de York.

Há diferenças entre o Rito de Yok (EUA) e o Ritual de Emulação (Inglaterra)? Sim.
Apesar dos templos serem parecidos e o modo de circulação em Loja também, os rituais são bastante diferentes. Exemplos básicos: no Rito de York o Venerável Mestre utiliza uma cartola. No Emulação o Venerável não utiliza cartola ou chapéu. No Rito de York existe Marechal, enquanto que no Emulação existe Diretor de Cerimônias. Esses são apenas 02 exemplos de muitas diferenças existentes.

A origem de ambos não é a mesma? Não.
O Rito de York tem como "pai" o Irmão Thomas Smith Webb e como data base o ano de 1797, quando o Rito foi aprovado e adotado pelos EUA. Sua base são os antigos costumes da Grande Loja dos Antigos e da Grande Loja da Irlanda, que eram muito parecidos.
Já o Ritual de Emulação foi criado na "Loja Emulação", sendo uma versão dos Rituais surgidos após a fusão das duas Grandes Lojas Inglesas que ocorreu em 1813, e que sofreram forte influência dos costumes herdados da Grande Loja dos Modernos.

Qual é o mais praticado? O York.
O Rito de York é praticado por mais de 3 MILHÕES de maçons em quase 50 MIL Lojas Simbólicas. Isso representa quase 60% dos maçons do mundo. Já o Ritual de Emulação é praticado por aproximadamente 200 MIL maçons reunidos em quase 7 MIL Lojas Simbólicas, o que representa menos de 5% da maçonaria mundial.
Detalhe: o Emulação é menor do que o REAA, tanto em número de Lojas como em número de praticantes.

Fundado em 31 de maio de 2006 - ANO V
Rio de Janeiro – RJ – Brasil

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Como quero o meu “Grupo Maçônico Orvalho do Hermon”



Quero um Grupo que seja um estado de espírito, cheio de solidariedade, onde todos comemorem o justo regozijo de cada um. Quero um Grupo Fraternal, ungido pelo orvalho de Hermon, onde cada irmão possa se comunicar com o coração aberto, compreensão, predisposto ao diálogo e a fraternidade.

Quero divergir e assim convergir no mesmo ideal.

Não quero um Grupo de quantidade, quero um Grupo qualidade.

Quero um Grupo igual, onde todos realmente se igualem. Quero um fórum onde se possa debater com liberdade e simpatia. Quero um Grupo onde todos aprendam juntos a compreender os desígnios do grande Arquiteto do Universo.

Não desejo apenas um Grupo onde sempre prevaleça a vontade de alguns. Quero um Grupo onde a maioria respeite as convicções da minoria, onde se cultive a fraternidade, sinônimo de amor, sem condições e perdão sem restrições. Quero um Grupo dedicada à construção de um templo diverso do templo profano: um templo mais amigo, mais piedoso e, sobretudo, mais justo.

Não desejo um Grupo de elite, insensível e presunçoso.

Quero uma comunidade, onde todos sejam líderes de suas próprias crenças, onde cada irmão perdoe os defeitos alheios na mesma medida em que lhe são desculpados os seus próprios.

Não desejo um Grupo de maçons perfeitos.

Quero que o Grande Arquiteto do Universo nos livre dos homens perfeitos. Eles nunca erram, porque jamais acertam. Eles nunca odeiam, porque jamais amam. Quero um Grupo de maçons que mereçam a caridade que fazem a si próprios e ao próximo, porque ninguém é perfeito.

Não desejo um Grupo completo. Quero um Grupo onde haja equívocos, contradições e até mesmo ilusões. Quero uma opção de aprimoramento espiritual.

Não quero apenas mais um Grupo Maçônico, quero um Grupo de pequenas dimensões, grandes qualidades e realizações, que aprenda a fazer para depois ensinar, onde possa dizer que somos todos irmãos.

Hugo R. Pimentel
Fundado em 31 de maio de 2006 - ANO V
Rio de Janeiro – RJ – Brasil